Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Os Táxis de Londres da Nissan

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: os modelos utilizados em Nova Iorque e Tóquio, os táxis da Nissan para Londres, preservando a tradição de serem pretos, qualidade

Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando a Nissan ganhou também a concorrência para fornecimento dos táxis de Londres, depois de Nova Iorque, pois os de lá sempre foram os mais confortáveis para os usuários, mantendo por tradição a cor preta. No entanto, o artigo publicado pela jornalista Marietta Cauchi, do The Wall Street Journal, bem como em outros jornais pelas notícias distribuídas pelas agências Ansa e AFP, mostrando o modelo que será produzido para atender a nova demanda, me tranquilizou, mostrando a competência da Nissan e do seu presidente, o brasileiro Carlos Ghosn. Internamente, são os equivalentes aos usados em Nova Iorque e Tóquio, o modelo NV200 van compacto, mas devidamente ajustado às exigências dos ingleses, com uma cor preta e acomodações tradicionais, mas avançado em termos de eficiência no consumo de combustível, e menos poluente, contando também com a versão totalmente elétrica.

Existem faróis redondos e uma grade remodelada, com iluminação LED melhorando a visibilidade do sinal táxi, e novos painéis adesivos, tendo 7,5 metros de viragem máxima para as estreitas ruas de Londres. Devem ser os mais econômicos operacionalmente e oferecidos a custos mais baixos que seus concorrentes, como o das Daimler AG Mercedes-Benz.

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Táxis da Nissan para Londres e para Nova Iorque e Tóquio

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Shinzo Abe Escreve no Project Syndicate

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo do próprio primeiro-ministro no Project Syndicate, natural defesa de sua política, problemas internos e externos

É mais que natural os governantes defenderem sua política mesmo que tenham algumas dúvidas íntimas sobre ela. O primeiro-ministro Shinzo Abe não é uma exceção e os muitos resultados que estão sendo alcançados pela sua política que ficou conhecido como Abeconomics são ressaltados, minimizando as dificuldades que sempre existem, tanto internas como externas, que podem comprometer o futuro do seu ousado programa. Depois de uma primeira sinalização que a economia japonesa sai do seu longo marasmo, tendo conseguido a desvalorização do yen, uma recuperação da bolsa de valores e uma saída da deflação, ele ressalta agora a “surpresa salarial”, que é contestada por analistas mais críticos. Ele informa que teve reuniões na companhia dos seus ministros da Economia e do Trabalho com líderes empresariais como Akio Toyoda da indústria automobilística Toyota e representantes dos assalariados como Nobuaki Koga da Confederação Sindical do Japão, sentindo-se estimulado no prosseguimento de sua política.

O que ele persegue é reverter à tendência que se observava no passado no Japão, quando os assalariados sofriam uma queda anual dos seus salários médios em 0,8% anual desde o ano 2000, o que não permitiria um aumento da demanda interna de forma sustentável. Enquanto nos Estados Unidos e no Reino Unido o aumento médio anual era de 3,3%, e 2,8% na França. Mesmo assim, as empresas japonesas só conseguiam aumentar o seu endividamento. Alguns analistas informam que estes tipos de comportamento econômico dependem do setor privado e não podem contar com intervenções do governo, como quando se estabelece a participação feminina nas empresas, notadamente nas posições de decisão.

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Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe

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O Caminho Escolhido Pelo México e Outros Sul Americanos

7 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: acordos de livre comércio, discussões sobre o assunto, o papel da Nafta para o México, reflexões para o Brasil

O artigo publicado no The Economist pelos vinte anos da NAFTA – North American Free Trade Agreement e de Mark Stevenson da Associated Press sobre os ganhos do México, republicado em português pelo Valor Econômico, acaba gerando uma oportunidade para a discussão da política comercial externa, considerando a atual posição brasileira refratária a estes tipos de acordos comerciais bilaterais ou regionais que começa a ser modificada. As tentativas são de novas ampliações como com o TPP – Trans-Pacific Partnership e o TTIP – Transatlantic Trade and Investiment Partnership além dos 44 que o México já mantém com 44 países. Ainda que os primeiros avanços tenham sido obtidos em Bali nas reuniões do OMC – Organização Mundial do Comércio para acordos globais, parece que há necessidade de pragmatismo para aproveitar todas as oportunidades, ainda que elas não proporcionem todas as vantagens que seriam desejáveis ou estão prometidas.

O ponto central do artigo divulgado pela Associated Press é que a desigualdade entre os pobres do México e os padrões norte-americanos e canadenses ainda não resultaram em melhorias. No artigo do The Economist, há destaque para casos considerados de sucesso como o do Bombardier canadense que passou a produzir o Learjet no México, com investimentos de US$ 250 milhões, ainda que nem tudo esteja satisfatório, mas algo era impensável há décadas. Os temores sobre os empregos norte-americanos e os mexicanos ficarem somente com os mais modestos ainda continuam. Também existem preocupações com as concentrações dos americanos sobre o México, cujo volume de exportações supera o do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China.

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Complexidade da Política Externa no Extremo Oriente

5 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo publicado no The Japan Times sobre os problemas, dificuldades para os Estados Unidos, reações chinesas e coreanas, visita do premiê Shinzo Abe ao Templo Yasukuni | 2 Comentários »

Na política externa é que se evidencia a importância da diferença entre uma interpretação interna e as leituras feitas no exterior. A visita das autoridades japonesas ao Templo Yasukuni, como foi efetuada recentemente pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, sempre foi interpretada pelo Japão como uma homenagem aos seus heróis do passado na defesa de sua Pátria, como é forte na tradição cultural do oriente. As dificuldades sempre decorreram por constar entre eles alguns considerados criminosos de guerra da Segunda Guerra Mundial, cujos túmulos também estão neste templo. Os chineses e coreanos, principalmente, interpretam estas visitas como exaltação dos criminosos de guerra, que contribuíram na ocupação da China e da Coreia que terminou com a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial.

No momento em que existem disputas de ilhas entre o Japão e a China, bem como entre o Japão e a Coreia do Sul, este problemas se agravam e os japoneses procuravam superar as dificuldades com a intensificação do intercâmbio econômico com estes países, cogitando-se inclusive de um acordo de livre comércio entre os três, os mais importantes do Extremo Oriente, como já postados neste site. Mas os chineses e coreanos estão intensificando seus entendimentos, excluindo os japoneses. A Coreia do Sul evita uma visita de Shinzo Abe ao seu país. Como se ampliam os conflitos naquela região do mundo, os Estados Unidos, principais aliados dos japoneses, expressaram suas contrariedades às autoridades japonesas, como fica claro na notícia publicada no The Japan Times, com base na notícia distribuída pela credenciada agência de notícias Jiji.

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Templo Yasukuni

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Sucessão de Mammohan Singh na Índia

3 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: dinastia Nehru-Gandhi, Manmohan Singh indica Rahul Gandhi, oposição de Narendra Modi, os problemas étnico-religioso, ponto de vista do Nikkei Asian Review

Segundo artigo publicado no site do Nikkei Asian Review, o atual primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, descartou a possibilidade de seu terceiro mandato se a United Progressive Alliance, liderada pelo seu Partido do Congresso, ganhar a próxima eleição geral, afirmando que a Índia está pronta para ser dirigida por uma nova geração de líderes. Ele propôs que Rahul Gandhi, de 43 anos, filho do ex-primeiro-ministro Rajiv Gandhi, que foi assassinado por motivos políticos, se tornasse primeiro-ministro representando a poderosa e influente família Nehru-Gandhi que vem mantendo o poder desde a independência da Índia em 1947, por intermédio de seus familiares ou suportados por eles.

Jawaharlal Nehru, que foi o primeiro-ministro até 1964, contava com o suporte do legendário Mahatma Gandhi, cujos familiares contaram com nomes expressivos como Indira e seu filho Rajiv Gandhi. Pelo que se sabe, Rahul não teria apetite pelo poder, sabendo que na sua disputa resultou o assassinado do seu pai Rajiv, mas tudo indica que um arranjo político teria sido alcançado, diante da ameaça de vitória do nacionalista Narendra Modi, que poderia acirrar as disputas étnica-religiosas que ocorreram no Estado em que ele governa.

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Manmohan Singh               Rahul Gandhi                                  Narendra Modi

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Excepcional Tempestade de Neve Atinge os Estados Unidos

3 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: agora o Nordeste, desastres climáticos, primeiro o Centro Oeste dos Estados Unidos, tudo fechado com a neve e intenso frio, voos cancelados

O Wall Street Journal publica no seu site as informações sobre os problemas que as pesadas nevascas estão criando no nordeste dos Estados Unidos, atingindo áreas importantes como Nova Iorque e Boston, a tal ponto que 2.000 voos foram cancelados nos Estados Unidos ontem, quando o normal é um décimo desta cifra. Outros 680 já estão com seus cancelamentos anunciados para esta sexta-feira. Também o sistema rodoviário e ferroviário está sendo afetado, e as autoridades estão recomendando que todos fiquem em casa, afetando tanto as atividades econômicas como as sociais. O problema já vinha ocorrendo no Centro Oeste americano, na região de Chicago. Informa-se que existem áreas onde o acúmulo da neve já atinge a dois metros na região de Nova Iorque, tendo chegado a menos 10º Fahrenheit (menos 23º Celcius), com ventos gelados.

Enquanto isto, no Brasil, em muitas regiões a temperatura estão atingindo mais de 40º centígrados neste verão, com fortes precipitações pluviométricas que atingem as áreas críticas como os morros com forte inclinação, como está afetando o estado de Espírito Santo, com muitas mortes, além de grandes prejuízos materiais. A defesa civil para a população menos favorecida não consegue ser eficiente e os problemas se repetem ao longo dos anos. Mesmo que os Estados Unidos estejam mais aparelhados para os desastres climáticos, sempre as fortes irregularidades climáticas, como os vendavais e furacões, acabam provocando vítimas, além dos grandes prejuízos materiais.

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Nevascas nos Estados Unidos e inundações no Espírito Santo

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Bloomberg Comenta o Brasil Atual

3 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: artigo do Bloomberg idêntico ao do The Economist, impacto da Bolsa Família nas eleições, risco de reclassificação das agências de rating

Um artigo publicado por Raymond Colitt no site da Bloomberg sobre o Brasil atual apresenta um quadro idêntico do The Economist, já comentado neste site, confirmando que muitos jornalistas internacionais estão acompanhando o que acontece neste país. Baseando em depoimentos, como de Mauro Paulino, diretor gerente da Datafolha, Deborah Wetzel, a chefe do Banco Mundial no Brasil, bem como depoimentos colhidos com os beneficiados pela Bolsa Família, mostra a importância eleitoral do programa, destacando que, entre os países do BRICS, o Brasil é o que está conseguindo a melhoria de sua distribuição de renda, ainda que a economia esteja crescendo menos e com pressões inflacionárias. Apontam os riscos de reclassificação do Brasil pelas agências de rating, sem uma melhora no controle fiscal.

Todos reconhecem que a Bolsa Família é um programa que subsidia as famílias extremamente pobres, mas exige que as crianças frequentem as escolas, iniciem a vacinação e as mães efetuem o pré-natal. O governo também ampliou o treinamento profissional, assistência às crianças, armazenamento de água rural, e empréstimos a custos baixos, entre outros programas assistenciais. O programa que começou no governo anterior foi ampliado permitindo que em 2014 a população extremamente pobre seja eliminada no Brasil, segundo critérios do Banco Mundial, que estabelece o limite de 3% da população nesta classificação.

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The Economist Trata do Brasil como Destaque nas Américas

3 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: articulações oposicionistas, destaque do Brasil para o bem como mal, eleição de 2014, problemas econômicos

A edição impressa do The Economist da próxima semana acaba destacando o Brasil nas Américas, diante das eleições que devem ser efetuadas em outubro próximo. Ainda que muitos analistas entendam que o Brasil perdeu importância no cenário mundial, o fato objetivo é que continua merecendo atenção de revistas de importância internacional. Os protestos populares que começaram com as tarifas de ônibus, na sua tentativa de reprisar recentemente só atraíram algumas centenas de manifestantes. Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores recuperaram as intenções de voto, como mostram as recentes pesquisas, indicando que para as eleições de outubro próximo já chegam a 47% contra 30% dos prováveis dois adversários.

Mesmo assim, a revista considera a corrida eleitoral difícil, pois a mesma pesquisa indicou que dois terços dos eleitores desejam um próximo presidente que faça uma limpeza no país. O principal partido oposicionista, o PSDB – Partido Social da Democracia Brasileira, que teria como candidato Aécio Neves, também está sendo acusado de corrupções nas concorrências públicas do Estado de São Paulo. Eduardo Campos, o governador do Estado de Pernambuco, estaria tentando elaborar um programa com a participação de Marina Silva, considerada ambientalista de destaque que não conseguiu formar o seu próprio partido.

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Dilma Rousseff Aécio Neves Eduardo Campos

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Picles Japonês Contra a Gripe

2 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde | Tags: alimentos fermentados, contra o vírus da gripe, lactobacillus brevis, suguki

Um artigo publicado na revista científica Applied Microbiology da The Society for Applied Microbiology, no número de janeiro de 2014, com base nas pesquisas efetuadas por N. Waki, N.Yajima, H. Suganuma, B.M.Buddle, D.Luo, A.Heiser e T.Zheng, informa que conseguiram demonstrar que a administração oral da bactéria Lactobacillus brevis KB290 nos ratos aliviam os sintomas que se seguem as infecções do vírus influenza (gripe).

Eles informam que esta lactobacillus brevis KB 290 é encontrada no tradicional picles japonês conhecido como suguki, que nada mais é que um tipo de nabo. Ainda que a pesquisa tenha sido feito com ratos, todos sabem que muitos povos utilizam alimentos fermentados como este tipo de picles japonês, que, além de aumentar o poder nutritivo de muitos, podem ser benéficos para a saúde. Os testes com os seres humanos não foram ainda efetuados, mas como estes nabos em conserva são de uso comum na culinária japonesa, não costumando apresentar inconvenientes, tudo indica que pode ser uma solução adequada para a prevenção da gripe.

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Na culinária oriental, principalmente no Extremo Oriente, os alimentos são confundidos com os medicamentos, e ambos são utilizados para manter a saúde humana.

Na culinária japonesa são utilizados variados tipos de picles, sendo básico o de nabos de diversos tipos, inclusive suas folhas. As fermentações são feitas de formas mais leves até mais profundas, utilizando-se normalmente algum tipo de vinagre, sal, havendo casos de mais ingredientes nos produtos mais sofisticados. Inclusive nas produções caseiras.

Na culinária japonesa, muitos pratos são considerados petiscos, e a refeição em si costuma ser quando se consome o arroz, acompanhado de picles, e normalmente um missogiru, que é uma sopa de soja fermentada, muitas vezes com um peixe grelhado.

Existem picles que utilizam também as sobras do arroz fermentado utilizado na produção do saquê, sendo comum o uso de nabos e pepinos, além de outros legumes como cenouras, xuxu e muitas outras criações dos chefs de cozinha.


A Foto da Família Imperial Japonesa Para o Ano Novo

2 de janeiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: a foto da família Imperial Japonesa para o Ano Novo, comentários do Telegraph, destaque na informalidade | 6 Comentários »

Todos sabem que a Família Imperial do Japão é considerada a mais antiga monarquia hereditária do mundo e tudo que se refere a ela é cuidadosamente administrado pelo rigoroso protocolo, havendo uma agência especial para tanto, chamado de Kunai-cho. Muitos consideram que, apesar dos esforços do atual Imperador Akihito e da Imperatriz Michiko, mesmo comparando com as Casas Imperiais da Europa, eles são classificados como entre os mais conservadores. Isto levou Harriet Alexander, do Telegraph inglês, a considerar a foto distribuída para a passagem do Ano Novo como uma novidade rara, quando na realidade já vem se desenvolvendo um esforço para marcar as mudanças que estão ocorrendo.

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Emperor Akihito (seated 3rd L) and Empress Michiko (seated 3rd R), Crown Prince Naruhito (seated 2nd L) and his wife Crown Princess Masako watching Prince Hisahito (bottom C), son of Prince Akishino (seated 2nd R) and Princess Kiko while three princesses, (from left) Mako, Aiko and Kako, chat during a family photo session for the new year at the Imperial Palace in Tokyo Photo: AFP/Getty Images

A foto oficial mostra toda a família Imperial, com o Imperador Akihito, com 80 anos, e a Imperatriz Michiko, de 79 anos, cercados por seus dois filhos, suas esposas e os quatro netos de forma inusitadamente descontraída. O Imperador e a Imperatriz aparecem explicando ao Príncipe Hisahito de sete anos de idade um documento.

Os brasileiros que participaram dos eventos relacionados com o Centenário da Imigração Japonesa em Tóquio são testemunhas dos esforços do casal Imperial para quebrar a rigidez do protocolo. Permaneceu conversando com os convidados durante o coquetel, quando estava programada a sua retirada, inclusive com muitos abusando de fotos tiradas na ocasião.

Eles visitaram o Brasil, mais de uma vez, ainda quando Akihito era Príncipe Herdeiro.

Todos sabem que a Imperatriz Michiko não tem origem nobre, tendo sofrido para se ajustar a todas as rigorosas exigências do protocolo, ficando inclusive doente por esta causa. Todos esperavam que a Princesa Masako que também era plebeia, diplomata, com cursos em Oxford e Harvard, não tivesse que passar pelas mesmas agruras, mas também sofreu muito para adaptar-se.

As gerações mais novas, como a Princesa Mako, continuam com a tradição de estudar no exterior, tendo feito o curso na Universidade de Edinburgo, e sua irmã mais nova, a Princesa Kako, no Trinity College, em Dublin. Algo semelhante ao que já foi feito pelos seus pais.