Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Produtos de Saúde Japoneses no Mercado Mundial

31 de agosto de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Saúde | Tags: , ,

Os produtos japoneses voltados à saúde estão pouco presente no mercado internacional, ainda que alguns sejam reconhecidos pelas suas qualidades. O jornal econômico Nikkei, num artigo do jornalista Seiji Munakata, publicado hoje com o título “Medical Device Aim at Giants”, informa que algumas empresas nipônicas mais conhecidas se preparam para exportar seus produtos, numa escala mais expressiva.

Depois de mencionar as cifras astronômicas de vendas de algumas empresas norte-americanas do setor, contrastando com as modestas dos japoneses, o artigo informa que empresas como a Terumo pretendem abastecer o mundo com um tipo especial de agulha, já utilizado entre os diabéticos, que não provocam dores e apresentam boas possibilidades de lucro.

Agulha indolor 

O artigo informa que esta agulha especial que não provoca dor foi desenvolvida pela Okano Industrial e espera que esteja em uso nos hospitais de todo o mundo no futuro próximo. Difere do material usado nas agulhas convencionais, tendo uma técnica especial para ser fabricada, o que ainda não é feito em grande escala.

Outro produto mencionado no artigo é um desfibrador cardíaco implantável (ICD) na qual a empresa Olympus desenvolveu com a Universidade de Kyushu. Segundo o professor da Universidade, Kenji Suganawa, este produto tem um grande potencial no mercado, pois evita as dores que muitas vezes acompanham o uso de seus similares.

A indústria japonesa tem sido eficiente na produção de pequenos equipamentos como estes, sendo competitiva no mercado mundial. Evita utilizar componentes de outras procedências, pois no caso de falhas fica difícil de identificar onde ela ocorreu, preferindo ficar com a responsabilidade do conjunto.

Informa-se que no Japão o desenvolvimento destes equipamentos, inclusive com pesquisas clínicas, até obterem as licenças necessárias das autoridades, é mais demorado que no exterior, e as empresas evitam estes riscos. Estudos estão sendo feitos para encontrarem formas de abreviar o tempo necessário para estas inovações serem colocadas no mercado.



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