1 de junho de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Saúde | Tags: artigo no Financial Times, medidas preventivas como medição das temperaturas, medidas simples como a limpeza das mãos, países pobres com pouca circulação internacional, sem muitos recursos hospitalares, uso de máscaras e distanciamentos sociais
Ainda que seja prematuro falar-se da Etiópia, onde nasceu o atual diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhannom Ghebreyesus, país com 110 milhões de habitantes pobres (renda per capita de US$ 2.500 por pessoa), só conta ainda com 731 casos de contaminados, com seis mortes. Por ser um país autoritário, existem os que colocam em
dúvida estes dados, mas outros indícios mostram que eles seriam razoáveis. Estes dados constam de um artigo de David Pilling, do Financial Times, traduzido para o português e publicado na Folha de S.Paulo. Segundo as autoridades locais, 40 milhões de habitantes foram examinados nos seus históricos de deslocamento, fazendo-se as medições de suas temperaturas. 50 mil pessoas fazem a quarentena e eles dispõem de 15 mil leitos em centros de isolamento, o que é surpreendente para um país pobre. Quando começou a pandemia, aquele país dispunha somente de 22 ventiladores.
Mapa da Etiópia, no leste do continente africano
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23 de novembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no Financial Times, as pretensões da inclusão do remembi nos Direitos Especiais de Saque., combate às corrupções nas remessas de recursos para o exterior
Mesmo a China sendo a maior detentora de reservas estrangeiras, as especulações que estão ocorrendo com grandes remessas de recursos daquele país para o exterior estão forçando-a a combater as operações consideradas irregulares.
Foto publicada no Financial Times sobre o combate às irregularidades nas remessas de recursos da China para o exterior
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8 de julho de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: artigo no Financial Times, encomenda do ex-presidente do México., relatório de 28 executivos e figura políticas
Um artigo publicado por Pilita Clark, publicado no Financial Times, trata de um relatório elaborado por 28 executivos, economistas e figura políticas mostrando uma posição mais otimista sobre a possibilidade de conciliar o desenvolvimento econômico com o controle do aquecimento global.

Quadro constante do artigo publicado pelo Financial Times
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10 de abril de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: a operação ajudaria o país a superar as dificuldades atuais com a Petrobras, artigo no Financial Times, o Brasil é onde a operação de aquisição da BG pela Shell teria grandes vantagens
A operação de aquisição da BG pela Shell está sendo considerada uma das mais importantes no setor de petróleo e gás do mundo recente e o Brasil está no seu foco.
O Brasil é um dos palcos principais da aquisião da BG pela Shell
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17 de outubro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: alertas da Austrália, artigo no Financial Times, Estados Unidos, Europa, possibilidade de uma crise como a de 2008
Um interessante artigo de Gillian Tett publicado no prestigioso Financial Times de Londres, informa sobre o alarmante risco do sistema financeiro internacional provocar uma nova paralisação do mercado, apesar da excessiva liquidez existente no mundo. Seria algo tão terrível como o que aconteceu em 2008. Segundo Guy Debelle, um importante alto executivo do Banco Central australiano, pode agravar a volatilidade que está se observado no mercado financeiro mundial. Quatro razões importantes estariam contribuindo para esta possibilidade. O primeiro seria a paralisia do fornecimento dos créditos diante da possibilidade de elevação dos juros nos Estados Unidos, onde um levantamento efetuado pela Bloomberg com analistas do setor financeiro chegou a um incrível consenso de que isto ocorreria, ainda que o FED norte-americano esteja procurando uma atitude cautelosa com relação ao assunto.

O segundo seria um ajustamento da oferta e da procura que estaria sendo efetuada pelos operadores do mercado, principalmente dos fundos de riscos, pela utilização dos mesmos indicadores do chamado benchmarket, como observado pelo BIS – Banco Internacional de Compensações. O terceiro seria a generalização das operações efetuadas pelos computadores no mercado, sem que os verdadeiros banqueiros tenham muita interferência nas volumosas operações que ocorrem diariamente no mercado. Mas o terceiro e mais importante comportamento seria uma ação orquestrada visando a resistência do mercado financeiro mundial às regulamentações restritivas dos fluxos financeiros internacionais. Ainda que as autoridades monetárias concordem com a necessidade de alguns controles, os que usufruíram elevados ganhos com a liberdade que contavam antes de 2008 entendem que as ações reguladoras ou intervenções das autoridades aumentariam os riscos do mercado.

Evidentemente, todos sabem o que poderia ser interessante para os empresários que vivem da produção e de sua comercialização nem sempre são os que interessam ao setor financeiro, que vem abusando de suas especulações e ganhos com as liberdades dos fluxos financeiros, que ocorrem num volume absurdo.
Não se pode desprezar este alerta, pois todos sabem que os interesses do setor financeiro têm prevalecido no mundo nos últimos anos.
1 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: artigo no Financial Times, cálculo pelo poder de paridade de compra, em português na Folha de S.Paulo
Já há algum tempo que os economistas estão usando o chamado PPP – Poder de Paridade de Compra para medir os tamanhos das economias do mundo, como a unidade mais adequada, pois os câmbios variam demasiadamente, e o custo dos produtos e serviços muda exageradamente de um país para o outro. Por exemplo, um dólar norte-americano pode comprar muito mais no Brasil do que na Suíça, que é considerado o país mais caro do mundo. Mesmo com todas as precariedades das estimativas do chamado Produto Nacional em muitos países, todos procuram utilizar uma metodologia básica sugerida pelas Nações Unidas. Com base nestas informações, Chris Giles, editor do Financial Times, utilizou os dados compilados pelo International Comparison Program do Banco Mundial, publicando o seu artigo que também foi parcialmente traduzido para o português na Folha de S.Paulo.
As indicações atualizadas com o uso de novas metodologias informam que a China pode ultrapassar os Estados Unidos ainda neste ano, quando todos esperavam que isto pudesse ocorrer possivelmente em 2019, pois o crescimento da economia norte-americana é bem menor do que a chinesa, ainda que em termos per capita ela ainda esteja bem mais elevada, pelas diferenças das dimensões populacionais nos dois países. Os países pobres e emergentes continuam crescendo mais que os ricos, fazendo com que a distância entre os países tendam a diminuir com o tempo. As indicações permitem observar que a Índia tenha atingido uma posição elevada, talvez dos primeiros lugares. Os Estados Unidos mantinham a liderança desde 1872, quando ultrapassaram o Reino Unido na época.


Cidade de Xangai, um exemplo de pujança da China
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20 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, demandas chinesas, os preços dos peixes e frutos do mar no mercado internacional
Todos sabem que os peixes e os frutos do mar estão com seus consumos em alta em todo o mundo, e que cerca de metade deles já são criados com o uso de diversos tipos de tecnologia. Como os chineses entraram no mercado, consumindo até sushi e sashimi, eles, que evitavam produtos não cozidos diante, possivelmente, dos problemas higiênicos, acabaram seguindo as tendências mundiais. Como estes produtos também são considerados saudáveis, com o seu conteúdo de Omega 3, as demandas mundiais aumentaram significativamente, fazendo com que a produção natural nos rios, lagos e mares não sejam suficientes para atender a demanda. Mesmo os frutos do mar que são evitados no Ocidente, os asiáticos combinam o seu preparo com o uso de produtos derivados da soja, considerando que não existem restrições até mesmo para os cardíacos. Evidentemente, camarões fritos com gorduras saturadas devem ser evitados pelo seu alto teor de colesterol.
Um artigo publicado no Financial Times, de autoria de Emiko Terazono, de Londres, informa que os produtos do mar saltaram para o máximo histórico, com as demandas de atum e ostras. A FAO – Organização das Nações Unidas para a alimentação informa que as produções de capturas naturais como as criações artificiais também atingiram um recorde, com aumento de 15% ao ano, sobre o já recorde de 2011. Existem hoje restrições sobre a pesca de espécies consideradas em risco de extinção, evitando-se os períodos de sua reprodução. Também as rações para a criação estão em alta. Estes dados são estimulantes para o Brasil que conta tanto com a produção de rações como de muitas espécies que podem ser produzidas artificialmente nas suas mais variadas regiões, desde peixes de rios como os amazônicos como camarões, mexilhões, ostras e muitas espécies marinhas.


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2 de dezembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, efeitos para 2013, problemas internos e externos, resultados do terceiro trimestre deste ano | 2 Comentários »
Ainda que toda a economia mundial esteja registrando uma desaceleração, os problemas da economia brasileira parecem estar se agravando com as dificuldades de comunicação adequada do governo com a opinião pública interna e externa. Um artigo publicado no site do Financial Times pelo jornalista Joe Leahy que está localizado em São Paulo dá uma ideia das dificuldades que estão se espalhando, quando conta com um título como “Downturn shakes Brazil from its dream” (traduzido pela Google como ‘Crise abala o Brasil do seu sonho’).
Evidentemente os resultados obtidos no terceiro trimestre deste ano pela economia brasileira, divulgados pelo organismo oficial de estatísticas do país, foram frustrantes, tendo ficado abaixo das estimativas mais pessimistas feitas pelo muitos analistas de diversas origens. Até as autoridades como o ministro Guido Mantega, que é obrigado a manter uma postura otimista mesmo num quadro adverso, mostrou-se decepcionado, ainda que ele espere uma possibilidade de recuperação no final deste ano, que permita um comportamento melhor para o próximo ano.


Presidente Dilma Rousseff
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8 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, os problemas das empresas eletrônicas avançadas japonesas, outras perspectivas
Todos sabem que as indústrias eletrônicas japonesas passam por dificuldades decorrentes do câmbio do Japão, desastres naturais e a acirrada concorrência de outras empresas do mundo, notadamente as asiáticas. Jonathan Soble, do Financial Times, e outros jornalistas estão escrevendo sobre o assunto em diversos órgãos de circulação internacional, pois são problemas de magnitude que afetam a todos.
O autor refere-se aos três fabricantes de semicondutores, entre eles a Panasonic e a Fujitsu que conversam sobre a possibilidade de fusão de suas operações na área, com a ajuda das autoridades japonesas, envolvendo bilhões de dólares. Informam sobre a possibilidade da INCJ – Innovation Network Corporation of Japan, com a fusão de diversas partes das empresas envolvidas com a produção de semicondutores e outros componentes de alta tecnologia, como a Hitachi, Sony, Toshiba entre outras

Logotipo da INCJ – Innovation Network Corporation of Japan
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11 de janeiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo no Financial Times, economia brasileira, perspectivas, problemas apontados | 2 Comentários »
Um interessante artigo foi publicado pelo jornalista Joe Leahy sediado em São Paulo, com complementações de Samantha Pearson no Financial Times de hoje, referindo-se aos atuais problemas da economia brasileira. Os resultados obtidos no final do ano passado ficaram abaixo das expectativas, tanto no que se refere ao crescimento econômico como no cumprimento das metas inflacionárias. O mundo passa por um momento de desaceleração do crescimento, com problemas como os europeus que podem complicar o cenário externo, o que não facilita os otimismos das autoridades, gerando problemas políticos.
O artigo se refere aos pronunciamentos otimistas da presidente Dilma Rousseff às vésperas do Natal, afirmando que 2011 teria sido um ano bom, e as projeções do ministro da Fazenda Guido Mantega para 2012, contrapondo-se aos dos analistas que relatam as dificuldades presentes.



Ministro Guido Mantega e a presidente Dilma Rousseff
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