Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

As Idiossincrasias de Cada Mercado

3 de julho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Um artigo publicado no Financial Times foi republicado na Folha de S.Paulo informando que pequenas empresas chinesas estão conseguindo uma maior participação no novo mercado de produtos para a sua classe média, de forma mais eficiente do que as multinacionais com tradição em produtos de maior qualidade.

Produtos chineses estão obtendo mais sucesso junto à classe média chinesa do que as das multinacionais

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É Difícil Conseguir Uma Baguete na Europa em Agosto

24 de agosto de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Gastronomia | Tags: , , ,

clip_image002Michael Stohard, do Financial Times, informa que está difícil conseguir uma baguete em Paris, num artigo que foi reproduzido em português no Valor Econômico. Em muitos países europeus, existe este hábito da maioria tirar férias de verão em agosto, que pode ser interessante para a população em geral, mas cria dificuldades para os que são obrigados a permanecer nas grandes cidades.

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Pecuária na Amazônia Segundo o Financial Times

31 de maio de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

financialUm interessante artigo foi publicado por Joe Leahy no Financial Times, que está atento ao trabalho executado pela ONG ICV – Instituto Centro de Vida que atua na região de Alta Floresta, município que foi instalado pelo colonizador Ariosto da Riva como consequência de uma colonização privada que ajudei a implantar quando era presidente do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. O artigo informa que, como consequência do novo Código Florestal, cuja regulamentação prática foi publicada no último dia 5 de maio e restringe o desmatamento, pecuaristas de gado de leite, como Wilson Wittman, originário do sul do Brasil, como a maioria dos que atuam na região, estão desenvolvendo trabalhos que estão elevando suas produtividades do gado leiteiro com medidas simples. Como muitos, eles chamam a região de Floresta Amazônica, quando na realidade está localizada nos seus contornos, mas as regras florestais são as mesmas, ou seja, o máximo de 50% de aproveitamento agropecuário, com o restante 50% preservado como reserva florestal.

Ainda existem muitas áreas que não chegam a este limite de utilização, que permite que sejam destinados para a compensação de propriedades que excederam no desmatamento legal, e necessitariam efetuar o reflorestamento. Mas a limitação do desmatamento acaba induzindo aproveitamentos mais intensivos e racionais, como os que estão sendo estimulados pela assistência dada pelo ICV – Instituto Centro de Vida aos produtores rurais, que contavam com o lobby da CNA – Confederação Nacional da Agricultura para coibir medidas mais drásticas exigidas pelo novo Código Florestal que já completa dois anos depois de sua aprovação. Com a regulamentação do CAR – Cadastro Ambiental Rural, que tem somente um ano para ser atendido pelos produtores, a nova regulamentação entra na sua fase prática, que se espera seja obedecida da melhor forma possível, inclusive no prazo exíguo.

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Vista aérea de Alta Floresta

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Problemas no Setor Industrial Chinês

18 de junho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Num longo artigo de Jamil Anderlini, publicado no Financial Times, trata-se detalhadamente dos problemas que estão sendo enfrentados pela China em alguns setores industriais, que sofrem com grandes capacidades ociosas. O exemplo mais marcante foi da Suntech, empresa produtora de painéis de energia solar que colocava os seus produtos nos Estados Unidos e na Alemanha, com fortes subsídios governamentais. A empresa que chegou a ser cotada pelo valor de mercado de US$ 16 bilhões consegue hoje somente US$ 180 milhões, tendo o seu presidente Shi Zhengrong destituído, ele que era considerado o “rei sol”. Hoje, metade do setor de energia solar precisa ser fechada, o que constitui um grande problema para a China que procura manter um crescimento de cerca de 7,5% ao ano.

Segundo o artigo, diversos setores industriais chineses enfrentam problemas semelhantes após o desaquecimento global depois de 2008, e a redução do crescimento interno da economia chinesa. Muitas destas indústrias foram montadas diante dos subsídios que eram oferecidos pelas autoridades chinesas, quando as autoridades locais tinham interesse nestas instalações, oferecendo terrenos para tanto. O sucesso dos dirigentes chineses era medido pelos crescimentos que conseguiam localmente, o que se esgotou determinando atualmente uma descomunal capacidade ociosa.

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Esforço Norte Americano Para a Independência Energética

9 de janeiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Se há um grande esforço que vem sendo desenvolvido pelos Estados Unidos, este é atingir a sua independência energética. Um artigo publicado no Financial Times informa que no próximo ano a sua importação de petróleo deve ser a mais baixa dos últimos 25 anos, ao mesmo tempo em que a demanda cresce lentamente, de acordo com a previsão do governo daquele país. As autoridades norte-americanas preveem que em 2014 a importação de petróleo bruto como seus derivados devam chegar a cerca de 6 milhões de barris/dia, que seria o nível mais baixo desde 1987. Seria a metade do pico de 12 milhões de barris do período 2004-2007.

Isto decorre, em grande parte, da intensa exploração do xisto que está proporcionando óleo e gás a baixos custos, ainda que existam críticas que está se poluindo o subsolo com produtos químicos. O artigo informa que algo semelhante também está ocorrendo na proximidade do Iraque e na Nova Zelândia, além da exploração dos poços de petróleo que estavam se esgotando na Dakota do Norte e no Texas. Além de diminuir a dependência dos Estados Unidos da importação do petróleo, os seus preços estão baixando, prevendo-se que devem ser mais baixos que no ano passado.

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Superpetroleiros utilizados para transporte entre o Golfo e os Estados Unidos,

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Difíceis Melhoramentos nas Relações Brasil e USA

2 de abril de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Aproxima-se a data em que a presidente Dilma Rousseff deve fazer uma visita oficial aos Estados Unidos e certamente a pauta dos assuntos a serem tratados é extensa e importante. Mas não se devem aguardar grandes avanços nas relações bilaterais destes dois maiores países das Américas, ainda que pequenos gestos possam dar sinais que estes entendimentos estão subindo de patamar. Os Estados Unidos encontram-se num ano eleitoral e o Brasil não é um país que perfila automaticamente com algumas posições de política internacional daquele país, possuindo uma posição própria e independente. Joe Leahy, do Financial Times, trata destes assuntos num artigo, mostrando que existem muito mais assuntos que os comerciais, onde as cifras com a China estão superando a destes gigantes das Américas.

Existem interesses norte-americanos no fornecimento de aviões, do mesmo modo que fornecimentos brasileiros foram suspensos. Sobre o etanol brasileiro foram suspensas as tarifas, mas o Brasil é hoje importador deste produto. A reivindicação brasileira de um assento permanente no Conselho de Segurança, sem sacrificar a sua neutralidade, pode ser um ponto importante, que ainda encontra resistência por parte da China.

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Barack Obama e Dilma Rousseff

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Sentimentos Controvertidos dos Japoneses Com os Chineses

1 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , ,

Um artigo de Jonathan Soble, que se encontra em Tóquio, publicado pelo Financial Times, aponta alguns sentimentos controvertidos dos empresários japoneses com relação aos negócios que estão sendo feitos pelas empresas do Japão com os da China. Ele informa que na semana passada a Panasonic vendeu a divisão da linha branca da Sanyo para a chinesa Haier, que trabalha com refrigeradores e máquinas de lavar, elevando os investimentos chineses no Japão neste ano, tendência dos últimos tempos.

No mesmo artigo, informa-se que o presidente do Nippon Keidanren, Hiromasa Yonekura, expressou que qualquer compra dos chineses de empresas japonesas causa intranquilidade e medo na mente do público. Ele se refere ao sentimento de alguns empresários japoneses que entendem que os chineses estão adquirindo tecnologias e ativos das empresas japonesas para acelerarem o declínio da economia japonesa. Deve-se lembrar também de que a Kawasaki Heavy está acusando os chineses de apropriação de sua tecnologia para os trens rápidos.

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As Mudanças Relacionadas ao Emprego no Japão

27 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , | 4 Comentários »

Num artigo escrito por Mure Dickei no Financial Times volta-se à discussão da mudança ocorrida no Japão, quando o emprego tinha a perspectiva de uma carreira ao longo da vida mesmo no setor privado, comportamento que já desapareceu há algum tempo. O artigo refere-se, também, à queda da renda familiar dos japoneses ao longo dos anos recentes. Cita o caso de um casal, onde o marido está no terceiro emprego e sua esposa no sexto, mas pretendem hoje ter um filho, quando antes pretendiam dois. Informa que na geração dos seus pais, isto que está acontecendo agora não era imaginável.

O mundo mudou e o Japão também, sendo que nas últimas décadas a performance econômica japonesa vem sendo inferior a de muitos dos seus vizinhos, principalmente a China, a Índia e a Coreia do Sul, ainda que sua renda per capita continue num nível elevado, e sua população esteja se reduzindo, contando com um patrimônio nacional apreciável. O Japão sempre foi um país onde uma parcela significativa dos investimentos era feita pelas empresas que utilizavam também as poupanças geradas pelas famílias, via mercado de capitais.

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Multidão caminha pelas ruas de Tóquio

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A China Continua Crescendo Puxada Pela Indústria

14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , ,

Todos esperavam uma desaceleração da economia chinesa diante dos problemas inflacionários que enfrenta como o resto do mundo. No entanto, segundo artigo publicado por Jamil Anderlini, do Financial Times, republicado no Valor Econômico de hoje, no segundo trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, o PIB chinês cresceu solidamente em 9,5%. Muitos temiam um pouso turbulento daquela economia, diante das medidas restritivas de crédito que vêm sendo adotadas pelas autoridades chinesas, depois que a inflação chegou a 6,4% em junho último, tendo o Banco Central daquele país elevado os juros pela quinta vez.

O crescimento anual da economia no primeiro trimestre do ano tinha sido de 9,7%, e o do segundo trimestre foi puxado pela indústria que apresentou em junho 15,1% quando tinha sido de 13,3% em maio. O preço dos alimentos, considerado crucial pelas autoridades chinesas, apresentou um crescimento anual de 14,4% em junho, mas acredita-se que a inflação tenderá a se acomodar. As autoridades chinesas entendem que o combate à inflação é prioritário, pois pode provocar uma insatisfação perigosa dos seus trabalhadores.

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Empresas Japonesas Contratam CEOs Estrangeiros

5 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , | 8 Comentários »

O brasileiro nascido em Rondônia, Carlos Ghosn, tornou-se o principal executivo da Nissan e obteve grande sucesso na sua reestruturação, tanto que se acabou acumulando a presidência da Renault mundial de origem francesa. Poucos acreditavam que isto fosse possível, pois as empresas japonesas tinham uma cultura muito específica, e enfrentavam dificuldades na sua atuação no mundo globalizado. Mas Carlos Ghosn acabou provando a sua capacidade de incorporação de tudo o que os japoneses tinham de bom, acrescentando uma larga experiência internacional. Ele orgulha o Brasil e a comunidade internacional de executivos, pois acabou abrindo o mercado japonês para executivos estrangeiros no Japão, cujas empresas atuam cada vez mais com os olhos voltados para o mundo, não se restringindo somente ao mercado japonês, bem como seus sistemas de produção.

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Carlos Ghosn, Sir Howard Stringer, Michael Woodford e Craig Nylor

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