Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Valor Econômico Sobre Negócios na Ásia

23 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , ,

O atual volume do intercâmbio brasileiro com a Ásia já é expressivo, representando em 2010 cerca de um terço das importações e exportações totais do país com o mundo todo, justificando um suplemento especial como do jornal Valor Econômico, pois é a região onde estão as economias mais dinâmicas nos anos recentes, devendo incrementar este intercâmbio no futuro. Destacam-se nas exportações os produtos básicos, como minérios e produtos agropecuários que cresceram mais de dez vezes na última década, enquanto os manufaturados cresceram menos de quatro vezes no mesmo período. Nas importações, predominam os produtos industrializados.

As exportações dependem fortemente dos investimentos efetuados na Ásia, como ocorre na maioria dos países. São os da Vale, da Petrobras, da Embraer, da Marcopolo, da Weg, da JBS, da Gerdau, da Cutrale, da Suzano, entre outras empresas brasileiras. Verifica-se que elas estabeleceram entendimentos com grupos locais, atendendo as necessidades específicas destas empresas que utilizam os produtos de origem brasileira, como matérias-primas ou componentes.

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O Luxo em Alguns Países Emergentes

15 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , , | 2 Comentários »

Lamentavelmente, o processo de desenvolvimento acelerado da economia é acompanhado, na maioria dos países, por uma maior concentração da renda, como acontece na China e na Índia. O Brasil é uma honrosa exceção em decorrência dos resultados atingidos pelo governo Lula da Silva, que se concentrou na melhoria da distribuição de renda, com a substancial melhoria da situação das camadas mais pobres, ainda que os extremamente ricos tenham se beneficiado dos elevados juros e lucros financeiros, que estão entre os mais altos do mundo.

Algumas revistas brasileiras, como a Veja São Paulo, Edição Especial, com o seu Almanaque do Luxo, trazem informações impressionantes sobre os consumidores que chamam de AAA. Outras como Wish e especializadas em clientes de determinadas ruas que concentram lojas voltadas aos consumidores de altíssimo poder aquisitivo de São Paulo apresentam apreciáveis anúncios de produtos de luxo internacional. A Folha Online postou matéria sobre a expansão das lojas das grandes grifes nesta Capital. Para estas camadas parece que as dificuldades econômicas não existem.

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Capa da Revista Wish e da edição especial de Veja São Paulo, Almanaque do Luxo

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Mudanças no Varejo dos Países Emergentes

10 de maio de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , | 4 Comentários »

É natural que os empresários de todo o mundo estejam atentos às mudanças das demandas que estão ocorrendo, notadamente nos países emergentes. Novos segmentos da população estão passando a figurar como consumidores, e as empresas procuram formas e produtos para atender esta demanda em todo o mundo globalizado.

Da China, vêm informações que grandes produtores mundiais de produtos alimentícios, principalmente, estão procurando colocar os seus produtos com embalagens e conteúdos adaptados às preferências locais no varejo. Da Índia, onde a participação de cadeias estrangeiras era insignificante, organizações multinacionais procuram formas de participar deste mercado. No Brasil, além do que já existiam nas grandes cadeias, muitas delas controladas por estrangeiros, aparecem pequenos mercados locais que procuram, com maior agilidade, atender as novas demandas que crescem.

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As Reuniões de Cúpula Ibas e Bric

16 de abril de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , , ,

Estas reuniões de cúpula precisam ser avaliadas nos seus resultados com muito cuidado, pois seus efeitos costumam ocorrer ao longo de muito tempo. Todos sabiam que eram iniciativas diplomáticas e, sempre que existem oportunidades de troca de idéias entre líderes importantes, elas acabam sendo úteis.

A necessidade de antecipação da volta do líder chinês Hu Jintao, em função do terrível terremoto que abalou o seu país, forçou a redução de exageradas solenidades. As divulgações de acordos empresariais eram os esperados, e haverá ainda necessidade de muito trabalho para que eles se concretizem. Que existem interesses chineses na garantia do fornecimento de matérias-primas brasileiras, não há nenhuma dúvida.

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Pesquisas Econômicas na Índia

26 de fevereiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , ,

A pesquisa econômica pré-orçamentária (2009-2010) apresentada pelo ministro das finanças Pranab Mulkherjee no Parlamento, conforme divulgado pelo The Times of Índia, prevê um crescimento superior a 8,75% para o próximo ano, o que leva a preocupação com a inflação.

 É preciso lembrar que aquele país vem apresentando um crescimento bem superior ao brasileiro nos últimos anos, e conta com uma população acima de um bilhão de habitantes.  Enquanto ficamos nos autoelogiando com a performance brasileira, os principais concorrentes emergentes, como a China e a Índia, estão nos deixando para trás.  Leia o restante desse texto »


Depois da China Vem a Índia

22 de fevereiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , ,

Depois da China, que vem surpreendendo o mundo com o seu rápido desenvolvimento, apesar da sua gigantesca dimensão, agora a Índia, também com sua população superior a um bilhão de habitantes e grande complexidade, desponta com elevada expansão.

O seu recente crescimento econômico supera o do Brasil. A sua mineradora estatal NMDC, segundo a Reuters e notícia publicada no Economic Times da Índia, dispõe-se a investir US$ 2,5 bilhões para assegurar o abastecimento com minério brasileiro.

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Notícias Recentes da Ásia

23 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , , , ,

Ainda que estas projeções tenham que ser consideradas com certa reserva, o Time da Índia publicou que a PricewaterhouseCooper anunciou que em 2012, portanto, daqui a dois anos, a economia da Índia, em termos de poder de paridade de compra, será a terceira do mundo, ultrapassando a do Japão.

A Universidade de Keio formou um consórcio de empresas, incluindo a Mitsubishi Motors e a Isuzu Motor, para produzir um carro movido com bateria elétrica, que ande 300 km com uma carga. O protótipo estará pronto em meados deste ano e, em 2013, a produção será de 100.000 veículos, com o custo equivalente a um carro a gasolina.

Um consórcio da Toyota com a Panasonic terá capacidade para produzir 300.000 baterias elétricas para mover automóveis híbridos até o final do deste ano.

A Coreia do Sul prorroga o sistema de horário flexível de trabalho, que pode ser reduzido a até 12 horas semanais, ou aumentado a até 52 horas.


Competição de gigantes asiáticos

13 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , , , , , ,

Noticia-se que com a fusão das japonesas Panasonic e a Sanyo planeja-se, para os próximos anos, uma forte competição com a Samsung coreana. O presidente da Panasonic, que esteve visitando o Brasil, não se conforma com o fato dos coreanos estarem sendo mais eficientes no marketing na América do Sul.

Há planos para a ampliação da produção de células solares. Sendo o novo grupo o maior fornecedor mundial de baterias de litium e de TV 3-D, ele está planejando instalar uma nova unidade na Índia para contar com custos mais baixos.

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Índia, Outro Gigante Asiático

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , , , , , | 4 Comentários »

Todos sabem que outro gigante asiático, tanto em população que supera a casa dos 1 bilhão de habitantes, como em extensão geográfica é a Índia, que conta com uma longa história, tradição cultural e habilidade comercial. O que dificulta a compreensão deste país é a sua extrema diversidade, sendo que os jornais disponíveis daquele país estão em quase uma centena de idiomas regionais. Para se entenderem entre eles e se comunicar com o exterior utiliza-se o inglês, idioma que foi usado quando faziam parte do Império Britânico.

Os países industrializados, quando cogitam de produzir produtos voltados para os países emergentes, sempre consideram a India como uma alternativa a ser examinada. Não só porque contam com um mercado interno representado por uma classe média que supera a 200 milhões de habitantes, sete vezes maior que a brasileira, mas pelo seu elevado crescimento econômico que vem superando os seus 5% por cento anuais, mesmo em conjunturas adversas, incorporando novas camadas de população de baixa renda no mercado.

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