Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Papai Noel Não Existe na Economia Mundial

27 de janeiro de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , , ,

Um artigo de Iori Kawate, do jornal japonês Nikkei, informa que os investimentos estrangeiros na China estão superando os que grupos internacionais efetuam nos Estados Unidos. Os clip_image001grandes investimentos chineses em infraestrutura, como uma ponte rodoviária no Tibet, atraíram grupos estrangeiros, que confiam nos retornos econômicos naquele país, ignorando considerações ideológicas. Seriam considerações que deveriam motivar o Brasil, exigindo posicionamentos mais pragmáticos.

Investimentos de grupos internacionais na China superam os efetuados nos Estados Unidos

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Difíceis Questões Eleitorais

28 de agosto de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Eleições | Tags: , , , , , | 3 Comentários »

Apesar da maciça declaração formal a favor da democracia, as atuais polarizações que ocorrem em muitos países do mundo indicam que existem, infelizmente, outros meios que acabam distorcendo a preferência da maioria dos eleitores nas eleições. No caso dos Estados Unidos, ainda que estejam avançando, nos casos de diminuição das influências raciais, de sexos, das disparidades de poder econômico e outros fatores paralelos, principalmente nos momentos de crise, existem preferências que não são expressas publicamente antes das eleições. Isso além do sistema federativo, onde os grandes eleitores expressam as preferências dos estados, acima do número de eleitores populares, cujos votos não são obrigatórios. Algo semelhante acaba ocorrendo em outros países como o Brasil, onde as técnicas para identificação dos aspectos sensíveis para os eleitores e as escolhas dos meios como as redes sociais acabam tendo mais influência na opinião dos eleitores do que a imprensa tradicional. Existem ainda notícias não confirmadas de influências de outros países até nos Estados Unidos.

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Donald Trump aceita ser candidato dos republicanos nas eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos. Foto do Deutche Welle, cujo artigo no seu site vale a pena ser lido na sua íntegra

Tudo indica que as pesquisas de opinião acabam tendo uma importância relativa e, mesmo depois das eleições, o sistema demorado das apurações em alguns estados permitem suspeitas de algumas irregularidades. Como naquele país é possível votar pelo correio, há uma discussão inclusive dos recursos que são dotados para o acúmulo dos seus trabalhos no período das eleições, colocando em dúvida a sua eficiência. Se isto acontece nos Estados Unidos, surgem muitas dúvidas em outros países menos estruturados para estes pleitos.

As próximas eleições em qualquer país também estão influenciadas pela pandemia do coronavírus e suas consequências econômicas e sociais, que mergulhou o mundo numa das maiores recessões que ninguém sabe quando acabará sendo superada. O problema da saúde pública ganhou uma importância que não se conhecia no passado de algumas décadas.

A substancial redução da globalização com o aumento dos sentimentos nacionalistas terão consequências eleitorais e quando se fala de problemas raciais, não se refere somente com relação aos negros, mas a todos os estrangeiros, tanto a favor como contra, mesmo que haja manifestações públicas a respeito.

Os que declaram conhecer o assunto em profundidade podem ser apanhados com resultados eleitorais surpreendentes, o que poderia ser interpretado como avanços, ou como conservadores. Até a confirmação dos resultados persistirão dúvidas e suas repercussões em outros países.


As Relações Espúrias de Juízes e Promotores

14 de junho de 2019
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

A história informa que a Carta Magna teve origem na Inglaterra quando os barões impuseram limites ao rei João da Inglaterra, entre 1199 a 1216, mais conhecido como João Sem Terra, que impunha impostos ao seu bel prazer. Tratava-se de uma inovação que acabava com o total absolutismo, na defesa da população contra o Estado. A atual crise que envolve o ex-juiz federal e atual ministro Sérgio Moro nos seus contatos com o promotor e procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, aparenta algo semelhante para quem não é um especialista em Direito.

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O então juiz federal Sergio Moro com o promotor federal Deltan Dallagnol

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Política Monetária e Inflação

15 de agosto de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

Muitas das práticas adotadas no mundo, a partir dos Estados Unidos, vêm mostrando que há necessidade de ajustamentos do conhecimento da teoria econômica para a realidade de uma economia, pois estes consistem somente de uma arte e não de conhecimentos científicos como da física.

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Gráfico publicado no artigo do Valor Econômico mostrando que não existe uma relação rígida entre a expectativa de inflação e a inflação

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As Aspirações do Prêmio Nobel Joseph Stiglitz

11 de maio de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Joseph Stiglitz é um consagrado economista que se preocupa com o desenvolvimento, mas também com a melhoria da distribuição de renda, com longa experiência acadêmica e atividades no Banco Mundial.

Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz concedeu entrevista para o Estadão

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Relacionamento da Alemanha com a China

4 de maio de 2016
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia e Política, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image001O historiador Klaus Larres, consagrado professor da Universidade de Carolina do Norte, escreveu um artigo publicado pelo Foreign Affairs informando que a Alemanha mantém um relacionamento intenso com a China.

O historiador Klaus Larres, da Universidade de Carolina do Norte, analisa o relacionamento da Alemanha com a China

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Diferenças nos Aproveitamentos dos Grandes Eventos

15 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia | Tags: , ,

Na recente visita do ex-ministro japonês Heizo Takenaka ao Brasil, ele enfatizou a preparação que o Japão está efetuando para aproveitar as Olimpíadas de 2020. Na realidade, em 1964 já houve uma Olimpíada em Tóquio, quando aquele país já estava plenamente recuperado da Segunda Guerra Mundial e desejava mostrar ao mundo o avanço que já tinha conseguido. Para tanto, aquele importante evento foi utilizado para modificar totalmente o tratamento que proporcionavam aos visitantes estrangeiros. Como exemplos, citam-se as mudanças ocorridas nos comportamentos dos taxistas, que antes eram conhecidos como kamikazes, que procuravam aproveitar todas as oportunidades para consumir menos tempo nos deslocamentos de um lugar para outro, com uma forma perigosa de dirigir os seus veículos.

Depois de uma orientação dada pelas autoridades japonesas, eles alteraram completamente seu comportamento e passaram a dirigir respeitosamente pelo trânsito daquela grande metrópole, que ainda contava com ruas e avenidas relativamente estreitas para os padrões ocidentais. A sua atenção com os passageiros, não somente estrangeiros como locais, passou a ser cortês, despertando a atenção de todos, ainda que sua compreensão de idiomas estrangeiros continuasse precária. Mas eles entendiam o básico em inglês, o suficiente para atender suas ordens.

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Rio de Janeiro                                               Tóquio

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Zonas Estratégicas Especiais no Japão

5 de novembro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

O jornal econômico japonês Nikkei, com base nas informações da agência noticiosa Kyodo, informa que o gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe aprovou o projeto de lei para a criação das Zonas Estratégicas Especiais, com uma desregulamentação exclusiva, como uma peça central para promover o crescimento da economia japonesa. Espera-se que no início do próximo ano o governo consiga instalar 3 a 5 destas zonas, destinadas a investimentos domésticos como do exterior, através de incentivos fiscais e desregulamentações.

Como a Dieta japonesa, o poder Legislativo Nacional, estará em sessão extraordinária a partir de 6 dezembro e o governo conta com a maioria na Câmara Alta como Baixa, espera-se a sua aprovação com a urgência necessária, pois estas Zonas precisam das regulamentações para o desenvolvimento urbano bem como de empresas voltadas para o desenvolvimento rural. O setor privado poderá operar escolas públicas, e os hospitais poderão ampliar os seus leitos, utilizando também médicos e enfermeiros não japoneses, como no Brasil.

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Shinzo Abe e outros ministros japoneses                         Sede da Dieta do Japão

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Uma Visão Mais Ampla dos Protestos Populares

1 de julho de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , ,

Temos postado artigos sobre as manifestações populares no Brasil afirmando que não se trata de uma jabuticaba, um fenômeno que só ocorre entre os brasileiros. Uma série de artigos publicados pelo The Economist procura explicitar todos os movimentos recentes e os que estão acontecendo em muitos países, com reivindicações das mais variadas, mas tendo como algo em comum a utilização das redes sociais. Os casos mais notórios são da Turquia e do Egito, mas a revista vai procurar suas raízes desde a Revolução Francesa, as explosões que ocorreram na Europa e se espalharam pelo mundo em 1968 e 1989, bem como os atuais. Não se trata, portanto, de um fenômeno restrito ao Brasil, como muitos analistas e manifestantes ainda pensam.

Fenômenos semelhantes, todos com suas nuances diferenciadas, estão ocorrendo na Indonésia, na Bulgária, aconteceu nos Estados Unidos, em toda a Europa e até na Suécia, onde existem manifestações de insatisfação que não são lideradas por algumas organizações tradicionais, como os sindicatos ou partidos políticos. Encontram um caldo de cultura como no Brasil, onde mesmo com a atual melhoria da distribuição de renda, ela continua ainda precária. Ninguém sabe como vai se ampliando estas manifestações por diversos países, mas há indícios até na Bélgica ou na China, ou na Arábia Saudita.

PyEcon

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Tecnologias Japonesas Para Economias Emergentes

15 de fevereiro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , , | 2 Comentários »

Um artigo publicado no jornal econômico japonês Nikkei informa que o atual nível da poluição chinesa está atraindo empresas do Japão a colocarem seus produtos naquele país. Citam inúmeros casos concretos, mostrando que os problemas passados de intensa poluição num pequeno arquipélago geraram tecnologias que hoje podem ser colocados em países emergentes como a China, a Índia e até no Brasil. De forma similar, os problemas agudos de disponibilidade de energia no Japão geraram tecnologias que hoje interessam a muitos países como o Brasil, que de uma abundância relativa de fornecimento de energia, passa a enfrentar desafios de seus usos crescentes a longo prazo a custos crescentes, ainda que medidas temporárias possam reduzir os seus custos, como no caso da energia elétrica.

Um dos casos citados é o da Sharp que está tentando ampliar as suas vendas de produtos de limpeza pela ventilação, que podem reter as partículas finas, especialmente os chamados PM2,5 com 2,5 micrômetros de diâmetro ou menores, prejudiciais à saúde. Estes são de uso doméstico, mas também existem os industriais que purificam o ar com a desulfurização e desnitrificação. Eles explicam que a poluição de pequenas partículas é uma mistura de produtos sólidos e gotículas microscópicas de líquidos, como ácidos, produtos químicos orgânicos e metais. Também a Panasonic coloca os seus produtos de limpeza que acumulam vendas subindo 120% num ano, com preços relativamente modestos, adaptados às condições chinesas, com sua produção local.

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Equipamento da Sharp para limpeza da micropoluição

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