Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

China Intensifica Atividades no Exterior

17 de novembro de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image002Ainda que depois da visita de Donald Trump à China houvesse uma divulgação de que sua viagem à Ásia tenha sido proveitosa para os Estados Unidos, tudo indica que a China intensificou suas atividades internacionais, ocupando um espaço deixado pelos Estados Unidos.

Donald Trump com Xi Jinping na visita à China

Ainda que a imprensa norte-americana e Ocidental procure colocar que a visita do presidente Donald Trump à China, encontrando-se com o presidente Xi Jinping, tenha sido proveitosa, tudo indica que a China aparenta ter intensificado sua presença internacional. O mais expressivo é que para resolver o problema da Coreia do Norte, apesar das bombásticas declarações do presidente dos Estados Unidos, sem a interferência da China não haveria possibilidade de uma solução aceitável. Os chineses são os maiores compradores de produtos norte-coreanos e sem o abastecimento chinês os norte-coreanos enfrentariam grandes problemas. A China já enviou um alto emissário para que os norte-coreanos adotem um comportamento razoável, reduzindo as atuais fricções.

Também o governo Donald Trump vem desestimulando uma participação ativa dos norte-americanos no chamado Acordo de Paris, para reduzir o aumento dos poluentes na atmosfera, criando graves problemas para o aquecimento global. Por coincidência ou não, anuncia-se que trabalhos conjuntos serão efetuados entre chineses e norte-americanos para estudos sobre o assunto.

Um Laboratório Internacional de Previsão do Sistema Terrestre de Alta Resolução será operado em conjunto pelos chineses e norte-americanos. Os primeiros por intermédio do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia Marítima de Qingdao e os segundos pelo Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica e a Universidade de Texas. Isto é certamente uma novidade, marcando a presença chinesa numa área internacional onde não eram marcantes.

Estudos de longo prazo entre os anos 1400 a 2400 usando poderosos computadores serão efetuados, pois os problemas climáticos acabam ocorrendo no longo prazo.

Esta notícia foi divulgada por Xie Chuanjiao em Qingdao para o China Daily. Ainda que os norte-americanos estejam efetuando estudos, não se sabe de trabalhos conjuntos com os chineses, cobrindo prazos tão longos e certamente usando os mais poderosos instrumentos disponíveis.



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