Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Economia Chinesa Repetiria a Japonesa?

30 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Um artigo publicado por Leo Lewis, Tom Mitchell e Yuan Yang, publicado no Financial Times, refere-se à preocupação de muitos analistas no mundo sobre a evolução atual da economia chinesa. Haveria o risco de repetir os problemas que atingiram a economia japonesa no passado?

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Fotos do Japão e da China mostrando alguns paralelos que estariam ocorrendo com defasagem no tempo publicada no Financial Times, cujo artigo vale a pena ser lido na íntegra

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Exageros nas Idiossincrasias de Analistas Financeiros

1 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , , ,

A revista The Economist chama a atenção sobre o exagero de pessimismo atual com relação aos problemas enfrentados pelas economias emergentes. Todos sabem que alguns fluxos financeiros são nervosos provocando a necessidade de mudanças nas taxas de juros e nos câmbios, mas não possuem a velocidade dos operadores de alguns fundos de investimentos que lucram com mudanças bruscas, permitindo algumas arbitragens especulativas. Comparando com situações passadas, as economias emergentes estão mais aparelhadas com instrumentos de política econômica que em 2007/2008, com a disseminação de políticas flexíveis de câmbio e juros, reservas externas mais elevadas, situações macroeconômicas mais saudáveis como nos déficits comerciais não justificando os pessimismos exagerados, salvo em situações isoladas. Eles especularam com investimentos de alto risco, e agora com a elevação paulatina dos juros nos Estados Unidos fazem suas correções que também serão lentas.

Evidentemente, existem situações extremas como da Argentina ou da Turquia, mas não se justifica uma transferência exagerada e geral para aplicações consideradas de menores riscos. As elevações dos juros serão mais lentas, até mesmo porque o crescimento da economia norte-americana não está tão consolidada, e gigantes como a China, se contarem com desacelerações nos seus crescimentos, elas serão mais vagarosas, tanto pelas suas dimensões como resistências às mudanças. O professor Delfim Netto sempre chamou à atenção que muitos dinossauros consomem tempo para as mensagens chegarem aos seus pequenos cérebros e muitas vezes as reações para o seu rabo também são demorados, muitas vezes para movimentos nos sentidos errados. Precipitações podem agravar o quadro, complicando as soluções do que ajustamentos adequados.

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