Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Redução do Crescimento da China e Outros Emergentes

2 de outubro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

A maioria dos analistas admite que no atual mundo globalizado que passa por uma crise, e a economia como a chinesa passou a ocupar uma posição de destaque, mais que a norte-americana ou a europeia que continuam patinando. O que acontece na China acaba afetando a todos os países. Num artigo divulgado pelo Project Syndicate, Stephen S. Roach, professor da Universidade de Yale, presidente não executivo da Morgan Stanley na Ásia e especialista na China, explica por que acredita que aquela economia terá uma redução de crescimento de forma gradual e não rápida.

Todos desejam que a China cresça mais devagar, pois estava substituindo rapidamente as produções e empregos de outros países, mas todos temem uma redução muito drástica, pois também são seus fornecedores. Já há sinais evidentes da redução do seu ritmo de crescimento, mas o que acontece hoje é diferente, segundo o autor, do que ocorreu em 2008 com a paralisação quase instantânea do sistema financeiro internacional. Para sair da crise, a China investiu maciçamente utilizando seus bancos, bem como fazendo investimentos imobiliários.

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Interdependência do Brasil com a China

26 de maio de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , ,

Um artigo da Marta Watanabe acaba de ser publicado no Valor Econômico chamando a atenção sobre o aumento da dependência do Brasil com relação à China. Aquela economia comprou mais de 29% das exportações brasileiras de produtos básicos no primeiro quadrimestre deste ano, mais 26% do que no ano passado. O artigo mostra que esta tendência de aumento vem se verificando ao longo dos últimos 10 anos, e que a China importa cerca de 50% do minério exportado pelo Brasil, mais de 60% da soja e cerca de 25% do petróleo.

Não há dúvida que a China necessita destas matérias-primas e vê o Brasil como um fornecedor organizado e confiável, estando disposto a aumentar seus investimentos para continuar contando com um suprimento confiável. No entanto, para nenhuma economia parece interessante exagerar na sua dependência de um só mercado, principalmente quando há possibilidade concreta de que ela terá que reduzir o seu ritmo de desenvolvimento, mesmo se mantendo num patamar elevado.

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