Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Japão e as Empresas Centenárias

19 de fevereiro de 2020
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , | 4 Comentários »

Um artigo de Bryan Lufkin foi publicado no BBC inglês informando que no Japão existem mais imagede 33 mil empresas centenárias, sendo que a mais antiga conhecida é uma casa de chá em Quioto, que foi aberta no ano 1.160, chamada Tsuen Tea.

Yusuke Tsuen, 38, é o proprietário do Tsuen Tea, com cerca de 900 anos, que toca a empresa familiar, segundo matéria publicada em BBC, que vale a pena ser lida na íntegra

Em 2019, havia mais de 33 mil empresas no Japão com mais de 100 anos de existência. Entre as mais conhecidas, a construtora Takenaka foi fundada em 1610, e empresas como a Suntory e Nintendo são dos anos 1800s. Apesar de antigas, elas precisam ser atualizadas nas formas de sua administração, acompanhando as mudanças que continuam ocorrendo na economia.

É interessante que algumas hospedarias tradicionais do Japão estão sob controle dos mesmos familiares por diversas gerações, tendo o orgulho de terem recebidos hóspedes ilustres no passado. É o caso de Hiragiya, em Quioto, que é mantido por seis gerações da família Nishimura, que ao completar 200 anos de funcionamento recebeu hospedes ilustres como Charles Chaplin e Louis Vuitton.

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Akemi Nishimura que mantém o Hiragiya, em Quioto, por seis gerações, e recebeu no aniversário de 200 anos, hospedes ilustres como Charles Chaplin e Louis Vuitton, segundo artigo publicado no BBC

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Aspecto atual do Tsuen Tea, fundado no ano 1160 em Quioto, em foto constante do artigo no BBC

É sempre interessante conhecer também o que já ocorreu ao longo da história, mas deve-se reconhecer que é muito difícil manter o que foi montado no passado. Porém, os japoneses, mais que muitos outros povos, procuram preservar parte de sua história.


4 Comentários para “Japão e as Empresas Centenárias”

  1. Miguel Araújo Ferreira
    1  escreveu às 14:41 em 20 de fevereiro de 2020:

    Excelente texto!

  2. Paulo Yokota
    2  escreveu às 09:47 em 21 de fevereiro de 2020:

    Caro Miguel Araújo Ferreira,

    Muitíssimo obrigado pelo comentário.

    Paulo Yokota

  3. Giancarlo Silva L. Santos
    3  escreveu às 12:50 em 21 de fevereiro de 2020:

    Sr. Yokota:

    Sou fã das marcas japonesas! Sem dúvida, um espetacular artigo!

  4. Paulo Yokota
    4  escreveu às 12:33 em 24 de fevereiro de 2020:

    Caro Giancarlo Silva L. Santos,

    Obrigado pelo seu comentário. O que parece é que pequenas empresas japonesas conseguem se manter, mas as grande que atuam no mercado mundial não estão conseguindo acompanhar as mais dinâmicas, o que é sempre difícil num pais onde a sua população está se reduzindo e envelhecendo.

    Paulo Yokota


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