Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Competição de gigantes asiáticos

13 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , , , , , ,

Noticia-se que com a fusão das japonesas Panasonic e a Sanyo planeja-se, para os próximos anos, uma forte competição com a Samsung coreana. O presidente da Panasonic, que esteve visitando o Brasil, não se conforma com o fato dos coreanos estarem sendo mais eficientes no marketing na América do Sul.

Há planos para a ampliação da produção de células solares. Sendo o novo grupo o maior fornecedor mundial de baterias de litium e de TV 3-D, ele está planejando instalar uma nova unidade na Índia para contar com custos mais baixos.

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Visita do Embaixador Edmundo Fujita

12 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , ,

O Embaixador do Brasil na Coreia do Sul, Edmundo Fujita, encontra-se em São Paulo para uma curta visita. Ele que já foi Embaixador na Indonésia, onde desenvolveu um bom trabalho iniciando, praticamente, os intercâmbios brasileiros com aquele populoso país, o maior de muçulmanos moderados, é um dos maiores conhecedores da Ásia. Foi responsável, por muito tempo, do Departamento de Ásia e Oceania do Itamaraty, alem de ter trabalhado nas Nações Unidas, em Nova Iorque.

Ele relata que o posto em Seul excede as expectativas mais otimistas. Os coreanos estão empenhados no aumento do intercâmbio com o Brasil, de um comportamento de “sanduíche”, por se encontrar entre uma gigantesca China e um Japão desenvolvido. A Coreia exerce um papel de ponte, pois está ligada ao continente asiático pela China e muito próxima do arquipélago japonês de onde, em dias claros, é possível de se avistar os dois lados a olho nu.
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Comércio Entre a Ásia e a América Latina

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , , , , , ,

Todos percebem que o comércio entre a Ásia e a América Latina (excluindo o México que faz parte da Nafta) tem aumentando rapidamente. Ainda não se dispõe dos dados de 2009, mas segundo as estatísticas da Organização Internacional do Comércio, nos cinco anos entre 2004 a 2008, a taxa média das importações latino- americanas da Ásia cresceram, em média mais de 43% ao ano. É um crescimento assustador, totalmente fora dos padrões usuais. As exportações também cresceram bastante, mais ao nível de 30% ao ano, que não é uma cifra desprezível, mas deixou um déficit de cerca de US$ 20 bilhões em 2008 para a América Latina.

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Presença dos Asiáticos no Mundo

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , , , | 2 Comentários »

Na América do Sul é relativamente baixa a presença das populações asiáticas, quando comparado com o resto do mundo. São os seus imigrantes e descendentes, que não chegam a um por cento da população total deste continente.

Mas, os chineses e os indianos, estão presentes inicialmente na própria Ásia, fora do seu país de origem. No Sudeste asiático chega a um terço a população de origem chinesa, e outro terço o de origem indiana, como em Cingapura. Na Tailândia os chineses foram obrigados a mudarem os seus nomes para os locais, mas como etnia continuam iguais. E a China considera como sua Hong Kong, Macau e até Taiwan. Em países populosos como a Indonésia, Paquistão e Bangladesh também eles são importantes. São as elites empresariais, principalmente bancárias e comerciais.

Na América do Norte e na Europa a presença chinesa é muito importante, principalmente em algumas grandes cidades como Nova Iorque e Londres. Os indianos estão presentes em algumas regiões destes continentes. Ambos são importantes como acadêmicos nas grandes e prestigiadas universidades. Muitos voltam para os seus países de origem depois de acumularem experiências em centros desenvolvidos de tecnologia.

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Culturas Empresariais Distintas

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , , , , , ,

Existem fortes indícios de que o intercâmbio entre as empresas asiáticas e sul-americanas vai aumentar, ainda que a prioridade daquela região seja acelerar a sua integração regional e fortalecer suas alianças na bacia do Pacífico. Além dos grandes projetos que envolvem, inclusive, o desenvolvimento tecnológico, existem outros, de pequenas e médias empresas, que acabam formando uma massa expressiva.

A recente crise mundial aumenta as prospecções que estão sendo efetuadas, na procura de oportunidades de investimentos e alternativas ao que existe atualmente. Os paises industrializados, cuja economia apresenta sinais de fadiga, têm interesse em incrementar o intercâmbio com os paises emergentes, pois isso lhes geraria novos estímulos. Eles continuam contando com o importante mercado interno, e suas capacidades econômicas, financeiras, empresariais e de geração de tecnologia. Espera-se que erros passados não sejam repetidos, permitindo arranjos reciprocamente estimulantes e convenientes. E os paises emergentes aumentariam o intercâmbio entre suas empresas.

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Viabilidade do Trem Rápido

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Trem Rápido | Tags: , , , , , ,

Neste texto, um pouco mais técnico, vamos tentar esclarecer este tema, recapitulando alguns aspectos que são de conhecimento geral, mas que ficam esquecidos nas nossas memórias. Todos sabem que os projetos ferroviários são de longa implementação e que seus resultados são obtidos num prazo muito longo, incluindo atividades paralelas.

Muitas ferrovias foram viabilizadas pelo aproveitamento dos benefícios que os imóveis próximos obtiveram, proporcionando ganhos de capital. As áreas limítrofes às novas ferrovias se valorizam, e é muito comum serem taxadas com as chamadas “contribuições de melhoria”. No passado histórico, nos Estados Unidos e inclusive no Brasil, foram feitas concessões de grandes glebas de terras que foram loteadas, para projetos de colonização, por exemplo. Isto proporcionou aos investidores substanciais retornos paralelos às tarifas que são cobradas dos passageiros e das cargas.

Mais recentemente, os projetos foram beneficiados por grandes patrimônios imobiliários que eram de propriedade das ferrovias, que foram privatizadas. No Japão, foi criada uma empresa especial de imóveis, procurando dar melhor destino às grandes áreas que pertenciam às ferrovias estatais. As estações se tornaram pontos de vendas, e sobre os pátios foram construídos os mais modernos edifícios.

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Presença Mundial da Coréia

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Empresas | Tags: , , , , , , , | 4 Comentários »

Quando se fala do Extremo Oriente na América do Sul há uma lamentável distorção, comentando-se mais sobre a China ou o Japão, como em muitos textos deste site. Mas o que está se destacando hoje é a Coréia, com as marcas Samsung, Hyundai e LG, as mais famosas chaebol (versão coreana do zaibatsu japonês, grandes grupos de origem familiar, como a Mitsubishi, Mitsui, Sumitomo e outros), no cotidiano dos sul-americanos. Hoje, ficou mais difícil para os próprios descendentes de asiáticos diferenciar quem é de origem chinesa, japonesa ou coreana, pois todos estão usando “grifes” famosas e comendo “sashimi e sushi”.

A revista norte-americana, Business Week, publicou um artigo informando que estes gigantes não foram afetados pela recente crise mundial. Seus produtos eletrônicos e autos estão cada vez mais presentes nos mercados mundiais. A Samsung já é a maior produtora de telas planas do mundo, tanto para TV como de computadores, e a LG a de celulares, até as mais sofisticadas, e estão sendo vendidas em lojas de descendentes de japoneses. Como os artigos da culinária japonesa, em lojas de chineses e coreanos.

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Mudanças na Ásia

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , , ,

Os sul-americanos nem sempre notam as grandes mudanças que estão ocorrendo na Ásia. Não se trata somente do rápido crescimento de economias como da China e da Índia, aumentando sua participação no mundo. Processa-se uma integração regional seguindo o exemplo da Europa, apesar das diferenças aprofundadas pelas guerras.

É sempre importante lembrar que estes dois asiáticos já são, isoladamente, países de mais de um bilhão de habitantes cada, de grandes dimensões geográficas, longa história, culturas muito ricas. São mais de quarenta por cento da população do mundo. E com os demais asiáticos a população chega a sessenta por cento.
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Comportamento Coletivo

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , , , , ,

Um dos aspectos mais marcantes do comportamento asiático que impressiona os sul-americanos é a sua consciência da necessidade de uma colaboração dos participantes de uma coletividade, para atingir objetivos comuns.

Quando da primeira crise petrolífera um ministro brasileiro encontrava-se em Tokyo e viu uma autoridade japonesa apelando pela TV para a população para a necessidade de sacrifício dos assalariados para manter o nível de emprego de todos, abrindo mão de parte dos seus salários. Este ministro achou o apelo com possibilidade de pequeno sucesso, mas no dia seguinte, quando foi visitar a agência do Banco do Brasil, notou que tinha havido uma reunião entre os funcionários concordando com a proposta da autoridade japonesa, como ocorreu em outras empresas.

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Índia, Outro Gigante Asiático

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Intercâmbios | Tags: , , , , , , , | 4 Comentários »

Todos sabem que outro gigante asiático, tanto em população que supera a casa dos 1 bilhão de habitantes, como em extensão geográfica é a Índia, que conta com uma longa história, tradição cultural e habilidade comercial. O que dificulta a compreensão deste país é a sua extrema diversidade, sendo que os jornais disponíveis daquele país estão em quase uma centena de idiomas regionais. Para se entenderem entre eles e se comunicar com o exterior utiliza-se o inglês, idioma que foi usado quando faziam parte do Império Britânico.

Os países industrializados, quando cogitam de produzir produtos voltados para os países emergentes, sempre consideram a India como uma alternativa a ser examinada. Não só porque contam com um mercado interno representado por uma classe média que supera a 200 milhões de habitantes, sete vezes maior que a brasileira, mas pelo seu elevado crescimento econômico que vem superando os seus 5% por cento anuais, mesmo em conjunturas adversas, incorporando novas camadas de população de baixa renda no mercado.

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