Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Algumas Notícias do Japão na Imprensa Japonesa

31 de agosto de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Percorrendo rapidamente pelos principais jornais japoneses, constata-se algumas notícias que podem ser consideradas alvissareiras. O Yomiuri Shimbun, de grande tiragem no Japão, noticia, como em outros jornais, que foi efetuada mais uma fase de testes com o novo sistema de trem rápido no sistema Maglev que deve ligar Tóquio com Nagoia em 2027, mas entrará em funcionamento comercial num trecho inicial em 2016. O jornal econômico Nikkei anuncia que uma subsidiária da Mitsubishi, Toyo Reizo, começa o embarque do atum bluefin (honmaguro) criado no próximo mês. E o The Japan Times informa sobre um chef Nobuaki Fushiki que criou diversos pratos têm como base a tradicional fermentação utilizada no Japão.

O sistema de Maglev já existe num curto trecho entre o aeroporto internacional de Xangai e a cidade, com o uso da tecnologia alemã, sendo muito rápido e suave. Chega a mais de 300 quilômetros por hora, levando poucos minutos para chegar ao seu destino. No Japão, que deve chegar a 500 quilômetros por hora, a tecnologia está sendo desenvolvida pela JR Tokai, tendo passado por testes com sucesso, e agora completa nova fase com o trem chamado de Tsuru, num trecho de 42,8 quilômetros de Uenohara para Fuefuki na província de Yamanashi.

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Sistema Maglev de trem rápido / Conjunto de pratos preparados por Nobuaki Fushiki

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Atuns bluefin são criados em cativeiro

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Consumo de Atum no Mundo

8 de janeiro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , , , ,

A pesca do atum vem aumentando velozmente, com a disseminação do consumo de sushis e sashimis cada vez mais apreciados em todo mundo, inclusive na China (mais de um bilhão e trezentos mil habitantes) onde não havia o hábito de se consumir peixes crus. Esta demanda está colocando em risco a sobrevivência de alguns tipos de atum, cogitando-se colocá-los entre as espécies em extinção. Entre eles está o atum azul, cuja carne gordurosa da parte da barriga, chamada de toro, é muito apreciada pelo seu sabor raro. Chega a pesar cerca de meia tonelada, e é um dos peixes mais caçados pelos mares. Estuda-se a sua criação em cativeiro, ainda inviável, pois é bem mais complexa que a criação do salmão, por exemplo.

Recentemente noticiou-se que no mercado de Tokyo um atum da variedade “rabilho”, a mais apreciada pelos japoneses, pesando 232 quilos, foi leiloado por US$ 175 mil, arrematado por um consórcio de restaurantes, um deles de Hong Kong. Isto resulta em cerca de US$ 750 o quilo. Limpo e transformado em sashimi vai ficar em cerca de US$ 1.500 o quilo, só de matéria prima. Uma pequena fatia de 10 gramas vai ficar em torno de R$ 80 para o consumidor final, incluindo a margem do restaurante. Cogita-se colocar também esta variedade de atum, pescado no norte do Japão, entre as espécies em extinção.

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