10 de abril de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: aplicação no Japão, começando nos Estados Unidos, dúvidas sobre a política de quantitative easing, necessidades políticas de crescimento, política econômica coordenada, problemas na Europa
Confesso que, apesar de ter sido diretor do Banco Central do Brasil quando ainda ele tinha outras atuações além da política monetária, tenho uma visão não acadêmica mais desenvolvimentista, acreditando que a monetária e creditícia necessitam estar adequadamente coordenadas com o restante de todos os demais instrumentos que colaboram na formulação da política econômica, para uma ação governamental eficiente. O que significa que a independência do Banco Central não é uma necessidade fundamental.
Haruhiko Kuroda, governador do Bank of Japan
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12 de novembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: artigo de Robert J. Shiller no Project Syndicate, Barack Obama foi reeleito sem um plano, dificuldades mundiais, problemas na China, problemas na Europa
Um artigo publicado por Robert J. Shiller, professor de economia da Universidade de Yale, publicado no site do prestigioso Project Syndicate, reflete a lamentável realidade da falta de um plano econômico de Barack Obama, apesar de ter sido reeleito como presidente dos Estados Unidos. É verdade que o desafiante Mitt Romney não tinha igualmente um plano econômico, e somente uma generalidade como reduzir os impostos e deixar mais recursos nas mãos do setor privado. O que poderia se esperar no mundo, quando além dos Estados Unidos também a Europa não conta no momento com um plano de sua salvação, é contenção de suas despesas para que o seu débito público fuja do controle. E a China apresenta um esboço de plano para seus próximos dez anos, que pragmaticamente reduz o seu ritmo de crescimento para uma meta de 7,5% ao ano.
O que parece razoável se aguardar é somente um pragmatismo para admitir que as melhorias na economia mundial vão ocorrer somente de forma marginal, aproveitando-se as pequenas oportunidades que continuarão existindo por toda a parte, inclusive no mundo emergente. Os encargos com uma população cada vez mais idosa, além das necessidades de atendimentos sociais para a eliminação da miséria absoluta, parecem desafios concretos, sem que nada mais possa se aguardar de extraordinário, inclusive na preservação do meio ambiente e reversão no processo de aquecimento global em marcha. Parece que seria menos frustrante se fosse estabelecida uma expectativa modesta, que eventualmente possa ser superada por algo ainda não previsto.
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8 de agosto de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: colocações chinesas, Japão e o resto do mundo, problemas na Europa, reclassificação dos riscos dos Estados Unidos
Em que pesem os fatos positivos que provocam um pequeno alento sobre a evolução dos problemas norte-americanos, como o crescimento do emprego acima do esperado, as pesquisas que mantiveram o prestígio do presidente Barack Obama e os desgastes dos congressistas americanos, é preciso constatar que nem todos os problemas estão resolvidos.
Deve se reconhecer que os Estados Unidos começam a fazer os seus esforços e possuem ainda a melhor capacidade para inovações tecnológicas no mundo, mas começam a ser incomodados por agências de rating, como da Standard & Poors’s, que rebaixaram as cotações dos seus títulos públicos. Ou por declarações como as das autoridades chinesas, seus maiores credores, que eles devem viver com seus próprios meios e deve-se pensar numa nova moeda para substituir o dólar como referência mundial. O inferno astral de Barack Obama ainda não terminou, pois a oposição naquele país continuará fustigando-o até as eleições presidenciais.
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