Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Novas Facetas de Hokkaido

29 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Todos que conhecem Hokkaido, a grande ilha no extremo norte do Japão, lembram-se dos seus amplos espaços, mas ficam marcados pelo intenso frio, com neves abundantes. Eu mesmo só conheço Sapporo, a sua maior cidade, pelo famoso evento do Festival de Gelo, onde as famosas esculturas são apresentadas, e as avenidas e ruas são ocupadas por carros habilmente dirigidos pelos motoristas. Eles derrapam, apesar do uso de correntes. No entanto, Kate Crockett publica no The Japan Times uma faceta pouco conhecida desta região, onde uma comunidade com muitos estrangeiros vive feliz, como numa localidade chamada Niseko, próxima às grandes plantações de girassol para produção de óleos de boa qualidade.

Hokkaido foi uma região colonizada por estímulo das autoridades japonesas um pouco antes da imigração para o Brasil, sendo que alguns vieram morar na Amazônia, pois lá existia um centro de pesquisa de agricultura tropical. Suas extensões territoriais se diferenciam do resto do Japão, havendo uma pequena pecuária e florestas soberbas em termos japoneses, mas que não chegam a ser comparadas com as Amazônicas. Muitos imigrantes japoneses que vieram para o Norte do Brasil acabaram se deslocando principalmente para São Paulo, pois as condições amazônicas eram demasiadamente rigorosas.

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Durante o curto verão, Hokkaido se enche de flores

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Imigração Internacional na Crise Econômica

29 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , ,

O jornal Valor Econômico informa que os registros da autorização da entrada de estrangeiros no primeiro trimestre deste ano acusaram um sensível crescimento com relação ao ano passado. Na maioria dos países desenvolvidos, principalmente na Europa, o nível de desemprego está elevado, até do pessoal melhor qualificado, provocando a volta de muitos que tinham emigrado para lá, principalmente do mundo menos desenvolvido, e até dos que se tornaram emergentes nas últimas décadas. O elevado desenvolvimento não só do Brasil demanda mais mão-de-obra qualificada, e é natural que parte dos desempregados se disponha a tentar a sua vida em novas terras.

O Brasil vinha sendo um país que tinha uma corrente emigrando para países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, Japão, países europeus e até os vizinhos como o Paraguai, que apresentavam boas oportunidades de emprego. No caso do Japão, a grande maioria era emigrantes temporários e legais, por causa de uma legislação especial que levava em consideração a qualidade de descentes de antigos imigrantes japoneses, enquanto em outros países o número dos ilegais era elevado.

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Brasileiros que trabalhavam no Japão estão fazendo o caminho de volta

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Pesquisas Japonesas Para Biocombustível a Partir da Alga

29 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, webtown | Tags: , ,

takaoMuitos esforços estão sendo desenvolvidos em todo o mundo para gerar energia de forma não poluente, e o jornal japonês Nikkei publica uma entrevista que traz uma novidade. Cientificamente, já se comprovou que a alga com a fotossíntese acaba provocando uma biomassa para a produção de etanol, ainda que no momento não seja economicamente interessante. O METI – Ministério da Economia, Comércio e Indústria estimulou a formação de uma Organização Ambiental Para a Criação Marinha (Marine Environmental Criative Organization – Kaiko Sosei), numa colaboração dos institutos de pesquisas com empresas privadas, chefiada pelo professor Takao Kashiwagi do Tokyo Institute of Technology. Os japoneses estão sendo obrigados a utilizar todos os meios para dependerem menos da energia nuclear, depois dos acidentes da Fukushima Daiichi.

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Disputa de Tecnologias dos Trens Rápidos

29 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , | 4 Comentários »

Todos sabem que os chineses estão absorvendo tecnologias provenientes do exterior que, aperfeiçoados, informam serem seus. É o caso da nova tecnologia dos trens rápidos que utilizam na nova linha que liga Beijing a Xangaii, mais rápida que os dos japoneses e dos europeus. Sua patente está sendo requerida em cerca de 20 países pelos chineses, inclusive no Brasil, onde pretendem disputar a ligação de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. A notícia está publicada no jornal econômico japonês Nikkei de hoje.

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Visita do Ministro Matsumoto à Cúpula do Mercosul

28 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , ,

O anúncio oficial da visita do ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Takeashi Matsumoto, à reunião de cúpula do Mercosul a ser realizada no Paraguai, seguido de encontro com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, mostra a mudança de atitude japonesa com relação à América do Sul. Na nota apresentada pelo jornal econômico japonês Nikkei, há uma menção explícita que o Mercosul tem uma dimensão maior que o Asean, que reúne os países do Sudeste Asiático, que vinha merecendo uma atenção especial da parte do Japão.

O objetivo principal é avançar nas negociações de um Acordo de Livre Comércio – FTA entre os dois blocos, mesmo que distantes geograficamente, pois no atual mundo globalizado, sem avanços globais e multilaterais no âmbito da OMC – Organização Mundial do Comércio, os diversos países estão tentando implementar mecanismos que facilitem o comércio internacional entre as regiões.

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Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota

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Brasileiros Importantes nos Organismos das Nações Unidas

28 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, webtown | Tags: , ,

Para evitar a falsa impressão que o Brasil não contou com importantes figuras nas organizações relacionadas com as Nações Unidas, vamos mencionar algumas que exerceram um papel relevante neste cenário internacional, destacando-se de outros que também prestaram importantes serviços para todo o mundo. O que se lamenta é que só recentemente vem se reconhecendo que o Brasil, como um dos países emergentes, deve assumir maiores responsabilidades, pois dispõe de profissionais que vinham se concentrando em assuntos brasileiros, mas que podem ampliar suas influências internacionais.

Um dos primeiros brasileiros foi o dr. Marcolino Gomes Candau, ex- diretor geral da Organização Mundial de Saúde em Genève, na Suiça, que ficou no seu comando por longos vinte anos de forma que a instituição ficou conhecida pela participação dos brasileiros. Alexandre Kafka, mesmo não nascido no Brasil, foi outro que teve importância no FMI em Washigton, Estados Unidos, e sua longa permanência naquela organização como diretor do Brasil e de outros países o tornou uma das figuras mais importantes nos bastidores, para articulações de difícil montagem, não só com a participação nesta entidade como em outras instituições públicas e privadas internacionais. Outra figura que vinha se destacando foi saudoso diplomata brasileiro, Sérgio Veira de Mello, que acabou sendo vitimado quando exercia no Iraque sua função de secretário-geral de Segurança das Nações Unidas naquele país. Se outras figuras não foram destacadas, foi porque a lista é muito longa.

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Marcolino Gomes Candau e Sergio Vieira de Mello,

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O Brasileiro José Graziano na FAO

28 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

jose_graziano_da_silvaApesar do Brasil ter presidido a sessão de criação da ONU – Nações Unidas, ficou somente com a honra de abrir anualmente os pronunciamentos dos chefes de estados e dos governos nas suas assembleias gerais, nem fazendo parte do seu poderoso Conselho de Segurança, cujos membros permanentes possuem o direito de veto. Nos diversos organismos especializados que fazem parte destas estruturas internacionais, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OMC, a FAO, a Unesco, a OMS e muitas outras instituições que estão bastante esvaziadas, como a Untad ou a OMT, o Brasil não contava com uma presença marcante, até pela falta de pessoal de destaque e contribuição efetiva para a solução de problemas mundiais. A exceção era na Organização Mundial de Saúde (OMS) que sempre contou com a participação destacada do Brasil. Em organizações como a Unesco, países poderosos como os Estados Unidos ou o Japão não fazem mais parte, pois não se dispõem a contribuir para os seus orçamentos que são mal utilizados pelos seus dirigentes e burocratas.

A FAO, que cuida basicamente da produção agrícola e da alimentação, com sede em Roma, como outras organizações internacionais, ficou sob domínio de diplomatas de países que não tinham importância no assunto, como quando representei o Brasil nas suas reuniões, na qualidade de presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra. Naquele período, por décadas, o controle era do Líbano, que nunca teve um papel relevante na área, mas contava com o apoio de muitos países africanos, cujos ministros tinham o privilégio de ser convidados para estas reuniões à custa da FAO, e votavam com os seus dirigentes. A esperança é que esta situação mude de agora em diante.

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Japoneses Enfrentam o Calor Consumindo Menos Energia

27 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Muitas situações e soluções diferentes estão sendo enfrentadas no Hemisfério Norte para enfrentar o terrível calor deste verão, economizando energia, pois todos procuram soluções ecológicas, com o estímulo da criatividade. No Japão, adotou-se o chamado “cool biz”, que dispensa a gravata, mas as prefeituras estão estimulando redes de vegetais para reduzir o calor sobre os edifícios residenciais e evitar o uso do ar-condicionado, além de outras medidas simples como o uso da sombrinha e do leque. Em Paris, também os aparelhos de ar-condicionado reduzem somente um pouco do excessivo calor, havendo recomendação para todos utilizarem menos energia.

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Formas Imaginativas de Geração da Energia Elétrica

27 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

331063774No twitter da Silvia Kikuchi, jornalista brasileira que trabalha no Japão, consta uma informação de um idoso japonês que inventou uma forma criativa de geração de energia elétrica, cujo invento vai retratado ao lado. Segundo a notícia, somente com água e pressão, o aparelho gera a desejada energia elétrica. Mas, evidentemente, segundo os conhecimentos científicos, há necessidade de consumo de energia para tanto.

O que se pode concluir é que o aparelho contribui para duas finalidades: a geração da energia elétrica ao mesmo tempo em que este senhor efetua um exercício físico para gerar a pressão indispensável. Muitos seres humanos necessitam destes exercícios físicos, tanto para manter a sua saúde física como a mental, pois o próprio cérebro gera substâncias que são benéficas na manutenção do otimismo, principalmente para os que atingem certa idade, quando se efetuam exercícios por um mínimo de 30 minutos, ainda que divididos em dois períodos de 15 minutos.

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Verão no Hemisfério Norte e Inverno no Hemisfério Sul

22 de junho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, webtown | Tags: , , , | 4 Comentários »

Tudo indica que o verão começou com muito calor no Hemisfério Norte e o inverno rigoroso no Hemisfério Sul. Os problemas energéticos mundiais agravam os rigores do clima, pois ares condicionados e outras formas de regular os seus efeitos estão sofrendo restrições, tanto com a necessidade de economia das suas fontes, como a nuclear, quanto pelos seus efeitos poluentes. Seus efeitos são mais sensíveis para as populações idosas que continuam aumentando, provocando lamentáveis vítimas fatais.

Os ecologistas atribuem estes problemas climáticos pelas ações humanas que, lançando mais CO2, estariam aquecendo o planeta, mas as provas científicas ainda não são suficientes. Mesmo quando os seres humanos não eram capazes de provocar tamanhos estragos, houve períodos de rigores climáticos acentuados, tanto para o frio como para o calor. Os fenômenos como La Niña e El Niño são conhecidos secularmente e eras do gelo já ocorreram muito antes que os seres humanos tivessem alguma importância. De qualquer jeito, cuidar do meio ambiente virou uma necessidade e uma consciência universal, ainda que os países não consigam chegar a um consenso sobre as metas a serem atingidas no futuro.

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