Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

The Economist Escreve Sobre a Poluição na China

2 de fevereiro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Todos no mundo são informados constantemente sobre os graves problemas de poluição na China, como também acontece em muitos países em desenvolvimento. The Economist publica um artigo, utilizando um indicador chamado PM 2,5, uma partícula com menos de 2,5 microns de diâmetro que penetra nos pulmões humanos mais que os mais conhecidos PM 10, que são divulgados pelas autoridades chinesas para algumas cidades.

Uma equipe liderada por Angel Hsu, da Universidade de Yale, utilizando dados dos satélites norte-americanos mapeou o que acontece com PM 2,5 em toda a China. A OMS – Organização Mundial da Saúde informa que os níveis acima de dez microgramas não são seguros. Os estudos mostraram que todas as províncias chinesas estão acima deste limite, sendo mais graves em Shandong e Henan, que atingem 50 microgramas. Na capital Beijing estaria em torno dos 35 microgramas, ainda que estas abordagens não sejam perfeitas.

Sem título

Mapa publicado pelo The Economist)

Os dados apresentam dificuldades de serem precisados quando existem neves, como atualmente, e de alguma forma a poluição está relacionada com a intensidade populacional. Mas todos admitem que a poluição na China venha acompanhando o seu crescimento econômico, e no nível que se encontra pode afetar a saúde de sua população, notadamente nos seus pulmões.

Seria desejável que também houvesse dados comparativos com outros países, desenvolvidos ou emergentes, pois as notícias é que os Estados Unidos também estão relevando estas preocupações com a necessidade da retomada de sua economia. Outros países como a Índia e o Brasil, em determinadas regiões, devem estar com níveis de poluição mais elevados do que observados como perigosos pela OMC – Organização Mundial de Saúde.

Estes levantamentos feitos pelos satélites, ainda que úteis, necessitam contar com comprovações que possam ser efetuadas no campo, ou seja, com amostras de algumas localidades. Se exclusivamente concentrado na China, acabam dando uma ideia de discriminação, que não seria desejável.

Os problemas de saúde também são importantes em outros países, e existem preocupações, notadamente quando os esforços mundiais estão sofrendo limitações com as necessidades de recuperação da economia.



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