Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Encontro de Xi Jinping e Barack Obama

21 de setembro de 2015
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias, Política | Tags: , ,

Uma pesquisa efetuada pela China com jovens norte-americanos e chineses indica uma consciência recíproca da importância dos países que se reúnem nesta semana, a despeito das diferenças de muitos pontos de vista.

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Resumo das pesquisas efetuadas, no gráfico publicado pelo China Daily

Os representantes máximos dos dois países vêm se reunindo regularmente, e nesta semana o presidente da China, Xi Jinping, efetua uma visita oficial aos Estados Unidos para se encontrar inclusive com Barack Obama. Apesar dos confrontos de ponto de vista, existe uma consciência que estes dois países mais importantes do mundo precisam evitar eventuais atritos prejudiciais a todos.

As pesquisas efetuadas pelo órgão oficial de comunicação social da China, com a entidade de pesquisa de opinião da Universidade da China, abrangeu 2.176 participantes de ambos os países, entre os jovens de 18 a 28 anos, considerados relevantes para a determinação da opinião dos dois países nos próximos anos.

55% dos pesquisados norte-americanos e 49% dos chineses indicam que estes relacionamentos bilaterais são os mais importantes para os seus países. 44,3% dos norte-americanos consideram que o futuro destas relações serão positivas no futuro, e somente 15,7% entendem que serão negativas. Entre os chineses, o otimismo é um pouco maior, sendo de 51,3% dos participantes.

Estas percepções não se referem somente aos atuais dirigentes, mas para as futuras gerações. Dos que responderam as pesquisas, 82,3% dos norte-americanos afirmam que os chineses causam boa impressão, enquanto reciprocamente 81,3% dos chineses responderam no mesmo sentido dos norte-americanos, aparentando uma elevada maioria para um clima positivo.

78% dos norte-americanos entendem que a visita de Xi Jinping contribuirá pelo mútuo benefício na ampliação do comércio entre os dois países, mostrando sua relevância.

Estas indicações são expressivas, pois muitos setores radicais de ambos os países fomentam notícias de potenciais atritos que podem dificultar ainda mais os problemas existentes no mundo, principalmente num período onde a China passa por necessidades de reformas e os Estados Unidos não conseguem consolidar suas tendências para a recuperação sustentável de sua economia, com influência importante por todo o mundo.



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