Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Procurando Temas Animadores no Mar de Desgraças

19 de maio de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais e Notícias | Tags: , , ,

clip_image001Mesmo pesquisando os meios de comunicação do Brasil como do exterior, fica muito difícil localizar muitas notícias animadoras, ainda que existam no cotidiano, mas não merecem as atenções devidas.

Foto de crianças em escola infantil do Brasil

Sem procurar um falso otimismo que pode gerar frustrações posteriores, quem tem filhos e netos podem constatar objetivamente a existência de muitos indícios que podem propiciar esperanças para dias melhores num futuro próximo, que chega mais rápido do que se imagina. Muitas crianças, ainda inocentes, estão sendo submetidos a estímulos que não eram tão intensos no passado e seus cérebros frescos absorvem as novas informações que chegam de todos os lados com eficiência impressionante. Quase intuitivamente, percebem como tudo pode ser aproveitado para uso de suas ricas imaginações muito rapidamente, impressionando os adultos.

Parece conveniente que os adultos imponham limites razoáveis para algumas atividades das crianças, pois elas são atraídas, por exemplo, pelos instrumentos eletrônicos que aprendem a operar, com grande dinamismo e apresentam personagens ágeis dos seus criadores que satisfazem seus desejos. Há que se estabelecer horários para seus usos que conseguem perceber mesmo sem instruções, muito mais rapidamente que os adultos, dando-lhes nomes e comportamentos que suas imaginações criam com facilidade e de forma adicional. Ainda que isto livre muitos adultos de atenções constantes sobre estas crianças, há que se pensar num equilíbrio com as limitações da realidade, sem desestimular o desenvolvimento sadio de suas criatividades. Sem dúvida é uma tarefa difícil que nem todos os adultos aprenderam a lidar, mas o bom senso que não é ensinado nas escolas acaba sendo necessário.

Há que se estabelecer limites para seus desejos, cultivando o respeito aos seus colegas. Como muitos ainda não possuem noções dos custos, é preciso estabelecer premiações e punições para deixar claro que nem todos seus desejos são possíveis de serem atendidos, havendo limitações para todos.

Como canalizar toda esta capacidade das crianças para a suas felicidades não é algo fácil, mas elas também possuem uma ligeira noção da existência de outras que não possuem o que eles têm. O sentimento de ajudar os necessitados começa muito cedo e há quem acaba trabalhando voluntariamente mais tarde em atividades sociais. Elas adquirem estas qualificações mais cedo do que muitos pensam.

As crianças percebem com facilidade que todos são diferentes e sua natural tendência à competição parece que necessita ser colocada dentro de limites razoáveis. O que parece ser importante é que os adultos não deleguem todo este aprendizado aos professores e às escolas, pois os exemplos dos pais são mais relevantes e as crianças repetem o que eles vêm praticando.

Quando alguns pais não respeitam as regras de trânsito na condução das crianças às escolas, mesmo nas maternais, acabam desenvolvendo a noção que as regras não valem para elas, como lamentavelmente imaginam muitos que são hoje políticos. A educação começa em casa, desde o nascimento das crianças.

Mais que o aprendizado para exercício de qualquer profissão, os seres humanos deveriam ser treinados para criarem as crianças, coisa que começa a se generalizar em muitas localidades. Ainda que isto ocorra nas escolas consideradas melhores como em São Paulo, também no interior brasileiro em regiões consideradas menos desenvolvidas estão se conseguindo formas eficientes de educação desde o nascimento, que estão proporcionando resultados animadores.



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