Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Ganhei Um Doce…

23 de março de 2021
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

Apostei comigo mesmo que se eu encontrasse algumas notícias mais animadoras poderia comer um doce. Apesar da atual crise econômica e da pandemia da Covid-19, informa-se que duas pequenas empresas norte-americanas começam a operar nos Estados Unidos, com um tipo de transporte aéreo de baixo custo.

As empresas Breeze Airways e Aveio Airlines entrariam nos serviços de baixo custo, começando pelo uso de aeroportos menores, segundo notícia publicada no New York Times e clip_image002republicada no site de O Globo em portuguès. Encontrei-as após uma intensa garimpagem

Um dos aviões da frota da Breeze Airways, no pátio do MacArthur Airport (antigo Islip Airport), em Ronkonkoma, Nova York. Foto: Adam Macchia / The New York Times, constante do artigo no site do New York Times, que vale a pena ser lido na sua íntegra

Segundo o artigo, um ano depois do início da pandemia, o setor de viagens aéreas de passageiros nos Estados Unidos está em cerca da metade do período anterior, e pode demorar a se recuperar totalmente.

Na Avelo Airlines, um veterano no setor, Andrew Levy, que já trabalhava com voos fretados, volta para o segmento de baixo custo, que está programado para abril, operando em Houston. Mas preserva ainda em absoluto segredo os detalhes destas operações.

Segundo ele, existem recursos humanos e instalações que estão ociosos. Muitos tripulantes usaram pacotes para aposentadorias precoces, e os aviões nunca estiveram tão baratos. Eles vão operar somente com o Boeing 737 – 800, com capacidade para 189 passageiros, que reduz os custos de operação em geral.

Ele considera que existe demanda acumulada, vai ocorrer um aquecimento na economia, havendo disponibilidade de vacinas que deixam o público mais à vontade para viagens. Ele não quer repetir o que outros estão fazendo.

Na Breeze Airways, o brasileiro – norte-americano David Neeleman é também muito experiente no setor, tendo aberto outras empresas no passado, como a Jetblue, que operou no Brasil. Ela deve operar com base em Salt Lake City. Deve receber autorização das autoridades dos Estados Unidos para iniciar, também, as suas operações em abril próximo, trabalhando com o A220 da Airbus e dois modelos da Embraer. Devem ser azuis para reconhecimento fácil e, na opinião dos analistas, muitos recursos humanos mudaram para cidades menores com a atual situação.

A atenção dos passageiros muda para a limpeza, à segurança e preço das passagens, com menor preocupação com a fidelidade às empresas aéreas tradicionais. Também está ocorrendo um afrouxamento das restrições para viagens em muitos países europeus, o que pode acontecer em outros países. Todas as mudanças que estão ocorrendo envolvem riscos, mas os empresários entendem que estão qualificados para estas alterações rápidas. Esperamos que eles estejam certos.



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