Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Elevada Expectativa Sobre Mianmar

16 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Como é do conhecimento de todos, no Sudeste Asiático, Mianmar foi o último país que resolver os problemas políticos de um regime militar e está tentando consolidar uma democracia, o que lhe proporciona esperanças de desenvolvimento econômico e social. O seu presidente Thein Sein visita os Estados Unidos para participar da assembleia geral das Nações Unidas em Nova Iorque. Ao mesmo tempo, a famosa oposicionista prêmio Nobel de Paz, Aung San Suu Kyi, que ficou isolada por muito tempo e conquistou nas últimas eleições uma posição no Parlamento, receberá um prêmio de reconhecimento do Congresso do mesmo país. O The Wall Street Journal revela num artigo a esperança dos Estados Unidos poder incentivar as reformas necessárias.

Esperam que as restrições às importações de produtos de Mianmar sejam flexibilizadas, ao mesmo tempo em que se permitem que empresas norte-americanas façam investimento naquele país. Muitos estrangeiros estão identificando oportunidades em Mianmar, diante do seu atraso com relação aos outros países da região. Mesmo que ainda possam existir pequenos problemas, as esperanças são de impulsos significativos para a integração deste país na globalização que vem ocorrendo em todo o mundo.

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Thein Sein e de Aung San Suu Kyi

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Notícias Sobre Xi Jinping

14 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , ,

A imprensa japonesa costuma ser muito cautelosa, e mesmo com a divulgação de muitas notícias no mundo, inclusive rumores sobre as causas do desaparecimento de Xi Jinping do noticiário após 2 de setembro último, com o cancelamento de muitos importantes compromissos internacionais, não se encontrava as versões japonesas. Agora, o respeitável jornal econômico japonês Nikkei, noticia com muita cautela uma informação que teria sido obtida pela agência Kyodo de Hong Kong.

Segundo um grupo de vigilância dos direitos humanos baseado em Hong Kong, The Information Center for Human Rights and Democracy, teria sido detectado células cancerígenas num estágio inicial durante um check up em 2 de setembro feito por Xi Jinping, e ele teria sido operado no hospital militar 301 de Beijing. Ele teria condições de reaparecer em público na próxima semana, segundo a fonte.

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Xi Jinping

A imprensa internacional noticiou diversos rumores, como a que ele teria sofrido um problema nas costas durante exercícios de natação, e muitas outras hipóteses. Além do cancelamento da entrevista com a secretária de estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, também foram cancelados encontros com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, e com o primeiro-ministro russo, Wladimir Putin, bem como o primeiro-ministro dinamarquês, Helle Thorning-Schmidt, todos em cima da hora, e sem maiores explicações. Isto preocupou a todos, como noticiamos neste site, desencadeando muitas especulações.

Ainda que a notícia não tenha sido confirmada oficialmente pelas autoridades chinesas, a versão noticiada pelos japoneses parece das mais críveis, mostrando que o problema é grave, mas não insuperável, pois o fígado tem a possibilidade de regeneração. Mas tudo isto pode ter consequências nos desdobramentos políticos que devem ocorrer proximamente na China. As histórias de problemas de saúde com muitos dignitários mostram que muitas pessoas podem mudar de comportamento, quando passam por crises profundas.

Além dos problemas de reformas profundas na economia chinesa, a passagem do comando para uma nova geração de líderes está sendo aguardada ansiosamente. Sem Xi Jinping, que seria o presidente e o poderoso secretário-geral do Partido Comunista Chinês, até as reuniões para estas mudanças ainda não foram confirmadas nas datas previstas.

Estes fatos não afetam somente a China, mas todo o mundo, dada a importância política e econômica que aquele país adquiriu recentemente na aldeia global onde todos vivemos.


Preocupações Mundiais Com Xi Jinping

11 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , | 2 Comentários »

No mundo que enfrenta muitos problemas, o desaparecimento recente de Xi Jinping que está previsto para assumir brevemente o posto máximo no comando da China deixa evidente a fragilidade chinesa diante da sua falta de transparência, falta absoluta de informações. Todos os meios de comunicação social relevantes no mundo estão perplexos. Ninguém informa sobre o que está acontecendo, e as especulações estão com todas as asas soltas, aumentando a incerteza para todos. A economia e a política da China tornaram-se fundamentais para o mundo, e este aumento de intranquilidade naquele país desencoraja decisões importantes em todo o mundo, pois aumentam as dúvidas naturais sobre o futuro. Mesmo num regime que era fechado como o chinês, notava-se um crescente aumento das informações, que se tornaram instantaneamente opacas nas últimas semanas. Só é possível supor-se que algo muito grave esteja acontecendo.

Todos sabiam que havia problemas políticos dentro da China, onde as decisões importantes são tomadas intramuros, dentro do Partido Comunista Chinês em seus variados escalões. As dificuldades da economia chinesa exigiram reformas substanciais como vinha sendo colocado diretamente pelo presidente Hu Jintao, previsto para ser substituído por Xi Jinping. Agora, levantam-se dúvidas até se esta passagem para a nova geração de líderes terá prosseguimento, envolvendo não somente a presidência como o cargo de primeiro-ministro, hoje ocupado por Wen Jiabao, e que está previsto para ser substituído por Li Keqiang. Acaba-se especulando sobre muitos relacionamentos com o que veio acontecendo recentemente, difíceis de serem avaliados.

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Hu Jintao / Xi Jinping / Wen Jiabao /Li Kequiang

Os melhores jornalistas da imprensa internacional que contam com variados meios na China para se manter informados, mesmo que comunicações oficiais não sejam fornecidas, parecem não contar com indícios confiáveis. Os diversos cancelamentos de compromissos com altas autoridades estrangeiras sem nenhuma explicação plausível só permite supor da gravidade do que está acontecendo. Uma escuridão total se abateu sobre a China, o que não pode ser bom para o mundo.

As demoras para se conseguir informações confiáveis já são preocupantes, e as autoridades chinesas são experientes para saber que danos estão sendo causados em várias frentes. Se não estão em condições de fornecer nenhuma versão verossímil, à situação torna-se assaz preocupante.

Nós habitamos uma aldeia global, onde todos dependem de todos, sendo que os chineses conquistaram recentemente uma importância assustadora. A imaginação humana tende a pensar no pior, se o quadro não permite explicações razoáveis. Todas as complicações políticas e econômicas podem ser cogitadas.

Mesmo torcendo pelo melhor, o próprio quadro em que esta situação pode ocorrer acaba sendo preocupante, evidenciando que um quadro de transparência é seguramente superior ao da total incerteza.


Os Meios Digitais na Imprensa Mundial

10 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Se a própria redatora chefe do Valor Econômico, Vera Brandimarte, assina com Raquel Balarin o artigo hoje publicado, tratando das mudanças que se observam na imprensa mundial, o assunto do uso dos meios digitais só pode ser de importância fundamental. Ela participou da reunião realizada em Kiev, na Ucrânia, o 64º Congresso Mundial dos Jornais e o 19º Fórum Mundial dos Editores. Segundo o artigo, “os jornais terão que investir mais e mais em inovações em meios digitais, a despeito de os resultados financeiros obtidos nessas plataformas serem insuficientes para compensar as perdas de publicidade e receita da circulação nos jornais”. Segundo uma pesquisa efetuada pela Associação Mundial de Jornais com 150 veículos em todo o mundo, estas plataformas respondem, no momento, por menos de 10% do faturamento com publicidade.

O artigo lista uma série de exemplos que foram apresentados, mostrando que os jornais impressos procuram se adaptar à nova situação que se observa com a disseminação dos meios digitais. Num caso dos mais dramáticos, Greg Hywood, principal executivo da australiana Fair Media, reduziu de forma planejada a venda da edição impressa, fechando uma gráfica na qual tinha investido US$ 500 milhões, e ele informou aos participantes que está próximo de novos negócios. No New York Times, The Wall Street Journal e no Financial Times, que imprimem 700 mil exemplares diários, os assinantes puramente digitais já são 500 mil. Os jornais criaram o chamado “paywall”, que é a cobrança pelo uso das informações fornecidas pelos meios digitais.

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Vera Brandimarte, redatra chefe do Valor Econômico

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Uniqlo Percebendo as Diferenças dos Diversos Mercados

10 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: ,

As diferenças culturais acabam determinando comportamentos diversos nos mercados, principalmente quando se trata de moda. Segundo um artigo publicado pelo jornal econômico japonês Nikkei, a Uniqlo, a maior rede de lojas de confecções do Japão, visando enfrentar o desaquecimento do mercado observado na Europa e nos Estados Unidos, está procurando ampliar suas atividades na Ásia. O mercado asiático, mesmo com algumas diferenças pelos diversos países, apresenta maior semelhança com a japonesa, e os consumidores parecem preferir os produtos práticos e funcionais que são oferecidos por preços convenientes, como nas lojas da Uniqlo.

Isto está permitindo a ampliação de sua rede pelas Filipinas, pela Tailândia, China e Índia e somente neste ano de 2012, até o mês de agosto, a Uniqlo abriu 114 novas lojas no Japão. Isto visa compensar as dificuldades que estão encontrando na Europa e nos Estados Unidos, onde, além do desaquecimento da economia, parece que os hábitos dos consumidores de moda apresentam diferenciações que não estavam adequadamente previstas pela empresa. Mesmo que resultados estejam sendo atingidos em lojas de referência, como a loja da Quinta Avenida, em Nova Iorque, parece que adaptações serão necessárias em outras visando os norte-americanos como os europeus.

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Uniqlo na 5ª Avenida de Nova Iorque. Um dos presidentes da empresa, Tadashi Yanai

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Pesquisas da Mars Sobre Cacau no Sul da Bahia

10 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

O Brasil, país de onde se originou algumas variedades de cacau provenientes da Amazônia e já foi importante no seu fornecimento internacional, hoje é um importador. Parte deste problema deve-se a uma praga chamada “vassoura-de-bruxa” e a incapacidade das instituições brasileiras de pesquisa que não conseguiram produzir uma nova variedade resistente à praga, apesar de alguns esforços desenvolvidos pela Ceplac – Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira. Foi necessário que a Mars, uma multinacional de alimentos que fatura US$ 30 bilhões anuais, empregando mais de 65 mil empregados em todo o mundo, viesse a instalar o seu MCCS – Mars Center for Cocoa Science em Barro Preto, na região tradicional de Ilhéus, na Bahia, em 1982, contando com mais de uma centena de pesquisadores. O quadro aparenta a possibilidade que esta triste situação seja revertida no futuro, que se espera próximo.

A Folha de S.Paulo publica na sua edição de domingo um artigo do jornalista Venceslau Borlina Filho, que foi convidado pelo MCCS e visitou o projeto, fazendo um relato sucinto sobre o assunto, mas que chama a atenção para estes fatos que podem ser uma das vergonhas brasileiras. A imprensa brasileira poderia cuidar destes problemas sem contar com a ajuda de empresas privadas. Dados mais completos podem ser obtidos no site www.marscacau.com.br que informa sobre a importância da Mars e de seu Centro de Pesquisas em Barro Preto, que conta com uma equipe de 125 pesquisadores associados, sendo totalmente privado. Os resultados que forem obtidos permitirão patentes sobre as novas mudas.

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Política Econômica Brasileira Segundo Nelson Barbosa

10 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Todos os analistas econômicos mais informados do Brasil reconhecem a importância que Nelson Barbosa, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, tem na formulação da atual política econômica. Ele concedeu uma discreta, mas firme entrevista aos jornalistas Valdo Cruz, Natuza Nery e Julianna Sofia publicado na Folha de S.Paulo deste domingo. As posições colocadas devem ser consideradas por todos como de grande importância, ainda que estejam colocadas de forma bastante genérica.

Quando o chamado mercado, extremamente influenciado pelos economistas relacionados com o sistema financeiro, colocava que os juros deveriam ser mantidos elevados para evitar os problemas inflacionários, Nelson Barbosa já expressava que poderia haver uma redução, sem riscos maiores de volta do processo de elevação continuada dos preços, ao mesmo tempo em que o crescimento econômico poderia ser mantido. Com posições semelhantes aos atuais dirigentes do Banco Central do Brasil, antecipava que a crise econômica mundial seria mais profunda, reduzindo os preços das principais commodities internacionais.

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Nelson Barbosa

Procurando evitar a impressão que o Ministério da Fazenda está influindo na política monetária do Banco Central, ele avalia que a redução de juros no Brasil foi importante, não provocando um aumento da pressão inflacionária. Sobre o crescimento para 2013 colocado pelos jornalistas, ele expressou que o cenário externo está melhorando nos Estados Unidos, havendo uma desaceleração mais acentuada na China e dúvidas sobre as soluções dos problemas europeus. Mas que o quadro permite estimar que a economia brasileira esteja crescendo em torno de 4% ao final deste ano, com uma inflação controlada.

Ele menciona que, além da redução dos juros, encargos trabalhistas estão sendo reduzidos, e o governo vem anunciando programas que devem estimular a economia. A ligeira elevação da pressão inflacionária é atribuída à melhoria dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional.

Sem uma longa experiência na análise do setor agropecuário brasileiro, não colocou os fortes benefícios que poderão advir do quadro favorável dos preços dos produtos agropecuários, ainda que os mesmos acabem afetando também a inflação com a elevação dos custos das proteínas. Mas suas influências sobre o setor terciário da economia também não chegaram a ser analisadas, que devem ser importantes.

Ele atribui a devida importância para a diminuição do custo da energia elétrica, não somente pelo seu impacto direto nos índices de preços, como beneficiando as empresas, tanto industriais como as demais.

Ainda que analistas do mercado continuem afirmando que os juros terão que ser elevados em 2013 para reduzir as pressões inflacionárias, Nelson Barbosa não entende da mesma forma. Ele acredita que a melhoria da produção no Brasil pode contribuir com a elevação da eficiência, pressionando menos os preços.

Ele entende também que o câmbio ainda continua apreciado dentro dos padrões brasileiros, mas a política cambial não deve ser utilizada como forma para controle das pressões inflacionárias.

Observa-se que o entrevistado foi extremamente cauteloso nas suas respostas, procurando manter-se discreto, evitando a imagem que seria vital para a formulação da política econômica, como é o mais adequado.


Economia de Energia Torna-se o Novo Normal no Japão

10 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , | 2 Comentários »

Mesmo com as limitações impostas pelo não funcionamento das usinas nucleares, o Japão conseguiu passar o seu verão sem apagões, como noticia com orgulho o jornal econômico Nikkei. A forte colaboração das empresas foi fundamental, ainda que os seus custos tenham sido maiores. O governo japonês conseguiu atingir o seu objetivo de conservação nas áreas de serviço da Kansai Eletric, da Shikoku Eletric e da Kyushu Eletric, as principais áreas industriais do Japão.

O artigo cita exemplos que superaram os objetivos, como a Komatsu, que estabeleceu um corte de 25% e atingiu em julho-agosto uma redução de 28%. Isto foi obtido com a instalação de inversores (inverters) nas fábricas de Ishikawa e Osaka. A empresa pretende investir cerca de US$ 200 milhões até 2014 nos sistemas de economia de energia, incluindo a de informações. Muitas empresas, como a Aeon, mudaram as lojas para novas lâmpadas LEDs, conseguindo um consumo de 16,5% do que o nível de 2010.

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The Economist Repensando a Economia do Bem-Estar

8 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

Em dois artigos de peso, o primeiro como um resumo e espécie de editorial, a revista inglesa The Economist, certamente entre as mais influentes do mundo, faz um vasto apanhado sobre as medidas que denotam que muitos países asiáticos caminham para a Economia do Bem-Estar. Faz um paralelo com o que aconteceu no Ocidente, quando alguns dos seus países possuíam o nível de renda atuais dos asiáticos, e com base nas experiências ocidentais recomendam cuidados que devem ser observados. Muitas das mesmas atenções podem ser feitas com relação ao Brasil, mencionado somente de passagem no artigo, que parece ter se adiantado na redução da pobreza absoluta e no estabelecimento de uma adequada rede de proteção para a sua população, cujos custos não são desprezíveis, e resulta uma elevada carga tributária.

Os artigos referem-se à próxima revolução asiática, que impressionou o mundo com o seu recente dinamismo econômico. Tudo indica que muitos países asiáticos que caminham para a constituição do Estado Previdência, e a revista indica que podem aproveitar as lições deixadas pelas experiências ocidentais. Faz menção ao Brasil de passagem, mas existem alguns paralelos que podem ser aproveitados para o caso brasileiro, que não foge muito à regra geral.

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Contrastes na Atual Crise Mundial

5 de setembro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Chega a ser uma ironia, mas as notícias que chegam de diversas partes do mundo informam que a demanda de produtos de luxo estão em alta. Já dissemos neste site que no Japão, que passa por uma crise não só afetada pelo que ocorreu no setor financeiro mundial como em decorrências dos desastres naturais, as demandas dos produtos de luxo estão batendo recordes, mostrando que depois de um período de contenção os que possuem patrimônios expressivos voltaram aos seus consumos de elevado padrão. Isto ocorre não somente com as joias, mas também nas grandes lojas de departamento que s vendem para consumidores de elevado poder aquisitivo utilizando suas marca. O mesmo está acontecendo em alguns restaurantes de luxo, bem como turismos para o exterior dispendiosos.

As informações provenientes dos Estados Unidos também dão conta que os produtos de luxo estão tendo uma recuperação mais rápida que os normais. Em Londres, muitos investidores, inclusive estrangeiros, procuram imóveis de alto padrão. E até na China, um país emergente que veio registrando um crescimento elevado que agora arrefece, noticia-se sobre filas para a compra de produtos de grifes internacionais. No processo de desenvolvimento, observa-se que na sua fase inicial a distribuição de renda tende a piorar, com os mais capazes em realizar lucros elevados acabem demandando produtos de alto luxo, como os carros conhecidos mundialmente.

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Grifes famosas viraram febre na China e no Japão

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