Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Solução Menos Ruim Para o Leilão da Libra

21 de outubro de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , , , ,

O resultado do leilão para exploração do campo de Libra, parte do pré-sal na costa brasileira, atendeu ao mínimo estabelecido pelo edital. Para surpresa de muitos, a Shell anglo-holandesa, a Total francesa, com 20% cada, além das já previstas Petrobras com mais 10% além dos 30% assegurados previamente, as chinesas CNPC e CNOOC, com 10% cada, completam o consórcio único que aceitou as condições mínimas estabelecidas pelo edital. Portanto, a União fica com a parcela mínima de 42,65% do óleo produzido no local, alem do bônus fixo de R$ 15 bilhões. Muitos entenderão que o leilão não conseguiu os melhores resultados, pois havia uma esperança de dois ou mais consórcios, mas há que se admitir que os tempos não sejam os mais favoráveis no momento.

Ainda que o campo de Libra fique somente com uma lâmina de água de 1.500 metros, as três maiores, a Petrobras, a Shell e a Total, possuem experiências em águas profundas. Os desafios maiores deverão ser juntar a produção de diversos pontos para uma localidade para o seu transporte final para o litoral, que fica a cerca de 190 quilômetros daquele local. Os chineses acabaram assegurando parte de sua produção para o seu abastecimento. A operação ficará por conta da Petrobras.

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Forçados a Procurar Eficiência

30 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Muitos sabem que são as dificuldades que estimulam inovações, muitas vezes pela falta de alternativas. A imprensa brasileira está divulgando dois casos emblemáticos que podem servir de exemplos para a procura de inovações, nestes tempos de dificuldades econômicas. A Petrobras foi sempre uma estatal que contou com privilégios que lhe assegurava bons resultados, parte decorrente de sua situação monopolística. Tanto os seus acionistas, dirigentes como funcionários foram beneficiados pelos seus elevados resultados obtidos com os preços dos seus produtos, mesmo nos períodos em que a extração do petróleo no Brasil podia se efetuar a custos bem abaixo do mercado internacional.

Hoje, diante da necessidade de colaborar na redução das pressões inflacionárias, muitos dos seus produtos, como os combustíveis, contam com restrições para acompanhar os preços internacionais, a tal ponto que exporta petróleo e importa gasolina, diesel e etanol, sem contar com condições para acelerar a produção interna, bem como as ampliações das extrações de petróleo e gás já localizados no pré-sal. Ainda que os preços dos combustíveis venham a ser reajustados, as demoras para as suas autorizações forçam a sua direção, a partir de sua presidente Graça Foster, a comprimir os seus gastos, aumentando a sua eficiência, e gerando parte dos recursos necessários para os seus gigantescos programas de investimentos.

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Presidente da Petrobras Graça Foster

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Prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad

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Petrobras Chama Atenção de Empresários Japoneses

2 de dezembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Empresas, Notícias, webtown | Tags: , , , ,

* Publicado originalmente na Revista Brasil, da Câmara de Comércio Brasileira no Japão

O presidente José Sergio Gabrielle de Azevedo, da Petrobras, fez uma brilhante apresentação no almoço promovido pela Câmara de Comércio Brasileira no Japão (CCBJ), no dia 7 de novembro, nas dependências do luxuoso Hotel Península, em Tóquio. Observadores experientes das relações entre o Brasil e o Japão avaliaram o evento como dos mais expressivos no relacionamento bilateral recente entre os dois países.

A Petrobras vem apresentando aos empresários, notadamente dos grandes grupos japoneses, os dados de sua performance recente, bem como os arrojados programas para os próximos anos, criando grandes oportunidades tanto para os investidores como fornecedores internacionais. Isto já aconteceu na própria Câmara de Comércio, nas dependências do JBIC (Japan Bank for Internacional Cooperation) ou em Salvador, Bahia, quando empresários brasileiros se reuniram com os japoneses.

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As empresas japonesas relevam a disposição de participar deste programa considerado entre os mais promissores do mundo emergente, que ganha uma importância maior no cenário mundial. Muitos já conhecem o que vem acontecendo no Brasil, especialmente os que acompanham atentamente os assuntos relacionados com o abastecimento vital de energia. Na palestra recente de José Gabrielli, houve um dado que impressionou os participantes, como o expressivo aumento dos componentes produzidos no Brasil nos equipamentos utilizados pela Petrobras. Isto demonstrou aos empresários japoneses a necessidade de ampliar suas produções no Brasil para continuarem competitivos.

Muitos estão se apressando para acelerar seus projetos no país, não só para aproveitarem as oportunidades geradas pelo pré–sal como visando o fornecimento para outros grandes projetos brasileiros, como os relacionados com a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Muitos japoneses já se mostram sensíveis na participação de projetos, que implicam em pesquisas adicionais a serem efetuadas no Brasil. A comparação com o que fazem os grandes grupos internacionais, que já aderiram aos trabalhos como os que estão feitos na ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, mostram que os grupos japoneses estão atrasados em comparação com os grupos internacionais.

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Na plateia alguns empresários se mostravam impressionados com a presença de importantes líderes da comunidade empresarial japonesa no evento, demonstrando os elevados interesses das empresas internacionais nos projetos brasileiros. Um dos novos participantes destes almoços da CCBJ, notando a importância do evento, perguntou-me se tais reuniões eram frequentes, revelando o seu interesse em participar de outros que lhe permitiria estabelecer contatos com os responsáveis pelos grandes projetos brasileiros.

Eventos desta natureza, que contribuem decisivamente no aumento do intercâmbio bilateral do Brasil com o Japão de forma efetiva e objetiva, poderiam ser multiplicados, além dos que já vêm sendo realizados. Mostra que a Câmara de Comércio está desempenhando um papel de grande importância nestas relações. Sempre é possível aperfeiçoar estas interessantes iniciativas, como propiciar uns espaços maiores para o relacionamento dos participantes que se mostravam ávidos a aprofundar ou estabelecer novos contatos iniciais.

Outras entidades similares, mundo afora, vem desempenhando papéis importantes no estímulo ao intercâmbio com a participação ampla, pois o mundo globalizou-se e todos participam juntos com outros grupos dos grandes projetos como os da Petrobras.

Outros dirigentes brasileiros importantes como os da Vale, da Embraer, do Banco do Brasil, do BNDES e dos grandes grupos privados do Brasil com atuação internacional poderiam ser convidados para participar de eventos desta natureza, pois nota-se o forte interesse dos japoneses estabelecerem relacionamentos com estes grupos, montando até consórcios para participarem de alguns grandes projetos brasileiros.

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JBIC Empresta US$ 497 Milhões Para a Petrobrás

31 de março de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , ,

Prestigioso jornal econômico japonês Nikkei anunciou que a JBIC – Japan Bank for International Cooperation concedeu um empréstimo de longo prazo de US$ 497 milhões para a Petrobras. Os recursos se destinam à exploração de petróleo em águas profundas, segundo informado nesta quarta-feira.

O empréstimo será concedido para uma “joint venture” da Petrobras com a Mitsui & Co. e visará à construção de um navio que ficará fixo no alto-mar, usando o sistema de GPS. Este navio manterá um equipamento a três quilômetros de lâmina de água em alto-mar, e será capaz de perfurar até oito quilômetros, utilizando a Japan Drilling como consultora.

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