Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Esforços de Inovações das Empresas no Brasil

4 de julho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Enquanto as empresas no mundo continuam inovando mesmo nos períodos de dificuldades, as brasileiras fazem o que podem mesmo sendo afetadas pela crise, não mudando suas posições de forma significativa na ordem em que estão classificadas pelos seus esforços.

Capa do suplemento do Valor Econômico sobre o assunto

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Entrevista da Senadora Ana Amélia Para Eu & Fim de Semana

1 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , , ,

Conheci Ana Amélia como jornalista, muito interessada em assuntos relacionados com o agrobusiness e o relacionamento do Brasil com a Ásia, e tive o privilégio de ser entrevistado por ela em diversas ocasiões, quando mostrava sua competência e simpatia. Agora, ela desponta tardiamente, em minha opinião particular, sendo reconhecida com uma política capaz de conversar com os mais variados segmentos políticos, ainda que mantendo suas convicções. A entrevista que concedeu para Paulo Totti, publicado no suplemento Eu & Fim de Semana, do Valor Econômico, reflete parte de sua importância no cenário nacional.

Ela pertence ao PP – Partido Progressista, mas faz questão de mostrar que o do seu Estado, o Rio Grande do Sul, nada tem em comum com o de São Paulo. Nascida no meio rural, hoje é uma das mais competentes defendendo alguns aspectos importantes da chamada Bancada Ruralista, sem suas posições extremadas. Com sua competência, conseguiu os avanços do novo Código Florestal, dentro do acordo possível entre o governo e a oposição.

Plenário do Senado

Senadora Ana Amélia

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Mudanças no Bairro da Liberdade de São Paulo

1 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Para quem nasceu quando a família morava no bairro da Liberdade e acompanhou a sua longa evolução, o cuidadoso artigo de Kátia Mello, publicado no suplemento do jornal Valor Econômico, Eu e Fim de Semana, além de ser motivo de orgulho, pode certificar que decorre de um levantamento cuidadoso, que revela a sua complexidade. O bairro, que hoje pode ser considerado oriental, teve uma predominância inicial de japoneses, mas atualmente os proprietários dos principais estabelecimentos comerciais são chineses, com alguma participação dos coreanos.

Os imigrantes japoneses começaram a ocupar o bairro a partir da rua Conde Sarzedas, que perdeu a sua importância desde o período em que os japoneses foram removidos para outros bairros durante a Segunda Guerra Mundial. O atual centro é na praça onde se situa a estação do metrô, no início da rua Galvão Bueno. Ainda que muito frequentada por descendentes e japoneses e brasileiros em geral interessados em produtos orientais, as principais lojas são de propriedade de chineses de várias regiões, muitos de Taiwan. Mas como todos são originários do Extremo Oriente, os ocidentais têm dificuldades de fazer as distinções, que estão ficando mais difíceis mesmo entre os orientais, pois muitos hábitos estão se tornando globalizados.

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Ano Novo chinês e a festa japonesa Hanamatsuri, que celebra o nascimentode Buda

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Importante Suplemento do Valor Econômico

12 de junho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

O jornal Valor Econômico tem publicado suplementos especiais de grande importância, como o relacionado com a inovação na economia brasileira, inclusive com algumas traduções para o inglês. É um documento para a XII Conferência ANPEI (Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras), que se realiza nestes dias em Joinville – SC, com o apoio do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Na sua carta ao leitor, com o título “Esforço conjunto para crescer”, observa que existem iniciativas pioneiras como a recente criação da Visiona Tecnologia Espacial, pela Embraer e Telebrás, mas, apesar de mais de 60 instrumentos para acelerar a produção intensiva de inovações tecnológicas, numa recente pesquisa feita pela GE – General Eletric em 22 países, chamado Barômetro da Inovação Global, o Brasil ficou em 17º lugar. As empresas brasileiras ficam atrás da China, Índia e África do Sul, e segundo os dados da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, aplicando 0,55% do PIB, enquanto a coreanas 2,58%, as alemãs 1,87% e as francesas 1,18%.

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Além de um diagnóstico claro da situação, elaborado por Ediane Tiago, com o título “Falta ousadia para atingir um novo patamar”, com dados expressivos, mostra-se as tendências dos dados estatísticos brasileiros, com um consenso entre os cientistas. Apesar de alguns dados mais promissores, o corte do orçamento do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 22% é considerado um “balde de água fria”. Mesmo que haja tentativas de coordenação da política governamental, procurando dar uma perspectiva de longo prazo, ainda nota-se a falta de clareza na orientação governamental, sem a qual o setor privado não se sente encorajado a promover as inovações.

Mas muitas ideias estão sendo discutidas, tanto para as empresas nacionais, criando-se uma cultura de inovações, como a participação de empresas estrangeiras que desejam atuar no Brasil, muitas em parcerias com instituições públicas de pesquisas.

A carência de recursos humanos é colocada com franqueza, principalmente no setor privado. As estatísticas mostram que as solicitações de patentes em 2010 continuam dominadas pelos Estados Unidos, sendo insignificante no Brasil, havendo um aumento de artigos científicos publicados pelos brasileiros, quando comparado com o passado.

A entrevista com o ministro de Ciências, Tecnologia e Inovações, Marco Antonio Raupp, um especialista no assunto, deixa clara a posição governamental que deve agir em resposta às ações privadas, com os instrumentos já disponíveis, informando que existem recursos em diversas organizações públicas. Mas não parece que ele está ousado suficiente para provocar mudanças significativas no cenário governamental.

O que o suplemento traz de novidade é que, além de cobrir os principais assuntos relacionados com a inovação, apresenta um enfoque de cadeias produtivas em variados setores, de forma que haja uma sinergia adequada dos esforços de muitas empresas e entidades governamentais.

A esperança é que, com discussões como estas, considerando os esforços em andamento, chegue-se a posições mais ousadas e operacionais, transformando em ações objetivas o que ainda parece estar nos discursos. De qualquer forma, os desafios aí estão e, na medida em que haja um amadurecimento da consciência pública e privada de que inovações são as chaves do desenvolvimento, parece que há esperanças para o Brasil.


O Problema dos Juros no Brasil

31 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Todos os economistas aprenderam que existem alguns preços que são fundamentais na economia, com os juros que representam a remuneração do capital e os salários que expressam as contrapartidas dos recursos humanos. Existem muitos mitos relacionados com os juros no Brasil, alimentados por verdadeiros lobistas travestidos em consultores econômicos informando que eles não podem ser equivalentes com os praticados no exterior, até por economias que apresentam semelhanças com as brasileiras. Um histórico de elevados processos inflacionários, a necessidade de poupanças externas para financiar os investimentos públicos e privados indispensáveis etc. estão entre os motivos mais alegados.

O fato concreto é que o setor financeiro da economia brasileira se acostumou a manter uma elevada rentabilidade até nos momentos mais recessivos da sua história, deixando de ser o braço auxiliar da produção como é a comercialização. Deveria ajudar a lubrificar o processo que atende aos produtores e aos consumidores com os seus relacionamentos, transferindo os recursos poupados por muitos para os que promovem os investimentos físicos, inclusive o setor público. O setor financeiro passou a gozar no Brasil de uma posição de comando, como pudesse liderar e controlar toda a economia. Infelizmente, as economias dependem no seu desenvolvimento de avanços tecnológicos que aumentam a sua eficiência, e estas estão relacionados com os setores mais pesados da economia voltados à produção.

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Onda de Notícias Sobre a Sustentabilidade

29 de maio de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Todos sabem que a forma mais eficiente e econômica de se fazer algo relevante é pela eliminação dos desperdícios. Um artigo elaborado por Sergio Adeodato para o suplemento especial Negócios Sustentáveis do Valor Econômico informa que o Brasil perde R$ 83 bilhões anualmente, segundo estimativas com base em dados setoriais e de organismos internacionais. São alimentos, energia, água, madeira e resíduos que poderiam ser reciclados. Estima-se que em produtos químicos, minerais e outros insumos básicos, estes desperdícios atingem outros R$ 70 bilhões gastos em educação.

A FAO estima que o mundo desperdice 1,3 bilhão de toneladas de alimentos. Dos peixes e frutos do mar, 30% são jogados fora, sendo que nos Estados Unidos chega a 50%. No leite das regiões desenvolvidas, as perdas chegam a 65%, como indicam os relatórios assinados pelo Swedish Institute for Food and Biotechnology, que recomendam investimentos na eficiência da cadeia produtiva. Todos estes dados estão sendo divulgado em função da conferência das Nações Unidas Rio + 20, que deverá se realizar entre os dias 20 a 22 de junho próximo no Rio de Janeiro.

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Presença Global das Empresas Brasileiras

28 de setembro de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Existe no Brasil uma organização chamada SOBEET – Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica que vem publicando com o jornal Valor Econômico um suplemento sobre as multinacionais brasileiras nos últimos quatro anos. Além dos dados estatísticos sobre esta presença das empresas brasileiras no exterior, informações preciosas sobre as mesmas são publicadas para conhecimento de todos. Informa-se que, em 2008, 23% das empresas brasileiras atuavam no exterior, e os dados atuais indicam que chegaram a 33,6%. Cinco delas chegaram a um patrimônio superior a US$ 10 bilhões cada, ou seja, a Vale, a Petrobras, a Ambev, a Votorantim Cimentos e a Gerdau, mas ainda são poucas comparadas mesmo com os países emergentes.

Segundo os levantamentos, estas empresas buscam o mercado externo pela competitividade internacional, redução da dependência do mercado interno, busca da economia de escala, demanda mundial, estabelecimento de plataformas de exportação, acompanhar os concorrentes no exterior, entre outros motivos.

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Desafios e Caminhos da Amazônia

28 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , ,

Mesmo que a Amazônia venha sendo objeto de interesses por séculos, inclusive internacionais, o fato concreto é que ainda se conhece pouco sobre a sua realidade e as dificuldades existentes para o seu aproveitamento racional, respeitando o meio ambiente. O jornal Valor Econômico publica um suplemento especial que merece as mais profundas atenções, inclusive por que envolve um projeto inédito capitaneado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, denominado Norte Competitivo, elaborado pela consultoria Macrologística, selecionando 71 projetos.

Os mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, que representam mais de 60% do território brasileiro, servido basicamente pelas suas vias naturais que são os grandes rios navegáveis, necessitam ser complementados por infraestrutura que ainda é precária, e a pouca existente é mal conservada. As explorações de suas riquezas naturais, tanto minerais como de biodiversidades não são detalhadamente conhecidas, mesmo reconhecendo-se as suas potencialidades.

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