Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Alimentação Asiática do Cotidiano

7 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Gastronomia | Tags: , , , , | 4 Comentários »

Um interessante artigo foi publicado no jornal japonês Nikkei sobre o sucesso de uma empresa do Japão, a House Foods, na China. Eles estão ampliando a venda de diversos produtos utilizando o “curry” indiano, adaptando os utilizados no Japão para os paladares dos chineses. Na realidade, há uma distorção dos ocidentais sobre os costumes alimentares dos asiáticos, imaginando que os japoneses, por exemplo, vivem comendo sushis e sashimis, que são caros. Uma jornalista brasileira ficou muito satisfeita no Japão ao descobrir que os mais usuais do cotidiano são baratos udons (massas feitas de trigo) ou sobas (massas feitas de trigo sarraceno) na forma de sopas, com custos em torno de US$ 5 por tigela.

Também são usadas cotidianamente adaptações japonesas do lámen chinês (massa na forma de sopa), do yakissoba (massas com legumes e carnes preparados na chapa), do “curry” indiano, normalmente servido com arroz, bem como “guiudon” (carnes sobre o arroz em tigelas), todos de custos modestos. Algumas refeições são acompanhadas de picles e um missoshiru (sopas de pasta de soja). Também são muito consumidos os odens, cozidos de legumes e massas derivadas de peixes, mantidas em caldos, até vendidos em barracas na rua, principalmente à noite. Muitos destes pratos já se tornaram populares no exterior, inclusive em São Paulo.

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Missohiru, guiudon, oden e yakissoba: pratos do dia-a-dia no Japão

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Vale em Parceria com a Posco no Ceará

5 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Integração | Tags: , ,

Se havia um comportamento pouco compreensível da Vale que se concentrava na exportação de minérios no Brasil e exploração de jazidas no exterior, depois do presidente Lula da Silva ter manifestado a sua insatisfação ao presidente da Vale, Roger Agnelli, parece que a empresa mudou totalmente de orientação. O jornal O Estado de S.Paulo, num importante artigo da jornalista Mônica Ciarelli, informa que a usina de Pacém, no Ceará, será implementada com a Vale contando com 50% do seu controle, a Dongkuk coreana com 30% e a Posco, a primeira siderurgia coreana e terceira do mundo, com 20%, utilizando a tecnologia e experiência comercial da última.

Não só isto, mas o artigo informa que a Vale tem em seus planos a Companhia Siderúrgica do Atlântico, no Rio de Janeiro, a Companhia Siderúrgica, de Vitória, no Espírito Santo, e a Aços Laminados, do Pará, no Estado do Pará. Dispondo dos melhores minérios do mundo, o mais racional, como imaginado pelo governo, era que a Vale caminhasse celeremente na sua industrialização, acrescentando emprego e valor adicionado no Brasil.

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Importância das Eleições Norte-Americanas na Ásia

5 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

Muitos analistas, em todo o mundo, mostram-se preocupados com os efeitos dos resultados eleitorais nos Estados Unidos, fazendo com que o presidente Barack Obama fique mais fragilizado do que já se encontrava com os resultados pífios que vem conseguindo na reativação da economia daquele país. O FED norte-americano, que é independente do Executivo naquele país, com a injeção de mais US$ 600 bilhões no mercado visando manter a competitividade daquela economia, atrai mais oposições externas, como o que deve sofrer na próxima reunião do G20 na Coreia do Sul, inclusive do presidente brasileiro Lula da Silva, que estará acompanhado da presidenta eleita Dilma Rousseff, diante da guerra cambial que isto estimula.

Perdendo a maioria na Câmara dos Deputados para os republicanos, o presidente Barack Obama não terá condições de aprovar seus projetos, tendo que se submeter às orientações mais protecionistas e conservadoras, relevando responsabilidades dos Estados Unidos na estabilidade mundial, inclusive na Ásia que passa por tensões diante do agigantamento chinês.

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Prédio do Congresso Norte-Americano o presidente Barack Obama

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Suplemento Paladar Com Artigos Sobre Saquê

4 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Gastronomia | Tags: , ,

Para alegria dos amantes da boa gastronomia, o suplemento Paladar de hoje, do jornal O Estado de S.Paulo, traz algumas reportagens de grande interesse. Numa matéria bem ampla, de Luiz Horta, informa-se detalhadamente sobre o saquê, o prestígio que conseguiu em famosos restaurantes de Nova Iorque, bem como as múltiplas variedades existentes. Mas, o mais importante, são as experiências de compatibilização feitas em São Paulo com pratos da culinária brasileira, italiana e francesa.

De outro lado, Cintia Bertolino informa sobre a experiência do chef Yoshihiro Narisawa, proprietário do Les Créations de Narisawa, no elegante bairro de Minami Aoyama, em Tóquio. Ele esteve em São Paulo visitando a Ceagesp, onde pôde provar na Frutífera Trindade sapoti, pequi, atemóia, jabuticaba e açaí, ficando em dúvida como seria utilizá-los na sua culinária. Ele as achou todas saborosas e que deveriam ser consumidas, naturalmente, como frutas mesmo. O jornalista Luiz Américo Camargo visitou seu restaurante em Tóquio, ficando maravilhado com suas originalidades pelo uso de matérias-primas não convencionais.

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Pequi e jabuticaba, exemplos de frutas do Cerrado, e saquê puro e de qualidade

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Joseph Stiglitz Escreve Sobre a Guerra Cambial

4 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , , ,

O jornal O Estado de S.Paulo, no seu caderno de Economia & Negócios, reproduz um artigo escrito pelo Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, publicado originalmente no conhecido jornal The Guardian. Ele lamenta que na atual guerra cambial que se processa em todo o mundo, a partir do yuan chinês extremamente desvalorizado que provoca um desequilíbrio comercial global, a tendência é todos perderem, inclusive os Estados Unidos que está aumentando a disponibilidade do seu dólar, que funciona como uma moeda de referência em boa parte do mundo.

Ele informa que o universo já passou por uma experiência semelhante no período do pós-crise de 1929, quando muitos países procuravam preservar a sua competitividade internacional mantendo sua moeda desvalorizada, provocando o alongamento do período da dura depressão mundial, desencadeando o fascismo e o nazismo, desaguando na Segunda Guerra Mundial.

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A Córeia do Sul, que sediou a reunião dos bancos centrais e de ministros, será palco também da reunião presidencial do G20. Prêmio Nobel Joseph Stiglitz

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Curso de Cinema Para Leigos

3 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura | Tags: , , ,

No magistral livro “À Espera do Tempo: Filmando com Kurosawa”, sua autora Teruyo Nogami dá um verdadeiro curso de cinema para os leigos, descrevendo as funções exercidas pelos diversos profissionais na feitura de um filme, dentro de um cenário de uma grande empresa cinematográfica como a Toho, que ela descreve como um paraíso. Ela utiliza os bastidores dos consagrados filmes Os Sete Samurais, Trono Manchado de Sangue e Ran, todos dirigidos por Akira Kurosawa, que desempenhava o papel de comandante geral da equipe.

As aulas começam no chafariz que havia no estúdio da Toho, onde famosos diretores como Yasujiro Shimazu, Mikio Naruse, Sadao Yamanaka, Masali Itami, Kon Ichikawa e outros trocavam ideias e se inspiravam para a elaboração de suas obras-primas. Foi onde Teruyo Nogami foi contratada como continuista, que tem a função de manter a coerência de muitas cenas elaboradas em dias diferentes, além de outras atividades, como de controle da duração do filme. Ela relata o erro que cometeu, tendo que se desculpar com o temido Kurosawa quando filmava A Fortaleza Escondida. Uma trouxa de tecido que estava no ombro direito de um ator numa cena apareceu num close no ombro esquerdo, o que exigia uma refilmagem e ela se preparou para a “bronca” do diretor. Foi salva pela atenção concentrada de Kurosawa no jogo de mah-jong, do qual participava, relevando a desculpa solicitada.

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Ilustrações das páginas 111 e 118 do livro

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Chineses Continuam com Destaque na Imprensa Brasileira

3 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Notícias | Tags: , ,

Ninguém pode negar que a China passou a desempenhar um papel de destaque no mundo atual, e até os principais meios de comunicação social do Brasil procuram contar com correspondentes naquele país. No entanto, nem sempre é fácil cobrir um país gigantesco e complexo como aquele, com as diversidades que apresentam e até porque muitos são encarregados, também, da cobertura de toda a Ásia, com as naturais dificuldades dos idiomas. Como as agências de notícias parecem ter perdido a sua importância, utilizam-se também muitos artigos publicados nos jornais de importância mundial.

Deve-se reconhecer, igualmente, as dificuldades na conferência de muitas informações quando existem muitos que “plantam” notícias e estão vinculados a fortes interesses empresariais ou políticos, além das naturais tendências ideológicas de importantes veículos. O custo de manter uma boa equipe de jornalistas está ficando proibitivo, exigindo o risco de utilizar fontes que podem ser suas tendências próprias. Na Folha de S.Paulo aparecem hoje notícias sobre a aquisição de terras rurais por parte dos estrangeiros ou empresas com participação de capital estrangeiro, bem como informações de investimentos na área da exploração do petróleo, que são assuntos sensíveis e exigem cuidados especiais. Estes esforços para manter os leitores informados devem ser elogiados e não se referem somente aos chineses, mas sempre há um destaque para eles.

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Cultivo de cana de açúcar no Cerrado e plataforma de petróleo na Costa brasileira

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À Espera do Tempo: Filmando com Kurosawa

1 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Livros e Filmes | Tags: , , , | 1 Comentário »

Livro de Teruyo Nogami, Cosacnaify, 2010, Mostra Internacional de Cinema, São Paulo, tradução de Diogo Kaupatez da versão em inglês, original em japonês publicado em 2001 pela Bungei Shunju

livro Esta primorosa edição, lançada recentemente no Instituto Tomie Ohtake na presença pessoal desta autora de mais de 80 anos, vem com a contracapa com duas indicações de peso, uma de Martin Scorsese e outra de Francis Ford Coppola, recomendando sua leitura. Ela é considerada obrigatória para entender o trabalho de Akira Kurosawa, com quem Teruya Nogami trabalhou cerca de 50 anos.

Teruya Nogami não aparenta a idade que tem, e um dia depois de sua chegada do longínquo Japão estava na inauguração da exposição dos storyboards de Akira Kurosawa em São Paulo, saudando os presentes com uma voz vigorosa, conversando com muitos convidados de forma muito simpática, com toda a modéstia de uma verdadeira japonesa de refinada formação. Só aturar Akira Kurosawa, um reconhecido cineasta de temperamento difícil, por mais de 50 anos já é uma proeza, e ainda mais por ser a única que conta com grande reconhecimento explícito daquele mestre.

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A Lamentável Estagnação Japonesa

1 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , ,

O Japão, uma economia dinâmica que assombrou o mundo com sua rápida e acelerada recuperação no pós-Segunda Guerra Mundial, parece passar por uma fase de lamentável estagnação política e econômica, que já perdura décadas, deixando parte de sua população pouco motivada. A identificação das causas deste comportamento, ainda que incômoda e demorada, precisa ser discutida de forma a contribuir para aquele país voltar a prestar a sua importante contribuição para a convivência sadia e positiva com o resto do mundo.

É claro que o nível de bem-estar atingido pela sua população não estimula mais o empenho de esforços hercúleos que foram feitos no passado para provocar a sua aceleração. Tudo indica que houve um exagero na avaliação interna da eficiência do seu trabalho coletivo, respeitável, mas que tende a inibir as capacidades individuais que propiciam a consolidação de fortes lideranças, como já existiram no Japão no passado.

A cultura desenvolvida durante a Era Meiji, quando o Japão reconheceu a sua defasagem tecnológica com relação à evolução que ocorria no mundo de então, decorrente do longo isolamento a que se submeteu com relação ao exterior, parece ter estimulado uma formação de quadros jovens para absorverem inovações e realizarem grandes empreendimentos com uma administração pública eficiente. O mesmo espírito inspirou a formação de fortes lideranças políticas, militares e empresariais, sendo que parte acabou desabando no exagerado nacionalismo-militarista depois dos seus sucessos nas guerras com a China, ocupação da Coreia e, principalmente, com a Rússia no começo do século XX. As Eras Taisho e Showa resultaram na preparação da Segunda Guerra Mundial, sob a alegação da necessidade de suprimento de recursos para o seu desenvolvimento.

Estes quadros consolidados foram capazes de transformar a indústria destinada aos equipamentos bélicos no atendimento das necessidades do seu desenvolvimento, voltando-se novamente a integrar-se com o resto do mundo, tanto pelo suprimento das matérias-primas que necessitavam como colocação dos produtos decorrentes de sua preparada mão-de-obra. Contaram com a ajuda do Plano Marshall, mas abriram mão da segurança externa, mediante um acordo em que os Estados Unidos proporcionavam o guarda-chuva de que necessitavam.

Ficaram vulneráveis às pressões políticas provenientes do exterior. Dependentes das fontes de energia estrangeiras, os japoneses foram afetados pelas crises petrolíferas e financeiras que se seguiram, mas com redobrados esforços ampliaram o seu mercado interno, que tiveram como efeitos colaterais a formação de uma bolha, a partir do seu setor imobiliário.

Isto parece ter gerado um sistema de autoalimentação de pessimismo que vai do campo político, econômico e acadêmico incapaz de se firmar sequer regionalmente, diante dos atritos com seus vizinhos chineses e russos, só para citar exemplos. Suas iniciativas empresariais passaram a ser modestas, sem capacidade para concorrer com os tigres asiáticos que seguiram seus passos do pós-guerra. O seu patrimônio mais significativo, que eram os recursos humanos, ficou nas suas experiências de um arquipélago, incapazes de se adaptar adequadamente ao mundo globalizado, ainda que sempre existam honrosas exceções. Baseando-se exageradamente nos sistemas desenvolvidos internamente, não parecem capazes de um forte enraizamento no exterior, com intercâmbios relevantes de tecnologias. Tudo parece girar com quadros intermediários bem preparados, mas sem fortes lideranças políticas ou empresariais.

No entanto, o patrimônio de conhecimentos e capacidade de geração de recursos mantém-se elevado e fortes lideranças podem proporcionar lampejos de recuperação, que se desejam sustentáveis. Parece que os desafios que estão enfrentando são capazes de gerar líderes mais ousados, se houver uma maior compreensão cultural de que eles são indispensáveis, tanto no campo político como empresarial. Não é internamente que precisam competir, mas internacionalmente, e podem fazê-lo.


Eleição no Brasil: Além das Notícias da Imprensa

1 de novembro de 2010
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais | Tags: , ,

Dilma_Rousseff_2010 Este segundo turno das eleições brasileiras, como todos os demais pleitos, apresenta algumas tendências e revelam realidades que nem sempre constam das análises usuais da imprensa. Sempre houve no Brasil uma tentativa de equilíbrio, concedendo maior poder político às regiões que não possuem poder econômico. Um sinal claro desta tendência está nos limites das bancadas no Congresso, que apresentam um máximo de 70 deputados federais para São Paulo, e um mínimo de 7 para cada Estado, por menor que seja. E pelo fato do País ser uma Federação, todos os estados possuem 3 senadores cada.

Mesmo no setor privado, sempre se evita que a presidência da CNI (Confederação Nacional da Indústria) seja ocupada por um empresário paulista, tendo predominado os nordestinos, mesmo que suas empresas não sejam expressivas do ponto de vista nacional. Hoje, está ocupada por um mineiro.

Os tucanos de São Paulo são considerados, por muitas correntes do PSDB, como os que permaneceram no poder por um período demasiadamente longo, com a Presidência de Fernando Henrique Cardoso. Eles e outros paulistas encontram naturais resistências das lideranças políticas de outros Estados, não só de Minas Gerais que teve o seu máximo líder, Aécio Neves, preterido em suas pretensões. Ele solicitava uma prévia dentro do partido, para definir o candidato partidário, sabendo das tendências de tucanos de outros Estados, mas acabou atropelado por José Serra, que utilizava o argumento que estava bem cotado nos levantamentos das agências de opinião pública. Isto explica parte da baixa votação que Serra obteve naquele estado, mesmo com o esforço que foi efetuado no segundo turno.

Em política, todos sabem que os concorrentes mais próximos são sempre os que podem acabar prejudicando os candidatos, de qualquer partido. Assim como na base governista existem resistências veladas às algumas correntes do PT, também existem na oposição, pensando nas possibilidades futuras de alguns grupos.

Muitos se mostram surpresos com o discurso de agradecimento da presidenta eleita Dilma Rousseff, que entendiam que seria protocolar. No entanto, ela acabou traçando os aspectos fundamentais do programa que pretende executar. Eles definem as suas prioridades, além dos naturais acenos no sentido de um amplo entendimento, pois será a presidenta de todos. O que pode ter diferenciado foi a sua tentativa de traçar uma visão de longo prazo, importante dentro de um quadro de agentes procurando resultados imediatos.

Muitos analistas não atentaram que, como profissional que atuou na administração estadual e também na federal, no setor de minas e energia, acabou adquirindo a importante característica de pensar num prazo mais longo, como os projetos destas áreas exigem para maturar. Esta visão estratégica pode ser importante na concorrência do Brasil com outros países emergentes.

Não se pode subestimar a experiência que ela acumulou durante a sua carreira ponteada de dificuldades, sob a alegação de que somente participações em pleitos eleitorais habilitam os candidatos para as negociações políticas. Como no caso do Lula da Silva, não é a educação formal que proporciona qualificações para a liderança, principalmente quando na democracia é o voto popular das amplas camadas mais modestas que determinam os resultados.

É preciso dar um crédito de confiança a ela que chegou até o topo, pois poucos o conseguiram. Afinal, o sucesso dela vai contribuir para a melhoria da situação de todos os brasileiros.