Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

A Problemática do Envelhecimento no Brasil

4 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , ,

Um artigo elaborado por Jorge Felix publicado no suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico alinhava interessantes informações sobre as variadas iniciativas que estão sendo feitas no Brasil para atender uma demanda relacionada aos idosos. Ainda que seja um país emergente, já começam a multiplicar as necessidades como oportunidades relacionadas ao segmento dos idosos no Brasil, nem sempre com as informações organizadas como se encontram nos países onde eles já são de grande importância, como nos Estados Unidos ou no Japão. Entre os profissionais relacionados com os idosos, como os geriatras, ainda que em número limitado, multiplicam-se as preocupações sobre as distorções e carência de informações que permitam lidar com o assunto de forma organizada, evitando considerações emotivas que são inevitáveis e naturais.

Não existe nada inevitável e natural como o envelhecimento, mas a cultura predominante no Brasil faz com que o assunto seja tratado com uma carga emocional exagerada, dificultando que um mínimo de racionalidade possa permitir o seu adequado equacionamento, sem as improvisações que proliferam diante da falta de uma discussão mais profunda. Já existem aproveitamentos empresariais como os ligados ao lazer, tanto de turismo como culturais onde os idosos com elevado poder aquisitivo sempre foram um mercado atrativo. Mas nem sempre todas as suas necessidades como as de saúde acabam recebendo um tratamento mais adequado, mesmo que a sua demanda esteja se elevado assustadoramente, e os recursos disponíveis sejam sempre limitados, havendo possibilidade de maior eficiência nos trabalhos necessários. E sempre o improviso acaba sendo de custo mais elevado do que o necessário.

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Ramos empresariais ligados à cultura e lazer já procuram atrair os idosos

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Os Cuidados dos Idosos no Japão

4 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , , ,

Se existem regularidades em alguns fenômenos ligados aos seres humanos, os mais previsíveis estão no campo da demografia. Os japoneses estão entre os povos mais idosos, contavam com 5% da população em 1950 com mais de 65 anos e hoje eles são 25% tendendo-se a elevar nas próximas décadas. Como a taxa de fertilidade da japonesa está entre as mais baixas no mundo, com 1,41 nascimento por mulher, há uma tendência inexorável na redução da população, pois o número de imigrantes naquele país é irrisório. O governo efetua uma campanha para estimular a gravidez, mas os resultados são pífios. O Japão é obrigado a efetuar um movimento para admitir muitos asiáticos, que falem o idioma japonês, para ajudar a cuidar dos seus idosos, com destaque dos filipinos e alguns latino-americanos. Suas remunerações costumam ser compensadoras, pois usualmente contam também com casa e comida, cujos custos no Japão são elevados.

Um artigo de David Pilling, um especialista no assunto, foi publicado no Financial Times e reproduzido em português no suplemento Eu & Fim de Semana do Valor Econômico. Explica-se parte dos problemas no Japão, pela saudável alimentação da população que consome relativamente muito peixe, e muitos, principalmente os idosos, praticam exercícios como o gateball e tai chi chuan. Ainda assim, a despesa total com a saúde no Japão é de 9,3% do PIB, enquanto nos Estados Unidos chega a 18%. A expectativa de vida dos homens é de 80 anos e das mulheres de 86 anos entre os japoneses.

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Mudanças no Carnaval Brasileiro

4 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

As crises econômicas que atingem a todos acabam provocando adaptações importantes e criativas no carnaval brasileiro. Como as alegrias incontidas dos brasileiros necessitam se expressar, os grandes desfiles tendem a escolher homenagens às personalidades que podem patrocinar seus desfiles, ou localidades que dispõem de orçamentos para divulgar suas imagens, acabando por desvirtuar ainda mais estes grandiosos espetáculos explorados pelos meios televisivos. Mas encontrou-se um novo filão na multiplicação dos blocos locais, mais espontâneos e expressivos de grupos menores e menos custosos, que passam a receber suportes até oficiais. Mas as ricas raízes brasileiras encontram também espaços para serem merecidamente exaltados, como no artigo publicado pelo suplemento Eu & Fim de Semana, pelo credenciado Zuza Homem de Mello (http://www.valor.com.br/cultura/3447004/no-bloco-do-samba-cancao).

Zuza Homem de Mello tem uma longa e tradicional carreira de pesquisas e apresentações inteligentes do que existe realmente de importante na evolução da música popular brasileira, que apresenta agora não com a habitualidade desejada pelos seus velhos admiradores. Lembro-me de suas apresentações corriqueiras, ao vivo, há décadas, em estabelecimentos especializados, mas acanhados, ainda quando a Vila Madalena não contava com o prestígio atual. Suas histórias eram intercaladas por interpretações magníficas, quando os intérpretes ainda não contavam com generosos espaços nas mídias eletrônicas.

Editora HMP
Revista Oficial do SPFC nº 126
Páginas Amarelas
Zuza Homem de Mello
Data:17/01/05
Foto:Rubens Chiri/PerspectivaluprodriguesmundonovelasDorival Caymmi(2)atores-aracy-de-almeida-d6bade

Zuza Homem de Mello, Lupicínio Rodrigues, Dorival Caymmi e Aracy de Almeida

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Incapacidade Operacional do Ocidente na Ucrânia

3 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política | Tags: , ,

Um artigo publicado por Peter Baker no International New York Times apresenta um claro quadro da lamentável incapacidade do Ocidente atuar em favor da Ucrânia, cuja população se manifestou a favor da sua maior integração com a Comunidade Europeia afastando-se da influência da Rússia. Todos sabem que a Ucrânia é uma das mais avançadas regiões da antiga URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas do ponto de vista econômico e mesmo depois da sua dissolução continua disputada pela Rússia com a qual faz fronteira, tendo na região da Crimeia sessenta por cento de população de origem russa, onde também está estacionada a parte relevante da marinha da Rússia que tem acesso ao Mar Negro.

As informações disponíveis é que tropas russas já ocupam pontos estratégicos da Ucrânia, concentrada na região da Crimeia, com a alegação que defendem os cidadãos de origem russa bem como as instalações militares que mantém nesta região. Vladimir Putin conseguiu do senado russo a autorização para o envio de tropas para a Ucrânia, sabendo-se que o poder militar russo é muito superior ao ucraniano, que ainda conta com um governo provisório, depois da destituição do antigo presidente que fugiu da capital Kiev. O artigo mencionado informa que está se repetindo o que aconteceu na Geórgia em 2008, onde parte deste país acabou sendo incorporado à Rússia.

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O Funk e MC Guimê Chega ao Wall Street Journal

2 de março de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias | Tags: , , , | 10 Comentários »

 

Por: Paulo Yokota Seção: Cultura, Editoriais e Noticias Tags:

O The Wall Street Journal noticia, com um artigo elaborado por Loretta Chao, que o sucesso do momento no Brasil é o funk, com MC Guimê cantando com a participação de Neymar o “País do Futebol”, que já atingiu mais de 15 milhões de acessos pelo You Tube, na onda da Copa do Mundo. Desbanca qualquer astro nacional ou internacional badalado pelos esquemas tradicionais. O funk ganhou importância nas favelas do Rio de Janeiro e de São Paulo retratando suas verdades de um Brasil real e novo que se apresenta para o país e ao mundo, mostrando o seu ritmo marcado, dançado como no “Na Pista Eu Arraso” que já obteve 16 milhões de acessos no mesmo You Tube. Nem é preciso falar das violências ou das insatisfações populares com os atendimentos sociais. Fala do futebol dos que começam crianças nos pequenos espaços de terra, daqueles que foram percebidos pelo papa Francisco, e que acabam consagrados como Neymar.

Esta é uma parte importante do Brasil real, não a que procura espaços na mídia tradicional com um minuto de fama, com a violência que é cultuada por aqueles que procuram as manchetes. A pobreza está por toda a parte, multiplicando-se pelas favelas e moradias precárias que hoje não se restringe às grandes metrópoles. Mas esta população procura se expressar da forma que é possível, pela dança ou pela música, ou ainda pelo esporte que é uma paixão e que pode explodir com grande alegria numa Copa do Mundo, se não for prejudicada pela cartolagem corrupta e por autoridades que procuram tirar proveitos destes eventos. Deixa o povo falar…

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As Mudanças na Economia Chinesa

28 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , , ,

Com o início das mudanças na administração do câmbio na China, tudo indica que ela entrou na fase das reformas que o governo de Xi Jinping pretende introduzir na economia chinesa, e os ajustamentos necessários devem ser dramáticos. O site da Bloomberg publica um artigo sobre o assunto, prevendo que possivelmente isto provocará um crescimento mais lento da China. Os custos dos recursos humanos já estavam se elevando e os subsídios diretos e indiretos dos juros, da energia, terra, água e outras formas de incentivo da economia começam a afetar muitos setores como o do aço, vidro, papel, autopeças, equipamentos energéticos, alimentos, têxteis e outros. Setores fundamentais como o da energia e construção naval também são citados pelos analistas estrangeiros. Estima-se que em 2010 o suporte para a indústria chinesa somava cerca de 10% do PIB, segundo estudos de Huang Yiping, vice-presidente da National School of Development da Universidade de Peking, algo em torno de US$ 593 bilhões.

As repercussões internacionais também serão importantes, como para os fornecedores de minérios para as siderurgias chinesas. Muitos setores terão que alterar os seus planos, havendo casos em que estarão fora do mercado, cujas indicações passam a comandar a economia, onde antes predominavam as decisões do governo. A estimativa de Huang Yiping é que o crescimento da economia chinesa pode ser reduzido em 3% durante os próximos três anos. Os subsídios e os câmbios controlados visavam reduzir a pobreza do país. Michael Pettis, um conhecido especialista sobre a China, é mais pessimista e estima que no final do mandato de Xi Jinping em 2022 o crescimento chinês deve ser de 3 a 4 por cento. O Fundo Monetário Internacional é mais otimista.

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Ensaio do The Economist Sobre a Democracia no Mundo

28 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política | Tags: , , , ,

A revista inglesa de prestígio internacional The Economist publica na sua edição eletrônica um monumental ensaio sobre a evolução da democracia, informando que houve avanços no século XX, mas nos últimos anos acusam-se retrocessos. Muitos países contam com eleições que estão permitindo a longa permanência no poder de grupos que tendem ao aumento da corrupção. Muitos movimentos de rua que estão se multiplicando acabam desiludidos com as dificuldades de administração dos anseios populares que tendem a elevar seus endividamentos públicos. A crise de 2008 com o apoio ao sistema bancário com recursos públicos aumenta as desilusões. A falta de descentralização do poder em escala internacional resulta em descrédito. Os chineses alegam que estão conseguindo melhores resultados econômicos com grupos que ficam no topo do poder por uma década.

Ainda que a democracia seja entendida como o regime que permite a obtenção do progresso material com a liberdade política, a desilusão é captada por pesquisas de opinião como a redução do número de militantes dos partidos políticos. Algumas tentativas e experiências efetuadas em diversos países, em variadas partes do mundo, resultaram em situações calamitosas que não proporcionaram resultados políticos e econômicos. Muitos povos tentam regimes autocráticos na esperança de resultados.

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Como o ensaio é longo, envolvendo cerca de 16 páginas nesta versão eletrônica, ele foi dividido em partes. Começa por tratar dos dramáticos acontecimentos em Kiev, relatando a aspiração popular da Ucrânia em estreitar as relações com a Comunidade Europeia, onde houve uma forte resistência da cleptocracia de Viktor Yanukovich. O movimento é contra governos corruptos, abusivos e autocráticos, mesmo depois da Revolução Laranja daquele país em 2004, com líderes mantidos por volumosas assistências dos russos.

Procura-se demonstrar que de 1980 a 2000 houve alguns retrocessos, mas depois de 2000 tem havido muitos, indicando que a democracia passa por um momento difícil. Mesmo regimes considerados democráticos e estabelecidos enfrentam suas dificuldades com seus problemas. Citam os exemplos da Grécia (1974), Espanha (1975), Argentina (1983), Brasil (1985) e Chile (1989). A think-tank norte americana, a Freedom House, classifica como democracias 120 países, 63% do mundial, tendo atingido o pico em 2000, sendo 2013 o oitavo ano consecutivo que ela diminui.

Dois motivos principais são apontados como causas destes retrocessos. A crise financeira de 2007-2008 e a ascensão da China. Muitos políticos pensavam que os ciclos econômicos e os riscos tinham sido domesticados, mas muitos ficaram desiludidos quando os governos salvaram os banqueiros com dinheiro dos contribuintes, acabando por enterrar o Consenso de Washington.

Quando os Estados Unidos dobravam o padrão de vida a cada 30 anos, a China dobrou a cada década, nas últimas três, procurando mostrar que o seu modelo funcionava melhor, escolhendo pessoas talentosas na sua elite. A opinião pública estava sendo controlada. Uma pesquisa efetuada pela Pew Global Attitudes Survey mostrou que 85% dos chineses estavam muito satisfeitos, enquanto os norte-americanos estavam com 31%. Alguns países como a Ruanda, Dubai e Vietnã estão levando a sério o exemplo chinês.

Um grande revés ocorreu no Iraque, onde os norte-americanos fracassaram na sua assistência. No Egito, também os problemas se repetem. Tudo demonstrou que a construção de instituições necessárias para sustentar a democracia é um trabalho muito lento.

O ensaio reconhece que os modelos para as novas democracias tendem a parecer disfuncionais e ultrapassados. Os Estados Unidos enfrentam suas dificuldades, com a multiplicação dos seus lobbies, e os europeus enfrentam variados problemas diferenciados por países.

A globalização mudou as políticas nacionais profundamente e os organismos internacionais procuram ajudar no processo, mas deve-se reconhecer que a democracia mundial não tem sido o ponto alto de suas atuações.

No pós-crise houve um crescimento momentâneo alimentado pelo crédito fácil, que na sua reversão criam problemas, e as insatisfações acabam sendo manifestas pelos mais jovens. O número de membros dos partidos acusam decréscimos, e a credibilidade dos políticos está baixa, e até os países líderes apresentam seus problemas internos. Revelou-se a insustentabilidade da democracia financiados pelas dívidas.

Muitos países emergentes estão repetindo os problemas dos já desenvolvidos, como no Brasil, tendendo a se repetir na Índia e até na China, que esconde problemas mais profundos mesmo com um crescimento acentuado.

A democracia tende a apresentar alternativas políticas, acabando por ser mais criativa para os problemas que surgem como os desafios que se apresentam, mas resultam em flutuações e movimentos de avanços e retrocessos. James Madison e John Stuart Mill consideravam que eram instrumentos poderosos mas imperfeitos, exigindo constantes aperfeiçoamentos, para aproveitar a criatividade humana, como a sua perversidade.

Tudo indica que existe uma ênfase exagerada na eleição, mas com pouca sobre as demais característica da democracia como os direitos individuais, liberdade de expressão e liberdade de organização. Vencer as eleições não permite fazer o que agrada, com a necessidade de convivência com as minorias.

O que parece possível de se acrescentar é que os frutos do desenvolvimento material necessitam também contar com uma distribuição adequada, pois agravando as desigualdades sempre haverá uma disseminação das insatisfações, principalmente se decorrentes de corrupções ou privilégios.

O ensaio merece uma atenção profunda e meditação sobre os aspectos que estão sendo destacados e outros que possam ser acrescentados.


Mudanças na Alimentação Escolar nos Estados Unidos

27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , , ,

Esther Dyson é considerada uma investidora anjo concentrando-se nas iniciativas de sentido social nos países emergentes, participa dos conselhos de grandes organizações dispostas a apoiarem novos empreendimentos. Tendo participado recentemente do School Food Focus’s “National Gathering”, entusiasmou-se com desafios emocionantes e instigantes, segundo depoimento que expressou no artigo publicado pelo Project Syndicate. Nos Estados Unidos, desde 1946, a merenda escolar é subsidiada, e o foco inicial era dar um apoio aos agricultores para colocarem suas produções excedentes nestes programas sociais.

O programa foi sendo aperfeiçoado ao longo do tempo, e os estudantes passaram a contar com a merenda escolar por opção ou necessidade. Hoje, os que a recebem grátis ou subsidiadas chegam a 48% do total dos estudantes, atendendo cerca de 20 milhões de alunos, agora do café da manhã até o jantar, sendo parte importante da dieta das crianças. A nova legislação determina a melhor nutrição, proíbe bebidas açucaradas e doces, venda paralela de produtos com o menu principal (que eram fontes de recursos para os subsídios). Mas não especifica como o programa deve ser financiado, e servir uma refeição saudável por US$ 1,50 por criança é um desafio.

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Mudanças Lentas Que Ocorrem na Ásia

27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias | Tags: , ,

Um artigo publicado no Nikkei Asian Review informa que em 2013 os japoneses importaram da China 75,6% dos valores dos vestuários, com uma queda de 2,6% com relação ao ano anterior, segundo os dados divulgados pelo Ministério de Finanças do Japão. Ao mesmo tempo, os importados dos países membros do Asean – Associação das Nações do Sudeste Asiático aumentaram 2,2% chegando a 14,7%, atribuindo-se estas mudanças à elevação dos custos trabalhistas na China, que está levando muitas empresas japonesas a transferirem as suas produções para as áreas que oferecem trabalho mais barato. As importações totais estão estimadas em US$ 30,5 bilhões, que não é uma cifra desprezível, e esta tendência de transferência dos países fornecedores deve se acentuar nos próximos anos.

Entre os países que já se tornaram fornecedores importantes, além da China, figuram o Vietnã que conseguiu um aumento de 37%, Bangaladesh com 42% e Mianmar com 43,9%, é verdade com uma base de comparação baixa, mas estes percentuais são expressivos. O conjunto dos países do Asean conseguiu um crescimento de 42%, superando 462 bilhões de yen, ou seja, cerca de US$ 5 bilhões. As empresas japonesas como a Aoyama Trading estão gerenciando para importar 140 mil ternos, no seu primeiro ano de operação na Indonésia na próxima primavera local.

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Redução da Obesidade Infantil nos Estados Unidos

27 de fevereiro de 2014
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Saúde | Tags: , ,

Um dos problemas de saúde pública que se verifica em muitas partes do mundo é o aumento da obesidade infantil. Estudos efetuados pelo CDC – Centro de Prevenção e Controle de Doenças, baseado em Atlanta – USA e divulgado pelo Journal da Associação Médica Americana, indicam que nos anos de 2003-2004 era de 14% e no período 2011-2012 caiu para 8,1% entre as crianças de 2 a 5 anos. O relatório sugere que uma nova onda pode evitar os riscos de doenças cardíacas e diabetes ligados ao severo sobrepeso. Os dados entre adultos indicam que 78 milhões são obesos, ou cerca de um terço da população norte-americana, não tendo apresentado queda. Também entre os adolescentes não houve queda na última década.

O diretor do CDC, Thomas Frieden, indica que a queda de obesidade entre as crianças de 2 a 4 anos em 2011 deve-se aos programas que as ajudaram, inclusive suas mães, a se alimentar de forma mais saudável, incluindo a amamentação como as iniciativas “Let’s Move” da primeira-dama Michelle Obama. O CDC recomenda o corte do montante de bebidas de suco entre as crianças e redução do tempo em frente à televisão e aos computadores, segundo apresentado num artigo da Bloomberg, escrito por Elizabeth Lopatto e Michelle Fay Cortez.

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