Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Surpreendente Crescimento da Coreia do Norte

27 de junho de 2017
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais e Notícias | Tags: , ,

clip_image002Um artigo publicado pelo The Economist procura explicar porque a Coreia do Norte continua crescendo apesar do boicote decidido no âmbito das Nações Unidas em função dos seus lançamentos de foguetes e desenvolvimento de armas nucleares.

Foto publicada no artigo do The Economist

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Inversão dos Fluxos Migratórios

10 de abril de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Um artigo publicado no The Economist menciona não somente o Brasil assim como o México e outros países da América Latina, que costumavam exportar parte dos seus trabalhadores, oficial ou ilegalmente e passaram a ser importadores dos mesmos tanto da Europa como dos Estados Unidos. Com dados que não são precisos, informa-se que o desemprego nos países chamados desenvolvidos está provocando uma nova onda de migrações para os países emergentes que demandam recursos humanos para o seu atual crescimento, principalmente de países que apresentam similaridades como a Espanha e Portugal. Devem se somar ainda os que tinham migrado para a Europa, Estados Unidos ou Japão, e que estão retornando aos seus países de origem, que, bem ou mal, apresentam melhores oportunidades de emprego no momento.

O artigo menciona que isto está se refletindo na área dos restaurantes, que transferiam hábitos de consumo dos países latino-americanos para os desenvolvidos, e agora estão provocando transferências daqueles que preparam culinárias, como as europeias, para o novo mundo. Muitos novos restaurantes e estabelecimentos voltados a todos os tipos de culinária estão se multiplicando não somente no Brasil como nos seus vizinhos, apresentando novas leituras, diferentes e atualizadas dos que foram trazidos pelos antigos imigrantes do final do século XIX e todo o século XX. Observam-se, também, alguns restaurantes asiáticos e até peruanos, ainda que muitos não sejam autênticos.

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Tasca da Esquina, que tem a matriz em Lisboa, conta hoje com uma unidade em São Paulo

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Investimentos Estrangeiros na África

23 de outubro de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , , | 2 Comentários »

O The Economist desta semana publica dois artigos importantes sobre a África. Um aponta as dificuldades que começaram a se manifestar na África do Sul, que representa 40% da economia daquele continente e outro mostra, num contraste, o boom econômico que está se observado na grande região subsaariana, com investimentos asiáticos bem como interesses brasileiros. Ao mesmo tempo, especialistas nestas regiões, como Jean-Michel Severino e Emilie Debled, publicam no Project Syndicate um artigo que indica que das dez economias mais rapidamente crescente em 2011, seis estão na África, enquanto a dívida externa do continente que era de 63% do PNB em 2000 caiu para 22,2% no ano passado e a inflação que era de 15% baixou para 8%.

Ainda que estes dados sejam impressionantes, eles, que são bem-vindos, exigem alguns cuidados nas suas apreciações. Muito deste crescimento está fortemente ligado ao petróleo e matérias-primas minerais, cujas receitas costumam estar concentradas em poucas mãos, e, na medida em que se observa o desenvolvimento, as tensões, como da África do Sul, acabam se expressando. Evidentemente, o continente pode ser considerado o último reduto onde a disponibilidade de recursos naturais, inclusive solos cultiváveis, é abundante, e muitos dos consumidores dos seus produtos estão interessados nos investimentos, com destaque para a China.

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Geograficamente, muitos países cabem no continente africano

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Gás de Xisto na Recuperação da Economia Americana

16 de julho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Todos reconhecem que a recuperação da economia dos Estados Unidos é de vital importância para o mundo. O artigo publicado pelo The Economist informa que o gás de xisto (shale) está dando um grande impulso para a reativação da economia norte-americana, onde Barack Obama procura reduzir a dependência à importação de energia. Baseia-se na consagrada concepção de que nenhum país é totalmente independente se não puder cuidar da sua defesa externa, da alimentação de sua população e do suprimento da energia que necessita. A atual dependência dos americanos ao fornecimento de energia é considerada exagerada, tanto de petróleo como de gás do Oriente Médio, que apresenta riscos de instabilidade política.

As reservas de xisto tecnicamente recuperável dos Estados Unidos são consideradas entre as maiores conhecidas no mundo, segundo os US Energy Information Administration, seguindo-se às da China, mas que também existem no Canadá, México, Argentina e África do Sul, inclusive no Brasil. As técnicas mais utilizadas foram desenvolvidas por George Mitchell, conhecidas como “fracking”, injetando água com outros componentes nas reservas de xisto. Há informações que podem ser também extraídos óleos do xisto, que no passado não eram econômicos.

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Preocupações Com a Economia Brasileira no Exterior

1 de junho de 2012
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , | 2 Comentários »

Alguns artigos importantes publicados no exterior, como no The Economist e no Fogeign Affairs, este último do Ruchir Sharma, do Morgan Stanley, somam-se às preocupações dos analistas brasileiros sobre a evolução futura da economia brasileira. Todos apontam que o Brasil beneficiou-se do período em que a economia mundial cresceu, mesmo depois de 2008, quando os preços das commodities agrícolas e minerais se mantiveram altos, sem que reformar profundas fossem efetuadas aumentando a sua eficiência e competitividade internacional. Agora, quando a economia mundial sofre uma forte desaceleração, mesmo com a redução dos juros no Brasil, melhoria do seu câmbio e aumento dos créditos, a sua economia não consegue uma aceleração perseguida pelo governo.

Já postamos neste site que a comunicação das autoridades brasileiras para o público no exterior encontra-se deficiente, mesmo sabendo que a crise atual está afetando a todos. Comparando com outras economias emergentes, avançamos tanto no que se refere à consolidação do processo democrático como na melhoria da distribuição de renda, com a ampliação do mercado interno. A política macroeconômica caminha de forma razoável, antecipando-se ao maior aprofundamento da crise no resto do mundo, mas a gestão relacionada com os projetos de infraestrutura, reforma fiscal e outros aspectos estão abaixo do desejável. O crescimento da economia está abaixo do seu potencial.

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