Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Discussões Nacionais e Internacionais Sobre os Câmbios

10 de abril de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , | 7 Comentários »

Os noticiários dos jornais nacionais e internacionais apresentam inúmeras discussões sobre os difíceis problemas cambiais e suas consequências. São assuntos complexos, não havendo nem um razoável consenso sobre o assunto entre os economistas. Mas qualquer que seja a posição adotada por um analista, parece evidente que o real está exageradamente valorizado, facilitando as importações que sacrificam empregos locais, e dificultando as exportações brasileiras que criam empregos. No entanto, não existe nenhuma concordância sobre o que pode ser feito para corrigir este desequilíbrio que continua se agravando. O leigo pode entender que o real valorizado significa um benefício, mas nem isto é verdade.

Muitos se queixam que os chineses mantêm o seu yuan extremamente desvalorizado e, para se defenderem, como os norte- americanos, ampliaram brutalmente o montante do dólar no mercado internacional, o que o desvalorizou e continua a fazê-lo, prejudicando os países que ainda o aceitam como referência para os seus negócios. No passado, o câmbio dependia do volume das exportações e importações, mas hoje são determinados pelos fluxos financeiros no mundo globalizado, onde as diferenças de taxas de juros entre os países possuem uma influência decisiva.

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Perplexidade Econômica Mundial

5 de abril de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , , | 2 Comentários »

Os noticiários dos principais jornais econômicos do mundo relatam inúmeras reuniões em vários organismos nacionais e internacionais em muitos lugares. É na OECD, no BRICs, no G7, no G20, no FMI e em muitos países. Todos procuram entender o que está acontecendo de forma complexa e integrada, e estudam medidas que possam minimizar as dificuldades atuais e do futuro próximo. Mas estão todos perplexos, sem um consenso do que pode ser feito para reduzir as distorções.

A atual evolução dos problemas no mundo árabe afeta o mercado de petróleo que deve permanecer num patamar elevado. As dificuldades japonesas acrescentam preocupações e custos com as fontes de energia atômica em todo o mundo. Muitas rotas vitais para os sistemas logísticos mundiais acrescentam riscos e custos. As pressões inflacionárias decorrentes das principais commodities continuam presentes, agravadas pelas demais incertezas.

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O sistema financeiro internacional resiste a uma regulamentação, ainda que os fluxos estejam se tornando incontroláveis, afetando os câmbios. Muitos governos estão desgastados politicamente, e com dívidas públicas elevadas. Tudo acrescenta os riscos no mundo globalizado que estava tentando se recuperar.

As autoridades de cada país enfrentam problemas sobre os quais não possuem poder suficiente para neutralizá-los, como os das pressões inflacionárias. Nos organismos internacionais, não se consegue obter um razoável consenso para a tomada de decisões gerais. A desejável cooperação mundial só ocorre em alguns casos extremos, com substanciais conflitos de interesses.

Alguns economistas desejam restrições monetárias ainda que seus danos sobre o crescimento da economia sejam pesados. Outros acreditam que intervenções governamentais podem minorar os problemas com menores custos. A única realidade é que o poder do sistema bancário privado internacional continua intacto, apesar da crise que eles provocaram em 2008. Seus lucros continuam sendo elevados, enquanto o setor produtivo continua arcando com a maioria dos encargos.

Muitas autoridades monetárias, mundo afora, se veem limitados nas suas ações diante da possibilidade das suas economias serem fortemente afetadas pelas violentas mudanças dos fluxos financeiros, nos seus câmbios e seus juros. O que era um instrumento financeiro parece ter se tornado o foco do problema, deixando que a tecnologia, a produção, o bem-estar da população sejam meros apêndices. O poder político parece acuado.

Algo parece fora do lugar necessitando-se de um equilíbrio mais razoável na governança mundial, sem que se saiba ainda exatamente de que forma se possa atingi-lo.


Tecnologia a Serviço da Humanidade

4 de abril de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Tecnologia | Tags: , , | 4 Comentários »

Onde os seres humanos não devem trabalhar, devido aos altos riscos, como nas áreas contaminadas pelas radiações no Fukushima Daiichi, ou em águas profundas do Atlântico, a cerca de 4.000 metros, foram utilizados equipamentos de alta tecnologia semelhantes aos robôs. No http://cryptome.org/eyeball/daiichi-npp2/daiichi-photos2.htm pode se encontrar, entre outras, as fotos que foram obtidas com o uso do UAV (avião de controle remoto), que tem a aparência simples de um aeromodelo que as crianças utilizam nos parques públicos, mas que estão dotados de poderosas câmeras digitais de alta definição. O local era arriscado, não somente pela radiação, como pelas torres que exigiriam habilidades elevadas dos pilotos, mesmo de helicópteros para se obter estas fotos.

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No caso da localização dos restos do Airbus do vôo AF447 nas profundezas do Atlântico, foi utilizado o submarino robô Remus, que continua procurando a “caixa preta”, importante para saber exatamente o que aconteceu com aquela aeronave, para que desastres futuros sejam evitados. Alem da recuperação de muitas partes da aeronave foram localizados alguns corpos de vítimas do acidente.

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Como estes exemplos, existem muitas tecnologias de ponta que podem ser utilizadas, não sujeitando seres humanos, ainda que eles estejam determinados a executar seus trabalhos mesmo com o risco de suas vidas. Ainda existem muitos trabalhos a serem realizados em ambos os casos, mas o emprego de equipamentos como estes podem facilitar muitas das tarefas mais arriscadas.

Estes desenvolvimentos continuarão no futuro, para operações em localidades com condições adversas, como na preservação da segurança nas operações do pré-sal, na costa brasileira. Os cuidados ambientais envolvidos devem ser multiplicados e exigem constantes inspeções preventivas, pois está se atuando no limite do conhecimento humano.

O uso da energia atômica, ainda que contrariando muitos que o considera exageradamente arriscado, vai continuar, inclusive na medicina para preservar vidas. As tecnologias para tanto continuam avançando, mas sempre apresentem riscos cada vez menores.


Reconstrução Industrial do Japão

31 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , ,

O jornal econômico japonês Nikkei publicou hoje um editorial sobre alguns casos de reconstrução de indústrias afetadas pelos terremotos e tsunamis, notadamente no nordeste do Japão, informando que todas elas estão muito ocupadas reparando suas instalações para poder voltar a operar plenamente. Como noticiado em muitos jornais, o fornecimento de componentes japoneses afetaram indústrias, não só no Japão, como em muitas partes do mundo globalizado. Eles esperam que na reconstrução contem com oportunidade para alguns aperfeiçoamentos, com novos avanços tecnológicos.

Yasushi Akao, presidente da poderosa Renesas Electronics, fornecedora de chips para muitas empresas em todo o mundo, informa que sua unidade de Naka, na Província de Ibaraki, foi fortemente abalada, mas deve voltar a funcionar em julho próximo. O brasileiro Carlos Ghosn, presidente da Nissan Motor, depois de visitar a sua fábrica afetada em Iwaki, Província de Fukushima, espera que a unidade esteja operando com sua plena capacidade no começo de junho próximo. Akio Mimura, o influente chairman da Nippon Steel, sócia da Usiminas do Brasil, mostra-se otimista sobre a visão da reconstrução afirmando que “ainda que os danos aparentem serem devastadores, nesta crise os empregados na linha de frente mostram poderes de super-homens e restabelecerão as operações rapidamente”.

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Yasushi Akao, da Renesas; Carlos Ghosn, da Nissan; e Akio Mimura, da Nippon Steel

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Ajuda Internacional nos Problemas Nucleares Japoneses

31 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Tecnologia | Tags: , ,

Depois da incompreensível e criminosa demora japonesa na solicitação da ajuda técnica internacional para enfrentar os problemas das usinas de Fukushima Daiichi, pelas informações veiculadas pelos principais jornais internacionais, os franceses enviaram seus especialistas da Areva, a empresa de energia nuclear da França, inclusive seu presidente, antes da visita do presidente Nicolas Sarkozy, que visitando o Japão estabeleceu alguns entendimentos com o primeiro-ministro Naoto Kan, de interesse mundial. Eles tentam ajudar no controle das águas contaminadas encontradas em algumas unidades de Fukushima. Como se sabe, a França é o país que conta com maior percentual de energia atômica na sua matriz energética.

Os norte-americanos, tradicionais aliados dos japoneses nas questões de defesa, que sempre estiveram presentes nas proximidades dos lugares afetados, mas só depois do terceiro telefonema de Barack Obama a Naoto Kan é que estão se envolvendo diretamente enviando robôs construídos para manipular bombas. Estão preparados para atuar onde seres humanos correriam riscos elevados, detectando radiações e enviando imagens. Estão mandando 450 técnicos especializados no controle de danos provocados pelas radiações, como noticia o site do Daily Yomiuri Online.

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Presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro japonês Naoto Kan

Muitas outras ajudas internacionais especializadas estão a caminho, como roupas especializadas para proteção da radiação dos americanos, materiais especiais para esfriamento, como os provenientes da Coreia do Sul e equipamentos pesados da China para concretagem de cimentos da empresa Sany, a mesma que está se preparando para se instalar no Brasil. A Alemanha envia equipamentos de compreensão de ar e armazenagem de combustíveis nucleares.

Nenhum país dispõe de todas as tecnologias hoje existentes para enfrentar grandes desastres nucleares como a que está afetando o Japão. Mas, juntando o que muitos países dispõem, a eficiência dos trabalhos permite que os danos sejam minimizados, num prazo mais curto, impondo menos angústias e sofrimentos a todos, principalmente aos japoneses.

A dura lição que, infelizmente, está afetando o Japão deve acelerar a superação da sua síndrome de Galápagos, abrindo o seu país para o mundo globalizado, com maior respeito aos avanços tecnológicos que se observam também em outras partes do universo. Sem a necessidade de sacrifícios de verdadeiros kamikazes.

Os japoneses também podem contribuir com suas ricas tecnologias para evitar desastres naturais, como se observou nas aplicadas na construção civil resistentes a grandes sismos. Com sua capacidade de reconstrução rápida, uma defesa civil eficiente, um treinamento de toda a população para enfrentar os desastres, cria uma cultura indispensável sobre o assunto.

Lamentavelmente, muitos desastres naturais ainda serão enfrentados em variadas partes do mundo, e estas duras lições precisam ser absorvidas com a máxima urgência por todos os arrogantes, como autoridades brasileiras que recusaram a oferta japonesa de assistência técnica na defesa civil para enchentes e outros acidentes naturais.


Velocidade da Reconstrução Japonesa e Lições Para o Brasil

29 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , , | 6 Comentários »

Como o prof. Delfim Netto colocou hoje, brilhantemente, na sua coluna no Valor Econômico, os mais credenciados economistas do mundo estão sendo obrigados a rever as teorias econômicas em que acreditavam pela imposição de novas realidades, com toda a humildade. Do Japão, já chegam as notícias que 90% dos aeroportos, das estradas e dos portos afetados pelos terremotos já foram restabelecidos. Que parte do racionamento de energia elétrica tornou-se desnecessária diante da redução voluntária do seu consumo, ajudada pelo aquecimento do clima que já permite as primeiras floradas das cerejeiras.

Os seres humanos, com destaque para os japoneses, são capazes, diante das catástrofes naturais, de mudar o comportamento que pode estar consagrado nas teorias e superar rapidamente os desafios a que estão sujeitos. A realidade é muito mais complexa que as admitidas pelos acadêmicos que orientavam, entre outras, muitas instituições financeiras nas suas análises.

Os nipônicos possuem poupanças nos seus fundos operados pelas instituições financeiras, estimadas em cerca de US$ 500 bilhões aplicados mundo afora, parte significativa no Brasil, estimada pelo mercado em cerca de US$ 80 bilhões. A velocidade com que elas podem retornar para a reconstrução japonesa pode surpreender os operadores do mercado, ajudando até as autoridades monetárias brasileiras que não terão que comprar e sustentar, com elevados custos, as exageradas acumulações de reservas internacionais, mantendo o câmbio em níveis razoável.

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Em apenas sete dias, esta estrada foi totalmente reconstruída

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Economia da Escassez ou Economia da Produção

28 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , ,

Diante das dificuldades pontuais pelas quais passa o mundo, abrindo-se muitos jornais econômicos do mundo que dependem fortemente das publicidades de instituições financeiras, nota-se a volta de sentimentos semelhantes aos que foram apontados por Thomas Robert Malthus no início do século XIX, de que a humanidade seria dizimada pelas fomes e pelas doenças. Acabou-se chamando esta doutrina de malthusianismo, que sempre volta à tona com novas versões, ainda que sempre desmentida pela realidade. Poderia-se chamá-los de adeptos da economia da escassez, que sempre vai existir neste ramo do conhecimento, que acaba determinando juros elevados e lucros fabulosos para o setor financeiro.

Todos os desafios acabaram sendo superados pelos aumentos de eficiência que, mesmo com recursos limitados, proporcionaram produções crescentes, contribuindo para a melhoria do bem-estar de toda a população. Eles dependem das pesquisas e dos desenvolvimentos tecnológicos. Muitos se esquecem que o papel dos economistas sempre foi o de promover a produção e o desenvolvimento, superando as limitações existentes. Se elas não existissem, não haveria sentido para existência desta arte, que se denomina economia política, que pouco tem de científico.

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Thomas Robert Malthus

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Economia da Reconstrução Japonesa

27 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , , | 2 Comentários »

Ninguém duvida que o povo japonês contribuirá com tudo que for necessário para financiar a rápida reconstrução japonesa. O jornal econômico japonês Nikkei anuncia que a Nomura Securities, a maior corretora do Japão, lançou um Fundo Mútuo com o objetivo de ajudar na reconstrução, colocando bônus num montante inicial de 50 bilhões de ienes, cerca de US$ 650 milhões, informando que fará outros, quantos forem necessários. Os recursos serão utilizados para as obras de reconstrução dos governos locais como de empresas privadas.

A Nomura não cobrará nenhuma taxa dos poupadores individuais, e o custo de seu gerenciamento será somente de 0,4% sobre o resultado que se conseguir. Isto significa custos extremamente baixos, mesmo considerando os reduzidos da economia japonesa. E a corretora doará metade dos resultados que obtiver nos socorros das vitimas do desastre natural.

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Logotipo da Nomura e estrada reconstruída em apenas sete dias

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Alternativas Para os Problemas das Usinas de Fukushima

27 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Tecnologia | Tags: , ,

Ninguém pode duvidar que os japoneses possuam tecnologias avançadas em diversos setores, inclusive as relacionadas com as radiações, pois foram os únicos que sofreram os efeitos das bombas atômicas, havendo uma preocupação quase traumática sobre o assunto entre eles. E que elas estão sendo utilizadas para tentar equacionar os problemas das usinas de Fukushima Daiichi que preocupam todo o mundo, não somente os japoneses. Ninguém que esteja longe das dificuldades que eles enfrentam pode, irresponsavelmente, formular sugestões sem correr o risco de colocar questões que mais atrapalham que ajudam.

Mesmo assim, diante de um quadro insuficiente de informações, alguns engenheiros especializados em tecnologia estranham que algumas alternativas não estejam sendo utilizadas. Algumas tarefas executadas por especialistas acabam sendo interrompidas pelo elevado grau de radiação nos locais próximos ou dentro de setores das diversas usinas, afetando-os. Heróicos técnicos acabaram sendo internados em hospitais por terem sofrido lamentáveis danos com radiações, atrasando trabalhos que poderiam acelerar as medidas que poderiam evitar contaminações adicionais como continuam ocorrendo durante o domingo nas águas do mar na proximidade das usinas.

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Médicos analisam imagens à distância e robôs cada vez mais completos

Sabe-se que os japoneses estão entre os que possuem maiores avanços na robótica, destacando-se no mundo, sendo objeto de exposição no exterior para demonstrar suas melhores tecnologias. Certamente deve haver algum motivo ainda não esclarecido que impedem o uso de robôs para o desempenho de tarefas que podem prejudicar seres humanos. Seus avanços na transmissão de imagens de lugares adversos, como exemplo, na medicina, assombram a todos no mundo. Nos laboratórios da NHK houve oportunidade para verificar-se o uso de câmeras de alta definição com o sistema digital, que permitiam imagens de locais que não contavam com nenhuma iluminação, até em ambientes que tinham sofridos desabamentos, que podem ter o funcionamento prejudicado pela radiação. Deve haver fortes razões para que elas não sejam utilizadas para constatar os locais dos diversos vazamentos, como por exemplo, das águas contaminadas, mas as informações transmitidas pelo ministro Yukio Edano neste domingo indicam que eles possuem informações para afirmar que não há rachaduras internas na unidade 3 de Fukushima Daiichi, que mais preocupa por utilizar plutônio.

Sabe-se, pelos usos na medicina, que os materiais que evitam a disseminação de radiações são os produzidos com chumbo. Possivelmente existem razões que impedem o seu uso em grande escala no caso destes vazamentos.

Muitas são as vozes, inclusive de autoridades internacionais, que reclamam sobre a falta de total transparência nas informações divulgadas, ainda que autoridades japonesas venham se esforçando para prestá-las com a urgência possível e frequência. Resta à impressão que muitas autoridades envolvidas estão atrapalhadas com diversas alternativas que foram utilizadas, que não resultaram nos efeitos desejados.

Todas as pessoas responsáveis sabem que sempre existem difíceis opções a serem adotadas, com diferentes custos/benefícios. Sempre é fácil formular sugestões sem a responsabilidade de sua execução, mas tudo indica que o intercâmbio internacional de experiências poderia diminuir a impressão da falta de transparência que deve estar preocupando as autoridades japonesas, neste momento inusitadamente difícil.


Melhoria da Distribuição de Renda no Brasil

23 de março de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , ,

É do conhecimento geral que todos que desejam fazer publicidade para alvos específicos utilizam a classificação da população, no caso do Brasil, distribuindo-a entre as classes sociais A, B até a E. Artigo publicado hoje no jornal O Estado de S.Paulo, pela jornalista Márcia De Chiara, utiliza os dados levantados na sexta edição da pesquisa “O Observador Brasil 2011”, executado pelo Instituto Ipsos Public Affairs, a pedido da Cetelem BGN, do grupo financeiro BNP Paribas.

Entre 2005 a 2010, a estrutura teria mudado de uma forma piramidal para uma do tipo losango, mostrando um expressivo crescimento da classe denominada C, com a redução das classes D/F. Evidentemente, estas classificações são utilizadas principalmente pelas agências de publicidade, mas de qualquer forma expressam a substancial melhoria da distribuição de renda no país neste período, que explica a melhoria do mercado consumidor.

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