Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Problemas de Infraestrutura Para Escoamento da Safra

26 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

São lamentáveis as notícias veiculadas em toda a imprensa sobre os problemas que estão sendo enfrentados pelas deficiências na infraestrutura para escoamento da safra brasileira. Tanto as rodovias como as ferrovias, bem como os portos, são hoje gargalos que causam pesados prejuízos para os agronegócios, mesmo que se tenha contado com uma das melhores safras brasileiras. Isto vem sendo motivo de críticas às autoridades brasileiras que não providenciaram as mesmas facilidades, no que todos têm razão parcialmente. Mas o irônico é que seria pior se a infraestrutura estivesse mais que disponível e não houvesse o que transportar. As suas melhorias serão forçadas pelos fortes desperdícios em que está se incorrendo, que somente serão sanadas com grandes investimentos que demandam um apreciável prazo para a sua implantação.

As deficiências rodoviárias, desde as zonas produtoras, são gritantes, exigindo-se que se cogite de alternativas, tanto com o transporte ferroviário como hidrográfico, mas começa pelo aumento da capacidade de estocagem nos silos destas zonas, que tenham possibilidade de reduzir os picos das necessidades de transportes. Novas rotas de escoamento estão sendo consideradas como as saídas co Centro Oeste para o Norte, utilizando portos como o de Santarém no rio Amazonas. Ou rodovias em direção à costa leste, por novos portos como na Bahia. Os projetos ferroviários estão atrasados, pois grandes volumes de grãos exigem transportes a granéis, que precisam contar com contrapartidas de volta, como os fertilizantes. A logística só fica eficiente na medida em que contar com cargas nos dois sentidos.

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Engarrafamento de caminões rumo ao Porto de Santos / Navio sendo carregado com gãos de soja

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Up Grade Nas Relações Sino-Brasileiras

25 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Tudo indica que existem oportunidades para uma substancial elevação do nível de intercâmbio do Brasil com a China, deixando o Brasil de ser um mero fornecedor de minério de ferro, soja, petróleo, celulose e açúcar, e a China exportadora de uma ampla gama de produtos industrializados. A coluna de Sergio Leo no jornal Valor Econômico cita com moderação a lista de algumas das promessas e problemas, com base na privilegiada entrevista concedida por Xi Jinping à Claudia Safatle do mesmo jornal na companhia de somente outros quatro veículos. Como na próxima reunião do BRICS na África do Sul, quando Xi Jinping deverá ser a estrela de destaque, encontrando-se com a Dilma Rousseff.

Os que acompanham a evolução das relações bilaterais entre os dois países, ainda que seu volume e valor tenham crescido nos últimos anos, mais pelo acelerado crescimento da economia chinesa, notam as grandes lacunas existentes. Basicamente, os brasileiros não conhecem a complexa e gigantesca China com longa história, cultura e extensão geográfica predominantemente na região temperada. Como os chineses desconhecem o igualmente complexo e continental Brasil, também emergente, mas muito jovem historicamente, com uma forte miscigenação não só étnica, cultural, como de tecnologias e investimentos estrangeiros, ocupando uma região tropical.

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Longo Artigo Sobre o Alibaba da China no The Economist

25 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , , ,

Sempre é difícil analisar pelos critérios vigentes no Ocidente o que acontece na China, mas a revista The Economist lança mão da opinião de analistas de instituições financeiras internacionais para tentar entender o que acontece com a Alibaba que supera amplamente a Amazon e a eBay no volume do chamado e-commerce, conseguindo a rentabilidade que a Amazon, com mais tradição internacional não consegue. O longo artigo começa descrevendo o que acontecia no início das operações desta organização chinesa, quando ainda contava somente com uma dúzia de funcionários, e hoje está com 24 mil, a partir de sua sede em Hangzhou. O artigo foi elaborado naquela cidade e em Hong Kong, que ajudou a dar um expressivo saldo nas operações desta empresa.

A Alibaba domina a venda no varejo na China, que passou também no mesmo período recente por um crescimento impressionante, que se tornará brevemente no maior mercado mundial de e-commerce que utiliza todos os meios atuais de relacionamento eletrônicos disponíveis. Para a sua compreensão, pode-se acrescentar que os chineses sempre foram bons comerciantes deste da época histórica da Rota da Seda, não podendo se subestimar a capacidade deles nestas atividades, como muitos ainda fazem no Ocidente. Também parece razoável admitir-se que o país tem dimensões continentais, e até recentemente os meios de transporte em todo o país eram deficientes. A infraestrutura de comunicação teve expansão recente na China, e os celulares ocuparam espaços que em outros países começaram pela telefonia fixa. A generalização dos meios eletrônicos de comunicação foi rápida, propiciando um terreno fértil para o e-commerce, até pelas limitações físicas do atendimento de grandes massas de novos consumidores no país, havendo uma efervescência do comércio varejista, como poucas vezes se observou no mundo, complementada pela demanda externa.

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Novos Produtos Para a Alimentação Saudável

24 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, Notícias, Saúde, webtown | Tags: , , ,

A atividade gastronômica está ativa em todo o mundo, e novos produtos para uma alimentação saudável entram constantemente em moda, inclusive entre chefs de elevada reputação. Todos os consumidores se mostram preocupados com produtos que permitam evitar problemas, notadamente para os que vão avançando em idade, quando as questões de saúde se tornam mais agudas. Problemas de pressão alta, boa digestão, redução do colesterol e triglicérides, diminuição do peso, incidência de câncer, diabetes, entre muitos outros aspectos, passam a fazer parte do cotidiano, e vão se descobrindo qualidades dos produtos cujo consumo tinham sido abandonado.

Um artigo publicado por Tânia Nogueira na revista Veja desta semana informa que o freekeh que vinha sendo utilizado pelos árabes desde a antiguidade voltou a ter um prestígio, inclusive entre renomados chefs de metrópoles tradicionais em gastronomia como Nova Iorque. A chef do restaurante Arábia de São Paulo, de origem libanesa, informa que este cereal tem um aroma levemente defumado, podendo ser utilizado de diversas formas, lembrando a sua infância no Líbano.

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Primavera das Artes no Japão com Economia e Política

24 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Cultura, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Uma panorâmica visão da explosão cultural que está acontecendo em termos de arte neste início da primavera japonesa foi dada pelo artigo de Edan Corkill publicado no The Japan Times. Conseguiu-se coordenar um conjunto raro de eventos para o mesmo período, que, se de um lado acabou prejudicado pelo atual clima político relacionado com as disputas com a China e a Coreia do Sul, está sendo favorecido pela reversão positiva no quadro econômico japonês, segundo o autor. A Feira de Arte de Tóquio, G-Tokyo, Noite de Arte de Roppongi, Mercedes Benz Fashion Week e a Feira Internacional de Anime de Tokyo provocam uma verdadeira Virada Cultural de grande extensão e variedade, proporcionando o clima da mudança de estação do ano, que tem um efeito renovador sobre todas as populações das regiões de clima temperado. Superou-se o longo tempo invernal, inclusive nas artes que refletem o espírito de todo o povo, com forte cunho cultural.

A florada das cerejeiras por si só já provoca uma mudança total do clima psicológico no Japão. A data da Feira de Arte de Tóquio foi mudada de outono para a primavera para coincidir com os demais eventos, o que provoca uma forte sinergia na sensibilidade artística. A Feira realiza-se em Yurakucho, no centro de Tóquio totalmente renovado arquitetonicamente, acontecimento sem paralelo no mundo. Mas os eventos se estendem até Roppongi, o bairro mais boêmio da capital japonesa.

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Art Fair Tokyo brings a splash of color to the city with works from galleries in Japan and across the world : Mika Ninagawa’s ‘Yosuke Kubozuka’ (left, 2011) and Aran Yasuoka’s ‘Karajishi’ (2012) | © MIKA NINAGAWA, COURTESY OF TOMIO KOYAMA GALLERY; GALLERY KUNIMATSU

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Continuam Sacrificando a Sustentabilidade

24 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Mesmo aqueles que não são conservacionistas radicais ficam assustados com a acelerada continuidade dos danos ao meio ambiente praticado em nome da necessidade do desenvolvimento ou outras dificuldades como dos seus controles e punições. Os Estados Unidos e a China continuam apontados como os principais poluidores, além de outros fatos que sacrificam a sustentabilidade, apesar dos discursos oficiais pelas suas reduções. Os asiáticos figuram entre os que mais fazem estragos aos animais e plantas que se encontram com risco de extinção.

Um dos casos alarmantes é a exploração do gás do xisto que se tornou a base da política para os Estados Unidos atingirem a sua independência energética e conseguirem a ativação de sua economia como perseguida pelo governo Barack Obama. O site do Bloomberg publica um artigo de Mark Dragem informando que o atual indicado para a Secretaria de Energia, Ernest Moniz, que deverá se examinado pelo Senado no dia 9 de abril próximo, está em situação desconfortável, mas deve ser aprovado. Ele que é atualmente chefe do Instituto de Energia do Massachusetts Institute of Technology – MIT. Esta organização publicou um relatório de 2011 afirmando que os riscos ambientais desta exploração “são desafiantes, mas gerenciável”. Descobriu-se que o relatório foi escrito por representantes da indústria de petróleo e gás daquele país, que possuem interesses profundos nesta discutível posição, que deveria ser independente.

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Ernest Moniz

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CFR Convoca Simpósio Segurança Ambiental

23 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

Uma das mais importantes organizações dos Estados Unidos, a poderosa think tank CFR – Council on Foreign Relations juntou-se à CI – Conservation International, uma das mais relevantes no mundo para a sustentabilidade para promover um Simpósio conjunto sobre “Recursos globais, a economia dos EUA e a segurança nacional”, consagrando que a segurança ambiental tornou-se a preocupação fundamental (mainstream) dos Estados Unidos. O evento reuniu a nata dos responsáveis pela inteligência do país, economistas de desenvolvimento, especialistas em defesa, biólogos da conservação e executivos de empresas para discutirem a rápida degradação dos recursos naturais do globo e suas terríveis implicações para a estabilidade e a prosperidade à longo prazo.

As discussões provocativas foram além do aquecimento global para avaliar as implicações do desmatamento e desertificação, o colapso da pesca, a destruição dos meios ambientes e a escassez de água. A CFR é conhecida pelas suas preocupações com temas como a paz no Oriente Médio, proliferação do poder nuclear e o aumento do poderio chinês, mostra que a sustentabilidade tornou-se a preocupação fundamental dos responsáveis pela política externa dos Estados Unidos.

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Desvalorização do Câmbio e Seus Efeitos Sobre a Inflação

23 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Discutindo a chamada guerra cambial que vem ocorrendo no mundo, a uma possível desvalorização mais substancial no Brasil para estimular suas exportações com uma economista, ela me recomendou o recente e substancial estudo efetuado pela Veridiana de Andrade Nogueira em conjunto com Rogério Mori e Emerson Fernandes Marçal, todos da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas. O trabalho parece cuidadoso academicamente, tendo como o título “Transmissão da variação cambial para as taxas de inflação no Brasil: estimação do pass-through através de modelos de vetores autoregressivos estruturais com correção de erros”, utilizando uma ampla bibliografia, principalmente o trabalho de Belaisch, A. “Exchange rate pass-through in Brazil”, FMI, Working Papers, nº 141, 2003. Com sofisticadas técnicas de econometrias, procura estudar os dados de junho de 1999, quando foi adotada a política de meta inflacionária, a setembro de 2011, eliminando eventuais efeitos que podem provocar distorções, com alguns usos de proxis e dammies quando não se dispõe de dados diretos da realidade.

Como consta do seu resumo, “os resultados reforçam a avaliação de que houve amadurecimento da política monetária nos últimos anos, concomitantemente a uma melhora no ambiente macroeconômico. Na comparação dos nossos resultados com estudos anteriores, encontramos significativa redução no pass-through da taxa de câmbio para os índices de inflação”. Da discussão verbal com economistas, resultou a conclusão que os resultados das manipulações da política cambial proporcionam efeitos limitados, pois eles dependem de um amplo conjunto de medidas que estão inter-relacionados na política econômica, inclusive os fatores psicológicos que influem nas formações das expectativas dos agentes econômicos, proporcionando-lhes problemas de confiança nas ações governamentais como o que acontecerá no futuro na economia mundial.

Vamos tentar retirar lições mais pedestres destes estudos acadêmicos numa linguagem que seja acessível para os leigos. Eu tinha a impressão que as autoridades monetárias brasileiras resistiam uma maior desvalorização cambial como está sendo provocada em muitos países para ativar suas economias, diante da restrição dos seus efeitos sobre a inflação, que se mostram baixos pelos estudos mencionados. Elas poderiam ampliar as exportações brasileiras, restringir as importações e reduzir o déficit das contas de turismo, aqueles itens que parecem mais substanciais. Como consequência, teríamos uma competitividade maior, o que depende de muitos outros fatores, como as deficiências de infraestrutura, elevação dos custos dos recursos humanos no Brasil, custos de energia como o gás, impostos elevados e pouco claros etc, além da confiança adequada dos empresários nas autoridades brasileiras que depende muito da estabilidade das regras e uma gestão eficiente, não somente dos planos anunciados.

Os estudos acima mencionados mostram que tais temores inflacionários seriam menores que os determinados pelos preços dos produtos importados, dos tradebles (aqueles que dependem dos preços dos produtos exportáveis) e suas participações no PIB brasileiro, havendo que acrescentar as contas relacionadas com os serviços como os turismos.

No período estudado, informa-se que o câmbio serviu como uma âncora para ajuda o Plano Real conseguir maior estabilidade inflacionária. E realmente ele desempenhou este papel, mas também acabou provocando um forte desestímulo para a ampliação do esforço de exportação, que ficou disfarçado por um longo período de forte expansão da economia mundial e dos preços dos produtos exportados, principalmente commodities como os minérios.

A recente pressão inflacionária, tudo indica, é passageira, mas deve-se constatar que as empresas procuram utilizam as desvalorizações cambiais para ajustarem suas margens mesmo sobre os itens que não sofrem seus impactos. Mas, se não existe uma forte demanda interna, a tendência é eles proporcionarem somente um pico, e o relevante no processo inflacionário são as altas persistentes de aumentos de preços. Deste ponto de vista, as indexações que ainda existem em elevado número na economia brasileira acabam tendo efeitos deletérios e o papel da política monetária passa a ser mais relevante, mas com efeitos colaterais.

Estas e outras discussões acabam mostrando que a política econômica acaba sendo muito mais uma arte para alcançar os seus objetivos, onde fatores econômicos e outros, como os políticos, psicológicos, antropológicos, sociológicos também tendo a sua parcela de participação, inclusive limitações dos recursos humanos para execução de importantes programas.

Se tudo isto fica mais complicado dentro de uma conjuntura de fortes conotações eleitorais, com muitas incertezas pairando em todo o mundo, e não seriam somente as desvalorizações cambiais que estão sendo provocadas pelas chamadas “easing monetary policy” que proporcionariam a tão desejada competitividade da economia brasileira.

O desejável seria que tudo estivesse interligado, no mínimo esquematicamente, dentro de um plano razoável para que não se fique com a impressão de medidas pontuais para resolver problemas que se tornam mais agudos, e que conjunto não apresente problemas de outros agravamentos, como o aumento do déficit fiscal ou elevações substanciais da dívida pública, que acabam anulando tentativas como a da redução de juros.

É preciso entender também que as imperfeições não existem somente no setor público, mas o sistema bancário internacional resiste ao aumento de regulamentações que evitem os exageros dos fluxos financeiros especulativos, que provocam flutuações e instabilidades exageradas, que em nada contribuem para o setor real da economia.


The Economist Escreve Sobre Aécio Neves e a Sucessão

22 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, Política, webtown | Tags: , , ,

A sucessão federal do Brasil está tomando espaço na imprensa internacional. A prestigiosa The Economist na sua edição da próxima semana enfoca a performance de Aécio Neves em Minas Gerais, mas admite que ainda não conseguiu conquistar o Brasil com sua fórmula aplicada como governador. O artigo informa que ele conseguiu enxugar a máquina estadual, ao mesmo tempo em que o Estado de Minas Gerais conseguiu resultados mais expressivos que o Brasil como um todo, emplacando seu auxiliar Antonio Anastasia como seu sucessor no governo estadual de forma expressiva, tornando-se senador do seu Estado.

Candidato pela oposição, o Partido da Social Democracia Brasileira procura concorrer com a candidata à reeleição, presidente Dilma Roussef, ainda que ele tenha como outros pré-candidatos Eduardo Campos, governador de Pernambuco, e Marina Silva, que tenta se viabilizar com um novo partido, tendo obtido 20 milhões de votos na última eleição para a Presidência da República.

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Aécio Neves foi indicado como candidato à Presidência pelo ex-presidente Fernando Henrique

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Investimentos Estrangeiros no Brasil e a Atual Crise

22 de março de 2013
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

Uma extensa matéria da jornalista Ana Fernandes publicada no Valor Econômico dá uma noção dos efeitos da atual crise nos projetos asiáticos relacionados com o Brasil. Indústrias chinesas voltadas à construção civil pesada como a Sany e a XCMG dão sinais ou já tomaram a decisão de adiar os seus inícios de produção no Brasil afetados pelas quedas de vendas no mundo como no Brasil. O mesmo parece acontecer com as coreanas Hyundai Heavy Industries que está associada à brasileira BMC – Brasil Máquinas de Construção e a Doosan, também produtora de equipamentos para a construção civil.

A Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos como a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração apontam queda de 3% das vendas no Brasil em 2012, o que pode ter contribuído para a decisão daqueles grupos asiáticos, que iniciaram seus investimentos num mercado que já encontravam outras empresas já consolidadas, principalmente grandes multinacionais.

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David Cui  presi8dente da Sany Brasil

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