Tentando aproximar a Ásia da América do Sul e vice-versa

Patentes e Investimentos Estrangeiros em São Paulo

15 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia | Tags: , , | 2 Comentários »

O governo brasileiro vem dando uma importância capital para a necessidade do aperfeiçoamento tecnológico, e a concessão de patentes no Brasil e sua obtenção nos Estados Unidos são fundamentais. No entanto, pela falta de pessoal especializado para exame destas novas tecnologias, estes processos têm demorado, em média de 7 a 8 anos, constituindo numa barreira que necessita ser superada. A Folha de S.Paulo publica um artigo de autoria de Sabine Righetti sobre este assunto de máxima importância.

Ao mesmo tempo, nos novos investimentos que estão sendo feitos no Estado de São Paulo, 75% dos efetuados desde 2008 são de origem asiática, segundo outro artigo publicado na Folha de S.Paulo, de autoria de Claudia Rolli. Tudo isto mostra que o Brasil poderia estar acelerando o seu desenvolvimento, mas existem obstáculos a serem superados, que já merecem as atenções das autoridades, mas ainda estão exageradamente lentos no seu processamento, não se efetuando com a eficiência que seria desejável.

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O governo brasileiro vem dando importância para os investimentos feitos pelos estrangeiros, mas isto só tem sentido na medida em que trazem inovações tecnológicas. A China, por exemplo, exige que todas estas tecnologias sejam patenteadas naquele país. O acúmulo destes conhecimentos acaba induzindo outros a perseguirem aperfeiçoamentos, promovendo um aumento de eficiência em toda a economia.

No mundo atual, os asiáticos vêm se destacando no desenvolvimento de novas tecnologias, ainda que os Estados Unidos mantenham a liderança na geração das mesmas. As pesquisas acabam aproveitando os materiais disponíveis nos países hospedeiros, que sempre apresentam diferenças com os existentes nos países de origem.

No caso brasileiro, a ampla disponibilidade de recursos naturais, principalmente da biodiversidade mais rica do universo, ainda exige pesquisas adicionais para o seu melhor aproveitamento, que se encontra nos estágios iniciais. Sempre é possível encontrar produtos e processos que podem ser patenteados, concedendo remunerações para estas propriedades intelectuais.

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O ritmo de desenvolvimento tecnológico em todo mundo acelerou-se, tanto na microeletrônica como em todos os novos materiais que estão sendo empregados em atividades pioneiras. No caso brasileiro, o pré-sal vai exigir novas tecnologias como as que estão sendo desenvolvidas pelas empresas brasileiras e estrangeiras, diante dos desafios que se apresentam e são de elevadas complexidades. Estes conhecimentos patenteados poderão ser aproveitados em outras áreas, como na exploração das terras raras que foram descobertas nas profundezas do Pacífico.

Muitas das condições que são encontradas na Amazônia, por exemplo, também podem ser aplicadas no Sudeste Asiático ou na África, que começa a despertar para o desenvolvimento. A Embrapa foi pioneira nestas tecnologias voltadas para as explorações agropecuárias e muitos produtos que eram conhecidos como de regiões temperadas foram adaptadas para as tropicais, fornecendo produtos da mais alta qualidade, diante do volume de insolação que muitas plantas e frutas recebem no Brasil.

Temos carência de profissionais experientes nestas pesquisas, como muitos brasileiros que foram estudar no exterior poderão voltar para o Brasil, como aconteceu com os chineses. Eles estarão colaborando não só com a terra onde nasceram como dando contribuições para toda a humanidade para resolver seus problemas de desenvolvimento sustentável, com profundo respeito ao meio ambiente.


Perigosa Inversão em Todo o Mundo

15 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , | 4 Comentários »

imagemKazuNo passado, eram as economias chamadas desenvolvidas, como a dos Estados Unidos e da Europa, principalmente e credoras, que pressionavam os menos desenvolvidos a adotarem políticas fiscais e monetárias responsáveis para continuar financiando as suas dívidas externas, entre elas muitas latino-americanas e asiáticas. O artigo publicado pela Folha de S.Paulo expressa o drama de Barack Obama que não consegue do seu Congresso aumento do nível de endividamento já elevadíssimo, correndo o risco de não poder pagar os seus compromissos. E entre os credores que estão preocupados destacam-se a China, o Japão, o Brasil, o Taiwan e a Rússia, os maiores pela ordem.

A China veio ajudando os Estados Unidos, mas já mandou o recado que os norte-americanos devem se preocupar com a preservação dos credores, pois é o mais destacado. Um default norte-americano, ou seja, situação em que eles não podem pagar os seus compromissos, não é imaginável, pois suas consequências mundiais seriam calamitosas. As empresas chamadas de rating, que classificam os riscos, já deram sinais de que os Estados Unidos podem chegar a este ponto.

O quadro internacional ficou muito complicado, pois muitos países europeus também enfrentam dificuldades de financiar suas dívidas públicas, e precisam do suporte do Banco Central Europeu, que já não conta com os recursos necessários para ajudar a Itália. Como os bancos europeus privados, como os da Alemanha, são os grandes credores, a continuidade desta situação crítica corre o risco de comprometer todo o sistema financeiro internacional, como na crise de 2008, paralisando a economia mundial.

Neste quadro de grande complexidade, os europeus e norte-americanos insistem em se manter no comando de instituições como o FMI, que também não conta com recursos suficientes para dar uma solução adequada para as dívidas destes países. A solução, como a que vem sendo adotada pela Itália, exige um grande plano de austeridade, inclusive com o congelamento das pensões e aposentadorias de uma população que ficou mais idosa, cuja manutenção exige recursos gigantescos.

O Japão também é um país que conta com uma dívida pública astronômica, ainda que financiada internamente. Todos os países que estão com suas populações envelhecendo, e são muitos, tendem a enfrentar problemas semelhantes. Os gastos irresponsáveis com guerras, como do Iraque e Afeganistão, já não permitem que os Estados Unidos partilhem do ataque à Líbia, havendo outros semelhantes no mundo árabe, como a Síria. E nem pode cuidar da segurança asiática.

Mesmo desejando manter o otimismo, as grandes economias dinâmicas emergentes, como a China, a Índia e o próprio Brasil, não contam com condições para sustentar as dificuldades internacionais, pois já suportam os pesados encargos para continuar melhorando o nível de bem-estar de suas populações que estão no limite da pobreza absoluta.

Todas as medidas de austeridade que terão que ser tomadas pelos diversos países não permitem antever um crescimento razoável para a economia mundial. Muito esforço terá que ser feito por todos, mostrando que o longo período de prosperidade internacional já é coisa do passado, e todos terão que labutar pelo desenvolvimento tecnológico que permita um nível razoável de bem-estar, com o consumo de produtos básicos e modestos. Já não é época de grandes festas…


A Difícil Arte da Política Econômica

15 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais | Tags: , , ,

Sempre que se aproxima a reunião do Copom do Banco Central do Brasil, que decide o valor do juro básico da economia brasileira representado pela Selic, os economistas locais manifestam suas opiniões que são refletidas pela imprensa especializada, onde o Valor Econômico se destaca. A FGV – Fundação Getúlio Vargas, numa entrevista de Régis Bonelli, expressa a opinião que a economia brasileira ainda está aquecida, o que leva a posição de continuidade do endurecimento na política monetária. Numa pesquisa feita pelo jornal com 35 economistas, 25 esperam que a Selic vá além de julho, prevendo uma alta até o final do ano, muitos expressando as preocupações com a inflação de 2012.

Apesar dos economistas formados nas gerações anteriores se preocuparem mais com a “política econômica” como uma arte, e não como uma ciência exata que mecanicamente permite antecipar o que vai acontecer com a inflação como parece predominar entre os mais jovens, que sempre estão baseados em dados do passado, há dificuldades para que transmitir que existem muitos outros fatores que costumam ser subestimados, principalmente com os relacionados com o sistema financeiro, que sempre tendem a elevar os juros como medida restritiva para combate à inflação.

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Um Olhar Sobre a Aquicultura de Kesennuma

15 de julho de 2011
Por: Naomi Doy | Seção: Depoimentos, webtown | Tags: , , , ,

Bretagne, no litoral noroeste da França, é banhada pelo Atlântico e pela forte maré resultante do encontro das águas quentes do Gulf Stream (Golfo do México) com as correntes geladas vindas do Pólo Norte. Esta configuração é muito semelhante à costa nordeste da Ilha de Honshu, Japão, no Pacífico: recortada por escarpas cheias de reentrâncias e por dezenas de baías que escondem outras pequenas baías repletas de ancoradouros e portos pesqueiros. É aonde as águas da corrente Kuro-shio (“corrente negra”, quente, vinda das Filipinas) se encontram com as da corrente Oya-shio, gelada, que desce do Pólo Norte pelas Ilhas Kurilas e costa leste de Hokkaido. Com a forte maré que provocam, estas correntes formam uma mistura de águas propícias à multiplicação saudável de peixes, moluscos, crustáceos e algas marinhas.

Conhecida como uma das áreas de excelência da pesca e aquicultura no mundo, a região é considerada também “conservatório mundial natural da ostra”. 80% das matrizes de ostra que alimentam o Japão vinham de Sanriku, como é conhecida essa área da península de Oshika. Quando algum país sofre epizootia (epidemia que devasta a fauna de um lugar) de ostras e mariscos em geral, recorria-se a esta região do Japão para repovoar a criação. O tsunami de 11 de março destruiu a maioria das 263 cidades pesqueiras ao longo desse fértil litoral, nas províncias de Fukushima, Miyagi e Iwate. Duas placas tectônicas se encontram também, próximas, sob o mar de Sanriku.

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Shigeru Hatakeyama e o mapa de Honshu e região de Kesennuma, Miyagi

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Baía de Kesennuma antes e depois do tsunami.

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Notícias Recentes do Japão

14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Todos os estrangeiros que visitam o Japão ficam impressionados como os japoneses, principalmente os jovens, utilizam aparelhos eletrônicos de todos os tipos, inclusive dentro dos metrôs. Eles, que evitam encarar as demais pessoas por considerarem uma invasão de privaticidade, acabam lendo livros, jornais ou utilizando equipamentos eletrônicos, como os jogos. Agora o site Daily Yomiuri Online informa que os e-books estão se tornando populares neste verão do Japão.

Existem 150 exibidores na 16ª e-Book Expo Tokyo, quase o dobro dos que participaram do evento no ano passado. Panasonic, Rakuten, Fujitsu, Toshiba, Sony, todos procuram colocar os seus produtos, contando com entendimentos com editoras como a Kodansha, Shinchosha e Gakken, entre outras.

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A China Continua Crescendo Puxada Pela Indústria

14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Economia, Editoriais, webtown | Tags: , , ,

Todos esperavam uma desaceleração da economia chinesa diante dos problemas inflacionários que enfrenta como o resto do mundo. No entanto, segundo artigo publicado por Jamil Anderlini, do Financial Times, republicado no Valor Econômico de hoje, no segundo trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, o PIB chinês cresceu solidamente em 9,5%. Muitos temiam um pouso turbulento daquela economia, diante das medidas restritivas de crédito que vêm sendo adotadas pelas autoridades chinesas, depois que a inflação chegou a 6,4% em junho último, tendo o Banco Central daquele país elevado os juros pela quinta vez.

O crescimento anual da economia no primeiro trimestre do ano tinha sido de 9,7%, e o do segundo trimestre foi puxado pela indústria que apresentou em junho 15,1% quando tinha sido de 13,3% em maio. O preço dos alimentos, considerado crucial pelas autoridades chinesas, apresentou um crescimento anual de 14,4% em junho, mas acredita-se que a inflação tenderá a se acomodar. As autoridades chinesas entendem que o combate à inflação é prioritário, pois pode provocar uma insatisfação perigosa dos seus trabalhadores.

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Imprensa Chinesa Também no Brasil

14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias | Tags: , , , | 2 Comentários »

Marli Olmos, a competente jornalista do Valor Econômico, foi convidada junto com outros repórteres de países latino-americanos a visitarem a China pelo governo daquele país, e está publicando uma série de artigos de suma importância para se conhecer aspectos pouco difundidos, mas que interessam a todos. Hoje, ela publica um artigo sobre a imprensa chinesa, principalmente a TV daquele país que se prepara para estabelecer a sua base em São Paulo para América Latina.

Como é do conhecimento daqueles que acompanham as notícias chinesas, uma novela brasileira, “A Escrava Isaura”, fez um grande sucesso na China, quando o país ainda não estava muito aberto para o exterior. Luciana Santos, que estrelou a novela, tornou-se uma das brasileiras mais conhecidas naquele país, pois como o governo chinês tinha proibido novas importações de novelas, naquela época, ficou-se repetindo esta por todo o país, e por muito tempo. E a atriz aproveitou para até difamar o Brasil, afirmando que a escravidão ainda existia no país, nos moldes retratados na novela, numa das visitas que ela efetuou na China, obtendo grande admiração.

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Eventos Estimulando Inovações Gastronômicas Brasileiras

14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Gastronomia, webtown | Tags: , ,

O Brasil vem atraindo as atenções internacionais por variados motivos, além dos econômicos e políticos. Muitos renomados chefs da gastronomia internacional ficam maravilhados com a biodiversidade com que se conta no país, fornecendo novos materiais que vão sendo incorporados nas melhores cozinhas do mundo, que também passa por um processo de globalização.

Anuncia-se que, entre os próximos dias 28 a 31 de julho, em São Paulo, serão realizados muitos workshops com consagrados chefs brasileiros mostrando a ampla diversidade de produtos brasileiros, até os pouco conhecidos no país, além dos provenientes das diversas regiões brasileiras, que ganham novos usos. O evento leva o nome de Paladar Cozinha do Brasil, e deverá atrair um grande público, além dos profissionais do setor.

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Foto: Tadeu Brunelli
ATENÇÃO: Toda foto deve ser publicada com o crédito do autor, de acordo com a Lei Nº 9.610 de 19/02/1998.

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Reciclagem de Materiais e Uso de Não Poluentes

14 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , ,

Quando vivi em meados dos anos oitenta do século passado no Japão, uma das primeiras instruções que recebemos da proprietária do imóvel que aluguei foi sobre o lixo. Havia que se separar pelos diversos tipos de materiais recicláveis como os papéis, vidros, latas e os orgânicos, que eram poucos quando comparados com os do Brasil. Hoje, está se generalizando também em países como o Brasil as separações destes lixos de forma a contribuir com o meio ambiente, utilizado de materiais que demandam recursos naturais, como as árvores das florestas.

A resistência para que estas medidas sejam mais amplas sofrem restrições culturais. Um exemplo expressivo é o exagero do uso dos chamados “waribashi” (hashi – palitos para usados para comer, descartáveis) de madeiras, que diariamente consomem o equivalente a florestas no Japão, quando deveria se disseminar o uso de hashis de plásticos e outros materiais reutilizáveis, como fazem os chineses.

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Reportagens Sobre o Brasil na Imprensa Internacional

13 de julho de 2011
Por: Paulo Yokota | Seção: Editoriais, Notícias, webtown | Tags: , , ,

De longe, a China é o país mais noticiado na imprensa internacional, mas o Brasil também desperta muito interesse, com uma ponta de ironia nos jornais ingleses, como o Financial Times, como num longo artigo escrito por Joe Leahy ontem. Já começa alertando que um programa econômico que se beneficiou do boom mundial das commodities corre o risco de ser colocado fora da atual corrente. Mas rende-se à realidade que o governo Lula da Silva promoveu o desenvolvimento com uma melhoria da distribuição de renda, ainda que atribua a maior contribuição aos fatos como Bolsa Família. Ele toma o caso da pequena cidade de Lauro de Freitas, na proximidade de Salvador, na Bahia, como indicador do que estão chamando de “Lulismo”, que combina uma marca de economia do bem-estar social, aumentos generosos de salários e crédito fácil, que começa a ser adotado também em outros países sul-americanos.

Mas o artigo admite que de 2003 até hoje cerca de 49 milhões de brasileiros ascenderam para a classe média ou até à classe média alta, segundo a Fundação Getúlio Vargas. A renda familiar da chamada classe D e E aumentou 1,8% ao ano desde que Lula da Silva assumiu o poder, e o número desta população declinou de 96 milhões para 64 milhões, ao contrário da China onde a renda familiar cresceu menos 2% ao ano do que o PIB daquele país. O Brasil aumentou seus shoppings centers, causando inveja aos europeus que amargam dias difíceis.

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